Ciência e Tecnologia

7 maiores descobertas científicas de 2016

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2016 foi um ano bem agitado em praticamente todos os campos e o mundo das descobertas científicas não foi exceção. A ciência viu incríveis avanços ao longo do ano, permitindo revolucionar estudos.

Desde as descobertas dos campos gravitacionais até o encontro de um planeta semelhante à Terra a poucos anos luz de distância. Ao longo do ano, a ciência viu novas informações revolucionárias que vão ajudar a desvendar novos horizontes em 2017 e nos anos seguintes.

Conheça alguns dos fatos científicos que abalou o mundo da ciência em 2016.

1 – Ondas gravitacionais

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Cientistas do Laser Interferometer Gravitational Wave Observatory (LIGO) conseguiram provar neste ano a existência das ondas gravitacionais por duas vezes. A descoberta aconteceu pela primeira vez em setembro de 2015, mas só foi anunciada oficialmente em fevereiro. Mais tarde, em junho, as ondas foram detectadas novamente, cem anos depois que Albert Einstein teorizou o conceito, em 1916.

2 – Proxima B

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O planeta Proxima B foi descoberto dentro de uma zona habitável num sistema próximo ao nosso Sistema Solar, ao redor da estrela Proxima Centauri. A cerca de 4,3 anos luz de distância, o planeta orbita a estrela mais próxima da Terra, Proxima Centauri. O planeta rochoso pode estar coberto de oceanos e pode ser habitável. Em 2018, o telescópio espacial James Webb irá registrar as primeiras informações sobre a atmosfera de Proxima B, caso ela exista, o que vai ajudar a compreender melhor o novo planeta.

3 – Zika

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O zika vírus já havia sido identificado pela primeira fez em Uganda, em 1947, mas em 2016 afetou todo o mundo em uma epidemia internacional que se iniciou na América Latina. Enquanto a maioria dos adultos contaminados apresentou poucos ou nenhuma sintoma, o vírus gerou preocupação por conta de uma rara condição que afetava recém-nascidos, a microcefalia. Atualmente, a condição de ameaça internacional do vírus já foi cancelada.

4 – Técnica Crispr

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A técnica de edição de DNA conhecida como Crispr já era considerada um dos um dos maiores avanços científicos recentes. Em 2015, sua popularidade aumentou no mundo científico e em 2016 foi possível modificar embriões humanos. A técnica permite curar doenças e foi utilizada por chineses pela primeira vez para tratar um paciente vítima de uma forma agressiva de câncer no pulmão. Células imunes foram retiradas do sangue do paciente e alteradas para eliminar a doença. Independente do resultado, a utilização da técnica já começa a escrever um novo capítulo na medicina.

5 – Planeta 9

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Por mais de uma década, astrônomos tentaram encontrar um nono planeta na imensidão gelada dos sistema solar. Em 2016, os astrônomos Konstantin Batygin e Mike Brown conseguiram evidências que o planeta pode ser real. Maior que Netuno e extremamente gelado, o Planeta 9 parece estar orbitando o Sol em um caminho elíptico numa distância de 100 a mais de 1.000 unidades astronômicas. Ainda não existem confirmações por evidência fotográfica, mas a equipe está otimista de que em alguns anos a prova possa ser obtida.

6 – Pedras de emissões de carbono

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Com as emissões de carbono subindo e a ameaça do aquecimento global nos rondando, cientistas estão buscando formas de retirar o carbono do ar. O conceito viu um grande avanço em 2016, quando pesquisadores da Universidade de Southhampton dissolveram carbono da atmosfera em água e selaram num poço subterrâneo na Islândia. Com o passar de dois anos, o carbono reagiu como minerais e cristalizou em forma sólida. O método só deve funcionar em algumas regiões com geologia e química similar à região da Islândia, mas já significa um desenvolvimento na pesquisa.

7 – Vertebrado mais antigo da Terra

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O segredo para a vida longa pode ter vindo de uma descoberta da Groenlândia, onde tubarões que podem viver a até 400 anos, de acordo com um estudo publicado neste ano na revista Science. Testes de carbono analisaram 28 tubarões fêmeas e descobriram o vertebrado com vinda mais longa no planeta, com criaturas com idade entre 272 e 512 anos. Os animais atingem a longevidade por ter um metabolismo extremamente lento, resultando num crescimento lento.

Essas foram só algumas das descobertas que revolucionaram a ciência em 2016. Quais avanços será que podemos aguardar em 2017? E qual desses mais te surpreendeu neste ano?

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