Uma previsão de Bill Gates, o co-fundador da Microsoft e visionário da tecnologia, pode surpreender várias pessoas.
Falando em um evento em São Francisco, apresentado por grandes empresas como Goldman Sachs e SV Angel, Gates pintou uma visão do futuro que pode dar arrepios nas gigantes da tecnologia e nos entusiastas por emoções fortes.
Na visão de Gates está a Inteligência Artificial, ou IA, referindo-se a sistemas como o ChatGPT, que têm o potencial de revolucionar a forma como navegamos na web, usamos nossos aplicativos e fazemos compras.
Imagine o Google sem a barra de pesquisa, já que a IA já oferece o que você precisa antes mesmo de você saber que precisa. Parece loucura, não é? Mas esse é o mundo segundo Gates.
Previsão de Bill Gates
A possível consequência disso, segundo o magnata da tecnologia, é que algumas das principais empresas do mercado podem sofrer revezes.
Isso porque algumas empresas que dominam o mercado atualmente podem não se sentir confortáveis com essa posição das IAs, especialmente identificando necessidades e hábitos.
Imagine não precisar visitar uma banca ou um site de compras. Em vez disso, o sistema personaliza tudo para você.
Pode parecer assustador, mas já está acontecendo. A previsão de Bill Gates deixou de ser um sonho e se tornou realidade antes do que ele imaginava. Afinal, já temos alguns exemplos, como os grandes bancos em todo o mundo, que têm adotado a IA em suas operações de forma entusiástica.
Experiências personalizadas
Atualmente, a tecnologia já personaliza significativamente nossas experiências na internet, e isso é em grande parte impulsionado pelos algoritmos de aprendizado de máquina e pela coleta de dados.
Os algoritmos são projetados para analisar uma enorme quantidade de informações sobre nós, nossos interesses, comportamentos de navegação, histórico de compras e interações nas redes sociais.
Com base nesses dados, a tecnologia pode oferecer conteúdos, anúncios e sugestões que se alinham diretamente com nossas preferências e necessidades individuais.
Plataformas como o Google e as redes sociais usam algoritmos para rastrear nossas atividades online e exibir anúncios relevantes com base nos nossos interesses.
Por exemplo, se você pesquisar por “tênis de corrida”, é provável que comece a ver anúncios de lojas de calçados esportivos ou marcas de tênis.
Além disso, plataformas de streaming de vídeo, música e outras mídias utilizam algoritmos para analisar o que você assiste, ouve ou lê. Assim, sugerem conteúdos relacionados que possam ser do seu interesse.
Essas recomendações personalizadas são projetadas para mantê-lo engajado e aumentar o tempo que você passa na plataforma.
Ainda, redes sociais e mecanismos de busca utilizam algoritmos para personalizar os feeds de notícias e os resultados de pesquisa de acordo com as suas preferências.
Isso pode criar uma “bolha de filtro”, onde você é exposto principalmente a conteúdos que confirmam suas opiniões e crenças existentes.
Assistentes
E, claro, os assistentes virtuais, como a Siri, Alexa e Google Assistant, usam dados sobre você e suas atividades para oferecer respostas e informações personalizadas.
Eles podem lembrar suas preferências, hábitos e até mesmo suas perguntas anteriores para fornecer uma experiência mais individualizada.
Até mesmo JP Morgan tem experimentado com a IA, trabalhando em seu próprio assistente virtual chamado IndexGPT. Esse assistente digital pretende ser o seu consultor pessoal no mercado de ações nos próximos três anos.
Portanto, a previsão de Bill Gates sobre o crescente papel da IA em nossas vidas e seu potencial para superar o Google e a Amazon está mais próxima de se concretizar.
Fonte: Mistérios do Mundo
Imagens: Mistérios do Mundo, Freepik
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