Por A ciência está sempre surpreendendo, e algumas novidades do espaço chegaram para atualizar os especialistas e os terráqueos sobre as movimentações em outros planetas.
Confira algumas das principais notícias das últimas semanas:
O meteoro de 450 kg que explodiu no Texas
Um meteoro de aproximadamente 450 kg e com diâmetro de 60 cm explodiu no céu do Texas, gerando uma bola de fogo e um estrondo que assustaram os moradores.
O impacto das ondas sonoras foi tão forte que a casa chegou a vibrar. Os satélites do Serviço Meteorológico Nacional dos EUA detectaram o evento.
De acordo com a divisão de Pesquisa em Astromateriais e Ciência da Exploração da NASA, o meteoro deixou pequenos meteoritos no solo, conforme dados de monitoramento.
A maior explosão solar dos últimos 10 anos
No dia 17 de fevereiro, os instrumentos científicos observaram a erupção solar mais potente dos últimos 10 anos. Os pesquisadores acreditam que esse evento foi resultado da intensificação da atividade solar conforme nossa estrela se aproxima do máximo solar, que ocorre a cada 11 anos em seu ciclo.
A explosão de classe X2.2, uma das mais poderosas que o Sol pode produzir, ocorreu na região de manchas solares AR3229 e resultou em uma ejeção de massa coronal. Os cientistas não observavam uma erupção tão intensa desde 2013. Essa foi uma das principais novidades sobre espaço em anos.
O rover Zhurong parado em Marte há meses
Imagens da câmera HiRISE da sonda Mars Reconnaissance Orbiter (MRO) indicam que o rover chinês Zhurong não tem se movido por um período considerável de tempo, que vai de março a setembro do ano passado, incluindo registros do dia 7 de fevereiro deste ano.
Desde maio de 2022, o rover está em hibernação para economizar energia solar, mas pode estar com acúmulo de poeira em seus painéis solares, o que pode ter drenado suas reservas de bateria.
No entanto, mesmo que sua missão primária tenha sido cumprida após um ano de atividade, o Zhurong foi projetado para funcionar apenas durante três meses.
O lançamento da nave de resgate à ISS
Via Twitter
A agência espacial russa Roscosmos lançou a nave Soyuz MS-23 em direção à Estação Espacial Internacional para realizar uma missão de “resgate” dos cosmonautas que ficaram sem um veículo de transporte para voltar à Terra, devido aos danos sofridos pela espaçonave que cumpriria essa função.
Embora não tenha tripulantes a bordo, a Soyuz MS-23 transporta suprimentos e um ursinho de pelúcia, que servirá como indicador de microgravidade. Até o anúncio dessas novidades do espaço, a nave ainda não recebeu acoplo ao laboratório orbital.
A dificuldade de rovers em achar vida em Marte
Há um grande esforço em encontrar evidências de vida anterior em Marte, através do uso de rovers, como o Perseverance. No entanto, um novo estudo sugere que os robôs que exploram Marte atualmente podem não estar avaliando adequadamente as potenciais evidências de vida. Isso se deve às limitações dos instrumentos científicos a bordo dos rovers.
A conclusão foi obtida após uma pesquisa realizada em uma região análoga a Marte, onde encontraram microrganismos de classificação indeterminada, com nome de “microbioma escuro”. Eles ainda não receberam identificação pelos cientistas. Atualmente, os rovers não possuem a capacidade de detectar esses microrganismos com seus instrumentos científicos.
A nova técnica para encontrar o Planeta 9
Desde que foi proposto pela primeira vez em 2016 para explicar a órbita de um grupo de objetos no Cinturão de Kuiper, o Planeta 9 tem sido procurado por astrônomos. Infelizmente, se existir, o planeta não recebe luz suficiente do Sol para ser observado diretamente com telescópios.
Uma nova abordagem para encontrar o Planeta 9 é procurar por luas ao redor desse mundo, usando ondas de rádio fracas. Se o planeta tiver luas, elas devem aquecer devido à energia gravitacional que o corpo menor adquire ao ser atraído pelo maior. Dessa forma, a estratégia pode ajudar a encontrar o Planeta 9, caso ele exista.
Os buracos negros supermassivos em rota de colisão
Via Agência Brasil
Por fim, umas das novidades do espaço mais recentes é a atividade de dois pares distintos de galáxias anãs em processo de fusão, que pode fornecer respostas sobre a evolução galáctica e dos buracos negros supermassivos em seus núcleos.
Uma pesquisa recente revelou a radiação emitida pela atividade desses buracos negros, o que indica que eles estão próximos de se chocarem. Esses são os processos de fusão em estágio mais avançado já encontrados e fornecem uma oportunidade única para os astrônomos estudarem a evolução de galáxias e buracos negros supermassivos.
Fonte: Terra
Imagens: Twitter, Agência Brasil
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