Após gerar mais de 500 crianças, Justiça holandesa proíbe holandês de doar esperma

A justiça holandesa se manifestou novamente no caso de Jonathan Jacob Meijer, que gerou mais de 500 crianças com suas doações de esperma. Segundo publicação, o homem não poderá mais entrar no país para doar esperma.

Ele foi identificado como o pai biológico de mais de 500 crianças ao redor do mundo. Por isso, geraram uma medida com base em ação civil pública movida na região.

O homem em questão fazia doações em clínicas de fertilização em diversos países desde 2017. Estima-se que ele tenha gerado pelo menos 50 filhos em cada uma dessas clínicas.

A prática é considerada ilegal, uma vez que a legislação internacional limita o número de filhos gerados por um doador a 25.

O documento indica que o homem mentia em cada clínica, dizendo que nunca esteve ali. Com isso, gerou entre 500 e 600 crianças, e possui aproximadamente 270 descendentes diretos.

Não existem informações ou depoimentos sobre as motivações do homem. Não se sabe por que ele realizou esse processo ao longo de tantos anos, mas algumas teorias supõem perturbação psicológica.

Seja como for, ele está sob supervisão, sem detenção até o momento. As famílias estão sendo avisadas conforme identificação, para tomar cuidado com relações próximas e preparar as crianças.

Via New York Post

Multa da justiça holandesa

Além da proibição da doação de esperma, a Justiça holandesa também tomou medidas em relação ao holandês que gerou mais de 500 filhos no país.

Conforme divulgado por veículos de imprensa, ela estabeleceu que Meijer seja multado em 100 mil euros (cerca de R$ 550 mil) por infração.

Além da multa, o holandês deve pedir que as clínicas de fertilização no exterior destruam o seu sêmen em estoque, exceto o reservado para pais que já tiveram filhos com ele.

A medida visa evitar que novas doações de esperma sejam realizadas e que mais crianças nasçam a partir do material genético do homem.

Essa decisão da Justiça holandesa demonstra a preocupação das autoridades em relação às implicações éticas e jurídicas da doação de esperma em grande escala.

Ainda, busca limitar os descendentes vivos, embora já existam muitos sem supervisão ou identificação.

Além disso, vale reforçar que a multa imposta ao holandês serve como um exemplo de punição para aqueles que desrespeitam as normas estabelecidas para a prática da doação de esperma.

Importância

A recente proibição da doação de esperma por parte do holandês que gerou mais de 500 filhos surgiu da preocupação com a possibilidade de incesto acidental e consanguinidade.

A decisão da justiça holandesa, que analisa o caso há meses, é uma decisão importante para garantir a saúde e a segurança dos envolvidos nesse processo.

A prática ilegal do holandês em doar esperma em diversas clínicas de fertilização do país gerou uma grande quantidade de filhos, o que aumenta o risco de consanguinidade e incesto acidental.

Via Globo

Quando pessoas com grau de parentesco muito próximo têm filhos, há maior probabilidade de que esses filhos nasçam com problemas genéticos e hereditários, uma vez que compartilham muitas informações genéticas em comum.

Dessa forma, a proibição da doação de esperma é uma medida essencial para evitar a formação de grupos familiares muito extensos e complexos. Isso pode gerar conflitos e complicações jurídicas no futuro.

A limitação do número de filhos gerados por um doador, estabelecida pela legislação internacional, é uma forma de prevenir a consanguinidade e garantir a saúde dos filhos gerados por meio da fertilização artificial.

É importante destacar que a doação de esperma é uma prática legal e regulamentada em vários países, mas deve seguir as normas estabelecidas pelas autoridades competentes.

As regras visam garantir a segurança e a saúde dos doadores, receptores e dos filhos gerados por meio da fertilização artificial.

Fonte: Metrópoles

Imagens: Globo, New York Post