O menor bebê do Brasil até o momento conseguiu um verdadeiro milagre e está recebendo alta.
Emanuelly nasceu em novembro de 2022, no Hospital Municipal Vila Santa Catarina, localizado na Zona Sul da capital paulista, e pesava apenas 335 gramas e media 25 centímetros.
Com essas medidas, entrou para a história como o menor bebê já registrado em um hospital público no Brasil.
Seu nascimento prematuro trouxe muitos desafios para os profissionais de saúde envolvidos em seu cuidado.
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A equipe médica precisou se dedicar intensamente para garantir que Emanuelly recebesse todo o suporte necessário para sobreviver. Ela foi encaminhada para a UTI neonatal, onde passou a receber cuidados especializados.
Emanuelly precisou de ajuda para respirar e se alimentar nos primeiros dias de vida. Os médicos e enfermeiros que a acompanharam fizeram um trabalho incrível, oferecendo suporte respiratório e alimentar, além de monitorar de perto seu desenvolvimento.
Apesar de seu pequeno tamanho, Emanuelly mostrou ser uma guerreira desde o início, lutando bravamente para sobreviver.
Com o passar dos dias, Emanuelly foi ganhando peso e se fortalecendo. Sua evolução foi acompanhada com entusiasmo pela equipe médica e seus pais, que não deixaram de acreditar em sua recuperação. Aos poucos, ela começou a respirar sem ajuda e a se alimentar melhor.
Hoje, Emanuelly continua sendo acompanhada de perto pelos profissionais de saúde, mas seu quadro é estável e ela está cada vez mais forte, podendo receber alta após 5 meses.
As chances de sobrevivência para bebês prematuros com as características de Emanuelly são muito baixas. De acordo com estudos médicos, bebês com menos de 28 semanas de gestação e com menos de 500 gramas de peso ao nascer têm uma taxa de sobrevivência de apenas 2%. O quadro de saúde de Emanuelly era bastante delicado, o que tornava sua situação ainda mais difícil.
Durante o primeiro mês de vida, a mãe de Emanuelly não pôde segurá-la nos braços. Isso aconteceu porque ela ainda estava muito frágil e precisava de cuidados intensivos para se manter viva.
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A equipe médica se dedicou incansavelmente para garantir que ela recebesse todo o suporte necessário para sua sobrevivência.
No entanto, mesmo diante de um prognóstico tão desfavorável, Emanuelly mostrou que era uma verdadeira guerreira.
Aos poucos, ela começou a se desenvolver e a ganhar peso, superando todos os obstáculos que surgiram em seu caminho. A equipe médica que a acompanhava ficou impressionada com sua força de vontade e determinação.
Cinco meses depois, Emanuelly recebeu alta hospitalar. Ela deixou o hospital com 43 centímetros e 2,340 quilos, um peso muito acima do que se poderia esperar para um bebê que nasceu com apenas 335 gramas.
Sua mãe finalmente pôde segurá-la nos braços e levá-la para casa, onde ela continuará a receber cuidados especiais.
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Existem outros registros de bebês prematuros que sobreviveram antes de Emanuelly. No entanto, o caso dela é considerado único, devido à sua extrema prematuridade e baixo peso ao nascer. Com apenas 335 gramas, foi o menor bebê do Brasil a nascer em um hospital público.
Embora a taxa de sobrevivência seja menor, os avanços na medicina neonatal têm permitido que cada vez mais crianças sobrevivam em condições semelhantes.
Em hospitais bem equipados e com profissionais capacitados, é possível oferecer suporte respiratório, nutricional e outras intervenções necessárias para ajudar esses bebês a sobreviver. Emanuelly recebeu ajuda do Albert Einstein, em São Paulo, com um aparelho que permitiu que ela sobrevivesse.
No entanto, apesar de Emanuelly ter sobrevivido e estar indo para casa após cinco meses de internação, ainda não há informações mais detalhadas sobre o seu estado de saúde. Ou seja, não é possível saber se ela apresentará sequelas no futuro.
É comum que bebês prematuros, principalmente os extremos, enfrentem desafios no seu desenvolvimento, como atrasos cognitivos e físicos, problemas de visão, audição e outros problemas de saúde.
Entretanto, os médicos e a equipe médica que a acompanharam na sua jornada acreditam que, com os cuidados necessários e o acompanhamento médico adequado, Emanuelly terá a chance de se desenvolver normalmente.
Por enquanto, o importante é que ela está estável e indo para casa, rodeada do amor e do cuidado da sua família.
Fonte: Terra