Viver um relacionamento amoroso é estar em constante troca, seja de olhares, ou de sentimentos. Muita gente passa um bom tempo na solteirice, sonhando com o grande amor da sua vida. Mas quando encontra, se esquece que a outra pessoa é repleta de defeitos. Esse é o grande detalhe que destrói muitos relacionamentos. A mania de querer encontrar alguém livre de falhas, já é um grande erro próprio.
Acredite, o amor pode ser encontrado nas pequenas coisas, e também nas mais simples. Esse é um tópico que gera bastante interesse entre os cientistas. Eles sempre querem saber como as relações podem afetar a vida das pessoas, se existe uma fórmula para que uma relação dê certo, ou qualquer coisa que envolva relacionamentos. O fato é que eles afetam sim nossas vidas. Mostramos aqui, algumas dessas formas que são afetadas.
1 – Ganho de peso
É um senso comum, que as pessoas, quando estão em um relacionamento, engordam. E segundo um estudo, o ganho de peso vem à medida que elas se estabelecem emocionalmente. E a perda de peso vem quando o casamento termina.
Mas existem também casos opostos, como diz a psicóloga Maryann Troiani. “Um casal feliz pode motivar um ao outro a se manter saudável. Eles vão para a academia juntos, estabelecem metas e se sentem responsáveis um pelo outro”.
2 – Estresse
Isso pode parecer surpresa para muitos. Mas aqueles, que têm uma intimidade física regular, tem o nível de estresse reduzido e o bem-estar aumentado. De acordo com um estudo de 2009, publicado no Journal of Sexual Medicine, as pessoas que tinham relações sexuais frequentemente eram mais saudáveis mentalmente. E tinham uma satisfação maior em relação a tudo na vida, em geral.
Mas não somente as relações sexuais proporcionavam essas mudanças. O comportamento do parceiro, fora do quarto, pode também influenciar nos níveis de estresse. Coisas como problemas com dinheiro, discutir quem fará determinada tarefa doméstica, e discordância na hora de criar os filhos, são coisas que podem aumentar os níveis de estresse.
3 – Hormônios
De acordo com um estudo, feito pela Universidade da Carolina do Norte, em 2004 com 38 casais, eles viram que, tanto homens quanto mulheres, tinham níveis mais altos de ocitocina, que é um hormônio que alivia o estresse e melhora o humor, depois que eles se abraçavam.
As mulheres tinham uma pressão arterial mais baixa depois do abraço. E também níveis mais baixos do hormônio do estresse, o cortisol.
4 – Sono
Se você tem problemas de sono, Troiani diz que, dormir ao lado de quem se ama e confia, pode ajudar a pessoa a relaxar de forma completa. Mas é claro que a exceção é quando a pessoa, que dorme ao seu lado, te incomoda com roncos, ou se fosse fica virando muito a noite toda.
Os relacionamentos também afetam o sono de outras maneiras. De acordo com pesquisas, insegurança ou conflito no relacionamento está associado a um sono pior.
5 – Ansiedade
Dificuldades no relacionamento podem contribuir para um quadro de ansiedade total. Muitas foram as pesquisas, que viram a ligação entre os problemas em um relacionamento e o risco de aumento de diagnósticos, como transtorno de ansiedade generalizada e social.
Algumas pesquisas dizem que o casamento pode funcionar como uma proteção à ansiedade. Em um estudo da OMS, em 2010, feito com 35 mil pessoas em 15 países as pessoas que se casaram eram menos propensas a desenvolver ansiedade e outros transtornos. Isso independente se estavam ou não felizes no casamento.
6 – Depressão
Assim como a ansiedade, os relacionamentos podem afetar também na depressão. Alguns estudos descobriram que os relacionamentos longos e casamentos podem aliviar os sintomas, nas pessoas que têm um histórico de depressão.
Mas também foi descoberto que os relacionamentos difíceis aumentam bastante o risco de uma depressão clínica. De acordo com um estudo, as mulheres tiveram, seis vezes mais chances de ficar clinicamente deprimidas, se os maridos tiverem sido infiéis ou se estivessem se separando.
7 – Álcool
A quantidade de álcool que alguém consome tem muito a ver com os parceiros românticos dela. Um estudo feito com mais de 600 casais, nos primeiros quatro anos de casamento, mostrou que os hábitos de beber tendiam ser reflexo do seu parceiro. Se um deles bebia muito, o outro era mais propenso a também beber muito.