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As incríveis imagens do telescópio James Webb após 2 anos de lançamento

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As imagens do James Webb, ou JWST, impressionam desde seu lançamento, capturando uma variedade de eventos e novos planetas.

Veja essa incrível coleção e alguns dos registros mais incríveis do telescópio:

Imagens do James Webb desde 2022

Cassiopeia A

Via Nasa

As expansivas camadas de detritos de Cas A, uma estrela que já foi uma supernova. Seu anel principal ostenta um impressionante diâmetro de cerca de 15 anos-luz.

Surpreendentemente, a captura de imagens não é a tarefa mais exigente para este telescópio.

Mais de 70% de seu tempo é dedicado à espectroscopia. Isso envolve a coleta de amostras da luz emitida pelos objetos e sua decomposição nas cores do “arco-íris”.

Dessa forma, os cientistas conseguem extrair informações cruciais sobre a química, temperatura, densidade e velocidade dos alvos em estudo.

Júpiter

Via Nasa

O gigante gasoso Júpiter, o maior planeta do Sistema Solar, apareceu na luz infravermelha. Na imagem, as áreas mais luminosas destacam-se nas altitudes mais elevadas, correspondendo aos topos das nuvens de tempestades convectivas.

Mesmo sem explorar totalmente sua capacidade, o Telescópio Espacial James Webb tem mergulhado profundamente no cosmos, apresentando-nos galáxias como eram há impressionantes 13,5 bilhões de anos.

Muitas dessas estruturas cósmicas surpreendem por sua luminosidade, massa e maturidade, desafiando as expectativas dos cientistas sobre o estado do universo logo após o Big Bang, ocorrido há 13,8 bilhões de anos.

M51

Via Nasa

A Galáxia do Redemoinho M51 pode ser observada no céu noturno até mesmo com dispositivos mais simples.

Contudo, neste cenário, o telescópio espacial mais avançado já lançado revela suas impressionantes capacidades ao estudar os intricados braços espirais da galáxia.

Camaleão

A nuvem molecular Camaleão I encontra-se a aproximadamente 630 anos-luz da Terra. Nesse ambiente, a temperaturas em torno de -260 ºC, o Webb identificou tipos de moléculas de gelo nunca antes observadas.

Sagitário C

Via Nasa

O telescópio Webb direciona seu olhar para o centro de nossa galáxia, próximo a um buraco negro supermassivo.

Nesta imagem, com aproximadamente 50 anos-luz de diâmetro, cerca de 500 mil estrelas são visíveis. A tonalidade azul à esquerda destaca a atividade do gás hidrogênio na região.

Surpreendentemente, não são apenas a eficiência inicial das galáxias em formar estrelas que intriga os cientistas. O tamanho dos buracos negros no centro dessas galáxias também tem maravilhado os especialistas.

No coração da Via Láctea, há um “monstro” com uma massa quatro bilhões de vezes maior que a do Sol.

Uma teoria sugere que esses gigantes são formados ao longo do tempo, acumulando muitos buracos negros menores gerados como resíduos de estrelas que explodiram em supernovas.

No entanto, a evidência inicial do JWST sugere que alguns desses primeiros buracos negros gigantes podem ter ultrapassado completamente essa fase estelar.

Nebulosa do Caranguejo

Via Canaltech

Essa supernova foi inicialmente observada por astrônomos chineses em 1054. Ela fica a cerca de 6,5 mil anos-luz da Terra, e os cientistas a apontam na constelação de Touro.

Quando as imagens do James Webb saíram, a expectativa era de 10 anos de operações. No entanto, graças à precisão de seu voo em direção à órbita do foguete Ariane, lançado por pesquisadores europeus, ele possui combustível para os próximos 20 anos ou mais.

Essa condição permite que os astrônomos adotem uma abordagem estratégica em vez de acelerar as observações.

Uma atividade que ganhará impulso é a prática de realizar “campos profundos” — observações prolongadas em áreas específicas do céu, permitindo ao telescópio rastrear a luz de galáxias mais fracas e distantes.

Dessa forma, é provável que o telescópio detecte as primeiras galáxias e, talvez, até algumas das primeiras estrelas a brilhar no Universo.

HH212

Uma estrela em seus primeiros estágios, com cerca de 50 mil anos de idade, emite jatos de energia de ambos os polos, iluminando as moléculas de hidrogênio em tons de rosa. A estrutura completa abrange 1,6 ano-luz de diâmetro.

O famoso telescópio Hubble dedicou numerosos dias a observar um único setor do cosmos.

Foi possível ter exposições amplas com as imagens do James Webb. Portanto, os cientistas conseguem avaliar mesmo as áreas minúsculas, e se animam com as possibilidades.

Jades

O projeto JWST Advanced Deep Extragalactic Survey, conhecido como Jades, revelou a galáxia JADES-GS-z13-0, observada apenas 325 milhões de anos após o Big Bang.

IC 348

Via Nasa

Filamentos de gás e poeira serpenteiam entre um aglomerado de estrelas brilhantes. Nesta imagem, o telescópio identificou uma estrela anã marrom, também chamada de “estrela fracassada”. Essa estrutura possui cerca de três a quatro vezes a massa de Júpiter.

O astrônomo Massimo Stiavelli, do Instituto de Ciências do Telescópio Espacial, almeja encontrar uma estrela primordial, aquela que carrega a assinatura química original do Big Bang, sem ser contaminada por elementos formados posteriormente na história cósmica.

Para alcançar isso, foi necessário observar as supernovas, no momento de suas explosões.

A equipe precisou começar a examinar as mesmas áreas ano após ano, detectando antes e logo após suas explosões. Isso porque essas estrelas são extremamente raras.

Earendel

A estrela isolada mais distante já observada, chamada Earendel, teve sua luz confirmada pelo James Webb como tendo levado 12,9 bilhões de anos para chegar até nós. Essa luz foi desviada pela gravidade das galáxias que estão em primeiro plano.

Nébula de Órion

Via Nasa

Por fim, a região de formação estelar teve registros a olho nu como uma mancha no céu.

Uma nave espacial viajando na velocidade da luz (quase 300 mil km por segundo) levaria pouco mais de quatro anos para atravessar essa cena, conforme capturado pelo Webb.

 

Fonte: G1

Imagens: Nasa, Nasa, Nasa, Nasa, Canaltech, Nasa, Nasa

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