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7 mudanças nos filmes da DC que são perfeitamente justificáveis

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Adaptação cinematográfica não é algo novo nos cinemas, inclusive, no começo da arte era muito comum os filmes pegarem histórias de outras mídias para contar, principalmente dos livros. Para quem pensa que Hollywood vive hoje apenas de adaptações, saiba elas existem desde seus primórdios. Um costume que nunca parou. O cinema pega inspirações de todo o lugar e de todas as artes. Com o tempo, a televisão também adotou esse método para alguns de seus programas. Nada mais natural.

Acontece que nunca antes se falou tanto sobre adaptações quanto hoje. Atualmente é um assunto muito presente. Quantas vocês já ouviu a frase: “o livro é melhor que o filme”? Pois é… Para começar, as coisas não funcionam tão preto no branco assim. Como o próprio nome diz, na adaptação sempre – não se engane – sempre haverá reajustes, para o bem ou para o mal. E o conceito de fidelização é superestimado. O problema agora é que as adaptações das histórias em quadrinhos estão muito mais frequentes. Um meio repleto de fãs exigentes.

Algumas vezes, alterar elementos que prejudicam a história em si é uma falha na adaptação. Mas apenas quando isso acontece. Caso a mudança não interfira no desenvolvimento narrativo, não há nada de errado em trocar certas peças de lugar. Mas essas “regras” são mais utilizadas com romances. Nos filmes de super-herói, as alterações são muito maiores. Apesar disso, nem sempre elas são de todo ruim, como muitos imaginam. A seguir, separamos algumas mudanças realizadas nas produções cinematográficas da DC que vieram a calhar.

1 – A morte de Zod

Não há nada mais polêmico em Homem de Aço do que Superman usar sua força para matar General Zod. Vários fãs ficaram revoltados com Zack Snyder por corromper a imagem de um herói tão puro quanto este. No entanto, tente olhar pelo outro lado. No filme, Clark não usa seus poderes com frequência, portanto, ele não tem total controle deles. Assim como ele também não tem noção do que é ser um herói. Ele está lutando sozinho contra uma pessoa que não pretende parar de atacar a Terra. Um planeta que se tornou seu lar. Quando ele se encontrou em uma situação extrema, não conseguiu enxergar outra saída senão acabar com a vida de Zod. Uma decisão que, embora seja altamente julgada, foi acertada. Até porque, tudo fazia parte do plano da jornada do personagem.

2 – Batman quebra seu próprio código

“Batman não mata”, gritam fãs desesperados por todos os lados depois de Batman vs. Superman. Bem, na verdade, depende de qual versão estamos falando. É certo que após a Era de Ouro e, principalmente, pós-crise, o Cavaleiro das Trevas adotou esse código de conduta. Apesar disso, Batman não é nenhum santo. Considerando o universo que a versão de Ben Affleck foi incluída, não há motivo para tanto espanto. Na verdade, há uma razão legítima para que este Batman seja mais perigoso: ele está na ativa tempo demais. Já viu e experimentou de tudo, inclusive a perda de Jason Todd. Por isso, atirar em alguns criminosos não é algo tão ruim assim.

3 – A criação de Apocalipse

Originalmente, a criação de Apocalipse não teve nada a ver com Lex Luthor. Apesar disso, faz sentido colocar Luthor como criador da criatura. Seus motivos podem até ser questionados, mas não a ação em si. Pegar o corpo de Zod para realizar o experimento também foi encaixado perfeitamente dentro do universo. A história precisa de uma ameaça grande o bastante para reunir a Trindade em um lugar só. Nada mais conveniente do que unir o que já se tem em mãos.

4 – Cenário histórico de Mulher Maravilha

O que não falta para os heróis são histórias de origem e Mulher Maravilha não foi exceção. Patty Jenkins optou por levar a heroína para a Primeira Guerra Mundial e, certas pessoas, não aprovaram a decisão. O que mais surgiu foram comparações com Capitão América: O Primeiro Vingador. De fato, podemos traçar alguns paralelos, mas nem de longe a história é a mesma. A jornada de Diana Prince não se trata apenas de deter o mal, é também um caminho para o autoconhecimento e aceitação. Uma decisão certa para uma personagem tão importante quanto esta.

5 – Ares como vilão

Assim como boa parte dos filmes de super-herói, Mulher Maravilha também foi criticada por ter um vilão superficial e nada ameaçador. Bem, na história ele só foi responsável por desencadear a primeira maior guerra que o planeta já viu. Quanto maior o vilão, maior o herói. Todo o cenário responsável pelo amadurecimento de Diana como heroína foi criado por Ares. No confronto entre ambos, ela demora, mas aceita quem realmente é. A partir desse momento, ela se tornar mais poderosa do que antes, sendo capaz de derrota-lo. O filme não é sobre a heroína em si, é a jornada de Diana para se tornar Mulher Maravilha.

6 – A ausência do traje preto de Superman

Quando Superman morreu em Batman vs. Superman, todos sabiam que sua volta era uma questão de tempo. Assim, vários fãs ficaram animados com a possibilidade de ver o personagem com seu traje preto, da mesma forma que acontece nos quadrinhos quando ele volta à vida. Para o sofrimento de algumas pessoas, não teve nada disso em Liga da Justiça. Porém, a mudança foi boa. Trazer Superman de volta a vida e deixa-lo muito tempo confuso sobre sua verdadeira personalidade não era de interesse do filme. Como o próprio título propõe, a intenção sempre foi unir os heróis e não gastar tempo desnecessário tentando fazer Clark recuperar a razão.

7 – Batman une a Liga da Justiça

Originalmente, os integrantes da Liga da Justiça traçam caminhos em comum até se encontrarem. No filme, Batman assume o papel de localizar e recrutar os candidatos. Para o live action, a ideia foi simples e funcional. Bruce Wayne já tem a fama de ser o melhor detetive do mundo. Saber sobre os meta-humanos e onde habitam não passa de um trabalho rotineiro para o Cavaleiro das Trevas. Assim como unir os integrantes, contando com a ajudinha de Mulher Maravilha.

O que você acha sobre essas alterações dentro do Universo Estendido DC? Aprova ou não? Quais as expectativas para os futuros filmes? Comente conosco!

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