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As 5 torturas psicológicas mais cruéis da história

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Se há uma coisa que os cientistas têm é curiosidade. O que faz um cientista bem-sucedido é a sua incansável busca por novas informações. Às vezes isso vem com o custo da moralidade.

O ponto não é que os cientistas são maus e monstros insensíveis. A Associação Americana de Psicologia tem regras e diretrizes para a realização de experiências muito específicas – mas nem sempre seguiu elas a risca.

Você pode até entender a motivação por trás de algumas destas experiências, mas certamente não vai concordar com os métodos usados. Conheça os 5 experimentos psicológicos mais cruéis já feitos:

Experimento da Prisão de Stanford

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O experimento da prisão de Stanford  foi feito em 1971. A equipe que elaborou o estudo era liderada por Philip Zimbardo. As cobaiais tinham dois papéis principais: fazer o papel de guardas e prisioneiros. Escolhido os papéis, as pessoas teriam que viver em uma prisão simulada.

Os 24 alunos de Zimbardo que foram usados para fazer o experimento foram distribuídos aleatoriamente. A prisão foi construída no departamento de psicologia de Stanford, onde foi observado o comportamento das pessoas. A Marinha Americana estava especialmente interessada em descobrir o motivo dos intensos conflitos em suas prisões e por isso, financiou o teste.

O experimento obviamente não deu certo. As cobaias usadas como prisioneiras passaram a ser abusadas de forma física e psicológica e começaram a desenvolver diversos problemas psicológicos e emocionais. Chegou-se a orquestrar uma rebelião no meio do estudo. Quem fazia o papel de guarda, acabou adquirindo comportamento violento. Durante a rebelião, os guardas atacavam os prisioneiros com extintores de incêndio, isso sem a autorização do grupo de pesquisa.

MKUltra

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O Projeto MK Ultra era o nome de um inquérito secreto da CIA que tinha o objetivo de controle da mente. Eles queriam criar super assassinos que nem saberiam que eles eram assassinos, influenciar chefes de Estado e mudar o curso das reuniões importantes. Essas metas foram realizadas através de dosagem de indivíduos com todos os tipos de drogas diferentes e hipnose. Um paciente mental foi dosado com LSD durante 174 dias na tentativa de controlar sua mente.

Experimento Milgram

O controverso experimento foi feito para explicar os crimes praticados pelo Nazismo. O experimento de Stanley Milgram é ensinado em todos currículo de graduação de psicologia. É conhecido como a “experiência de autoridade”, porque o Dr. Milgram queria ver o quão difícil era conseguir alguém para fazer algo que sabemos ser errado.

O experimento é bastante simples. Um ator entra e finge se sentar em uma cadeira elétrica em outra sala. Uma cobaia fica no papel de médico que administra o experimento sobre o ator. O “médico” tem que perguntar e falar uma série de palavras para o ator no outro quarto, e se ele errar, leva um choque elétrico. Cerca de 65 por cento dos indivíduos foram eletrocutados até 450 volts, mesmo pedindo para que as pessoas testadas parassem.

Mudança dupla de sexo de David Reimer

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David Reimer nasceu menino mas, teve seu sexo mudado para menina após um terrível acidente em que seu pênis foi destruído. John Money foi o psicólogo que analisou o caso e nos primeiros anos, ele acreditou que o garoto tinha mudado de identidade sexual com sucesso. Entretanto, não foi isso que aconteceu.

Milton Diamond, um sexólogo que acompanhou o crescimento de Reimer, percebeu que ele não se identificava como uma menina entre as idades de 9 a 11 anos. Aos 15 anos, Reimer passou a viver como um homem e decidiu contar a verdade sobre o que aconteceu com ele quando era somente um bebê. Infelizmente, ele acabou cometendo suicídio devido a um quadro de depressão nervosa, problemas financeiros e no casamento.

A terceira onda

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O experimento da terceira onda tinha como objetivo mostrar que mesmo sociedades democráticas poderiam ser influenciadas por pensamentos fascistas. O estudo foi realizado pelo professor de história Ron Jones com seus estudantes do segundo ano do ensino médio. A aula do professor de história era intitulada “Mundo Contemporâneo” como parte de um estudo sobre a Alemanha nazista.

O experimento se tornou um filme chamado “A Onda”. O experimento começou com 30 estudantes, subindo para 43 alunos ao longo dos dias. Ao seguirem as orientações do professor, os alunos melhoraram suas habilidades acadêmicas.

O professor Jones terminou o experimento pois ele já tinha saído de controle. Na última fase da experiência, o professor disse para os alunos que o movimento seria de âmbito nacional e que até um candidato à presidência da Terceira Onda seria anunciado para as próximas eleições.

Quando os alunos foram reunidos para assistir o discurso, Jones anunciou que eles tinham feito parte de uma experiência sobre o fascismo e que todos, sem exceção, criaram um senso de superioridade em relação aos outros cidadãos.

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