Por A Guerra entre a Rússia e a Ucrânia segue sem previsões de se encerrar, mas muitas pessoas questionam o que acontece se Putin perder. O presidente russo comprou briga com muitos países e personalidades influentes, e, agora, pode não existir muitas alternativas.
Embora as condições pareçam pouco prováveis, uma vez que o país de Putin afirma estar preparado para vencer o bloco da OTAN quando necessário, surgiram rumores que o governador tem planos de fuga.
A mais nova teoria de especulação da mídia para o caso de Putin perder foi levantada por Abbas Gallyamov, analista político e ex-redator de discursos do chefe do Kremlin. As informações são da Newsweek.
Aparentemente, Gallyamov recebeu informações de uma “fonte confiável” em seu canal de Telegram na semana anterior. Com isso, afirmou que o presidente russo poderia seguir inicialmente para a Venezuela, por conta do seu relacionamento com Nicolás Maduro.
Via CNN
O analista disse que, geralmente, não divulga informações e teorias internas, mas abriu uma exceção para esse caso. Além disso, reforçou que confia nessa fonte e acredita que são fontes frescas.
Gallymov divulgou o nome oficial do plano se Putin perder a guerra: A Arca de Noé. Como referência à história bíblica, trata-se de procurar novas terras para onde ir quando sua terra natal se tornar indisponível.
Quem planejou?
O analista também publicou sobre quem seria a mente por trás do plano caso Putin perca a guerra. Na teoria, Yury Kurilin, vice-presidente e chefe de gabinete da empresa de energia Rosneft, seria o responsável pelas providências para garantir a estabilidade do presidente em outros país.
Inclusive, Gallyamove e suas fontes garantiram que Kurilin teria até mesmo renunciado ao seu cargo de CEO da Rosneft para se dedicar integralmente ao plano “Arca de Noé”.
Isso seria porque o homem é o candidato supostamente ideal para administrar esse tipo de contato. Ele tem cidadania americana e boas conexões por conta da empresa. Além disso, formou-se em Hayward University, na Califórnia, e tem contatos de trabalho no alto esquadrão corporativo.
Por outro lado, os jornais que checaram as fontes indicam que essa informação não é tão verídica, pois o nome de Yury Kurilin ainda aparece como CEO em sites oficiais e jornais como The Wall Street Journal. Além disso, Gallyamove é ex-analista dos discursos do vice-presidente, e teria certa relação para indicá-lo como participante do plano de fuga.
Alternativas de Putin perder
Via EBC
A Venezuela não é o único plano de fuga se Putin perder a guerra e precisar se isolar. Segundo o Daily Mail e informações compartilhadas anteriormente, outra possível rota seria para países como a Síria.
Os dados vieram de um canal do Telegram, mesma rede em que as hipóteses surgiram.
De acordo com os jornais que abordaram o caso, Putin deixaria a Rússia com sua família, mas sem apontar um líder de sua alta confiança para permanecer no comando interino.
A Síria seria escolhida por ser o Estado amigo mais próximo da Rússia, além de a ditadura de Bashar al-Assad ter recebido ajuda de Putin na Guerra Civil de 2015. Por esse motivo, o plano de fuga envolveria esse contato.
No entanto, o problema da hipótese é que Putin precisaria pegar um voo para a Síria, e passaria pelo espaço aéreo turco. A Turquia é membro da OTAN, que apoia a Ucrânia.
Nesse caso, se o governo turco negasse passagem para a Rússia com Vladmir Putin, o novo plano seria comprometido. Boatos indicam que a situação seria imprevisível, pois o presidente turco é a favor de relações amistosas com a Rússia.
Rota 3
Enquanto isso, outras teorias de escape se Putin perder indicam uma terceira rota para um país onde o espaço aéreo da OTAN não seria um problema, pois não existiriam pousos.
Nesse caso, países como o Irã se mostram favoráveis ao exílio, podendo usar a situação como moeda de troca, por exemplo.
No entanto, todas as informações são de canais do Telegram, sem confirmações determinadas sobre os planos de voo.
Por esse motivo, resta esperar para conferir o que vai acontecer nos próximos episódios da guerra russa.
Fonte: MSN
Imagens: CNN, Agência EBC
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