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Anestesista pego em flagrante ao estuprar paciente começa a ser julgado

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Você provavelmente se lembra do caso do anestesista Giovanni Quintella, que foi indiciado pelo crime de estupro de vulnerável. O profissional da medicina estuprou uma mulher na hora do parto. O inquérito que estava na justiça logo foi concluído pela Delegacia de Atendimento à Mulher de São João de Meriti, Baixada Fluminense.

19 pessoas foram ouvidas no caso para que pudessem chegar a uma conclusão. Além disso, o crime que aconteceu em junho de 2022 chamou a atenção do Brasil todo por causa da eficiência, visto que até mesmo os materiais utilizados pelo anestesista foram periciados.

O mais surpreendente foi o levantamento da polícia, que acredita que ele tenha praticado o mesmo crime em pelo menos 30 mulheres. O tempo passou e como sabemos, coisas assim deixam marcas terríveis nas vítimas. E como está, atualmente, a vítima que denunciou Giovanni? É o que você verá logo mais, abaixo.

Justiça negou liberdade ao médico em novembro

A Justiça do Rio de Janeiro havia negado, no começo de novembro, a liberdade para o médico. A decisão de mantê-lo preso para julgamento partiu do juiz Carlos Marcio da Costa Cortazio Correa, da 2° Vara Criminal de São João de Meriti, na Baixada Fluminense.

Quando Quintella estuprou a paciente após o parto, o crime foi gravado pelo celular de uma das profissionais que acompanharam a cirurgia. Após gravar, ela escondeu o aparelho em um armário que ficava dentro do centro cirúrgico. No dia 10 de julho, ele foi finalmente preso em flagrante e sua prisão foi convertida em preventiva após passar por uma audiência de custódia.

Situação da vítima que denunciou o anestesista por estupro

O julgamento de Giovanni Quintella Bezerra começou no último dia 12 de dezembro, no Rio de Janeiro. Ele foi acusado de estupro de vulnerável. Ele foi preso em flagrante pelo crime contra uma paciente que havia acabado de dar à luz no Hospital Heloneida Studart, em São João de Meriti.

O advogado da vítima do caso, Francisco Bandeira, disse que ela continua bastante abalada, mesmo tendo se passado cinco meses do ocorrido e que não “consegue superar o episódio”.

“Ela tem muita dificuldade de andar na rua, se comunicar com as pessoas e interagir até com os filhos. Muitas dificuldades mesmo. Ela não consegue superar. Ela te muito medo. Quando ela vê uma pessoa com as características físicas semelhantes às do réu, o emocional dela começa a mexer”, revelou.

Atualmente o anestesista está preso em Bangu 8, no Complexo de Gericinó. Quintella participa da sessão de forma remota. Segundo informações, isso é feito para preservar a vítima. O julgamento do caso ocorre pela 2° Vara Criminal de São João de Meriti.

A vítima poderá ser ouvida durante o julgamento e espera, mais do que tudo, que o “pesadelo acabe” e que ele seja condenado pelo crime cometido. A defesa busca pela condenação máxima do réu, que é de até 15 anos de reclusão.

“Nós vamos brigar e lutar com o Ministério Público pela pena máxima aplicada a ele que puder, com as agravantes em se tratando de um crime hediondo. Que seja uma decisão que venha a ter um efeito pedagógico, que isso não ocorra com milhares de mães e pais mundo afora”, completou.

 

Fonte: Terra; Agência Brasil; CNN Brasil

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