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8 motivos para comer muito feijão

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Todos sabemos que uma boa alimentação pode influenciar na nossa saúde e na disposição que temos para enfrentar o dia a dia. O segredo não está em apenas comer frutas e legumes, mas sim em fazer uma dieta equilibrada com todos os alimentos em quantidades certas. E o conhecido PF do brasileiro é bem equilibrado. No entanto, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o consumo médio de feijão diminuiu mais de 50% em 16 anos.

O alimento é um dos mais tradicionais da nossa culinária, mesmo assim está perdendo espaço com o passar do tempo. Essa situação preocupa os profissionais de saúde, já que o feijão é visto como um alimento acessível e que tem uma qualidade nutricional boa.

De acordo com um estudo feito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), deixar de comer feijão pode aumentar as chances de obesidade. “O feijão fornece uma concentração de carboidratos, vitaminas, minerais, fibras e proteínas importantes para uma vida saudável”, disse o nutrólogo Brenner Florência, da clínica Tivolly, de Brasília.

E tirá-lo por completo do cardápio pode fazer com que a pessoa tenha uma deficiência de ferro. “Por ter minerais como ferro, potássio e por ter um índice glicêmico menor, o feijão previne algumas doenças como diabetes, anemia e pressão alta”, pontuou o nutricionista Antônio Vígolo, que também atende em Brasília.

Mantendo o feijão

Controvérsia

Como dito, é preocupante que o alimento esteja sendo deixado de lado por mais pessoas. Então aqui estão alguns motivos para que o consumo de feijão não pare.

  • As fibras dele diminuem a absorção de gordura.
  • Suas proteínas fortalecem o sistema imunológico.
  • As fibras também aumentam o tempo da digestão fazendo com que a sensação de saciedade seja maior.
  • Seus minerais e vitaminas ajudam a prevenir doenças como anemia e diabetes.
  • As fibras do feijão combatem a constipação e ajudam a pessoa a evacuar.
  • Ele tem um efeito antioxidante que auxilia na prevenção de alguns cânceres.
  • Suas fibras diminuem os níveis de LDL, o colesterol ruim.
  • O feijão é bem rico em compostos que mantém a saúde da pele, músculos e ossos.

Para que todos esses benefícios sejam garantidos, a porção que deve ser ingerida varia conforme a constituição física de cada um e as atividades que ela faz diariamente. “Indico, no mínimo, uma colher cheia, que corresponde entre 35 e 45 gramas por dia”, disse Vígolo.

Se a pessoa não comer feijão por não gostar dele, algumas substituições são indicadas pelos nutricionistas. Alguns alimentos que podem ser ingeridos são: ervilha, vagem, soja, lentilha, grão de bico ou broto de feijão.

Arroz e feijão

Tua saúde

Mesmo com o consumo do alimento caindo, não existe um prato mais brasileiro e tradicional do que o amado arroz e feijão. Mesmo que esses alimentos não sejam uma exclusividade brasileira, essa combinação é. O único lugar que tem um prato parecido é Cuba, com seus moros y cristianos.

O interessante é que esse hábito de comer arroz com feijão não é uma coisa tão antiga como as pessoas podem pensar. É especulado que o prato tenha se popularizado somente no final do século XIX. Isso porque, nessa época, o arroz ganhou espaço no prato do brasileiro, substituindo as farinhas de milho e de mandioca.

O feijão já está presente na alimentação dos indígenas há tempos, com pouco caldo e misturado com farinha na maior parte dos casos, assim como pimenta e carne. Já o arroz que conhecemos, que é do tipo Oryza-sativa, não é brasileiro.

O arroz veio da Ásia junto com os portugueses. Antes disso, o tipo que era predominante no Brasil era o chamado milho-d’água, mas ele não era comum nas refeições.

A junção desses dois ninguém sabe ao certo como aconteceu. Contudo, existem algumas hipóteses. Uma delas é do pesquisador brasileiro Luís da Câmara Cascudo em seu livro “História da Alimentação no Brasil”, que defende que o arroz com feijão começou a ser consumido só em 1808. Por conta dessa linha temporal, o responsável teria sido Dom João VI, que teria levado o arroz para o campo dos soldados.

O amor pelo arroz e feijão não é somente um senso comum. O próprio Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirmou a preferência por esse prato. Entre os anos de 1974 e 1975, o IGBE analisou as despesas familiares e os hábitos alimentares do país, apontando que o brasileiro ama arroz com feijão.

Fonte: Metrópoles, Aventuras na História

Imagens: Controvérsia, Tua saúde

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