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Andrés Sanchez defende direito de roubar relógio e causa polêmica nas redes sociais

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Andrés Sanchez, o ex-presidente do Corinthians, gerou controvérsia nas mídias sociais ao defender o direito do brasileiro de roubar um relógio devido à pobreza do país. Sanchez apareceu no programa “Casal Coringão” na última terça-feira (14), que se concentra no clube paulista.

Ele afirmou, em fala polêmica, que o indivíduo “tem o direito de roubar o relógio, mas não tem o direito de esfaquear ou atirar por causa dele”. Em sua opinião, o roubo pode acontecer, mas sem violência.

Via Lance

Sanchez mencionou novamente a pobreza no Brasil como parte de sua explicação para apoiar o argumento. Ele concluiu: “O indivíduo que roubou um relógio tem esse direito. O Brasil é um país pobre. Na verdade, é um país rico, mas as pessoas estão ficando cada vez mais pobres”, comentou em entrevista.

Repercussão de Andrés Sanchez

Na internet, as falas de Andrés Sanchez não tiveram uma repercussão positiva. Por isso, ele veio às redes sociais dizer que se expressou mal em relação à temática.

Foi relatado que durante sua participação no podcast “Casal Coringão”, Andrés Sanchez se desculpou por ter se expressado mal em relação à sua afirmação sobre o “direito de roubar”.

Ele esclareceu que sua intenção era dizer que, se alguém está sendo roubado, o assaltante não deve atirar ou esfaquear a vítima por causa de um objeto de valor. Andrés Sanches pediu desculpas a qualquer pessoa que possa ter se sentido ofendida por suas palavras.

Quem é Andrés Sanchez?

Via Jovem Pan

Andrés Navarro Sanchez é um empresário, dirigente de futebol e político brasileiro filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT), nascido em Limeira no dia 24 de dezembro de 1963.

Ele atuou como diretor de seleções da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) entre 2011 e 2012. Navarro começou sua carreira profissional em 1976, aos doze anos de idade, trabalhando como feirante junto com sua família, até os dezessete anos. Em 2014, o Ministério Público Federal o denunciou por sonegação fiscal.

Em 23 de fevereiro de 2017, o nome de Navarro foi mencionado no esquema de corrupção da construtora Odebrecht, que alegou ter feito um pagamento de 2,5 milhões de reais como caixa dois ao deputado. No mês seguinte, o Procurador-Geral da República da época, Rodrigo Janot, pediu um inquérito no âmbito da Operação Lava Jato.

Anteriormente, Sanchez foi presidente do Corinthians em dois mandatos distintos: de 2007 a 2011 e de 2018 a 2021. Ele também teve uma carreira política como deputado federal por São Paulo e se consolidou como diretor de futebol da CBF.

Reação da internet

Via Meu Timão

As mídias sociais foram tomadas por críticas ao comentário que sugeriu que pessoas pobres têm o “direito” de roubar objetos de valor.

Essa afirmação gerou indignação nas redes sociais, com muitas pessoas argumentando que tal afirmação é injusta para as vítimas de roubo, que frequentemente se sentem violadas e prejudicadas financeiramente após um roubo.

Muitas pessoas na internet apontaram que, independentemente das circunstâncias financeiras de alguém, roubar é ilegal e uma violação dos direitos de propriedade de outra pessoa.

Para muitos, a afirmação de que alguém tem o “direito” de roubar é extremamente problemática e pode justificar comportamentos criminosos.

Algumas pessoas também argumentaram que essa afirmação não leva em consideração o fato de que muitas pessoas trabalham duro e economizam dinheiro para comprar objetos de valor. Ter esses pertences roubados pode ter um impacto emocional significativo além do impacto financeiro.

Além disso, muitos apontaram que a sugestão de que pessoas pobres são mais propensas a cometer crimes é estigmatizante e pode reforçar estereótipos negativos.

O técnico não veio mais a público para se pronunciar sobre o caso. Contudo, os comentários continuam disponíveis em seu post, e o episódio do podcast não saiu do ar.

 

Fonte: Itatiaia

Imagens: Lance, Meu Timão, Jovem Pan

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