O que muitas pessoas nem fazem ideia é que o espaço está cheio de toneladas de lixo espacial. Eles são fragmentos de detritos pequenos. Esses possuem, em média, o tamanho de uma bolinha de gude e são como “poluições” na órbita da Terra. Contudo, nem sempre eles são tão pequenos assim ou têm origem em um foguete.
Um exemplo disso foi que em março desse ano, Frank Rubio, um astronauta da NASA, que na época era um dos tripulantes da Estação Espacial Internacional (ISS), fez a colheita de um dos tomates mais importantes da história. Isso porque o fruto foi cultivado no espaço.
Esse experimento chegou na ISS em outubro de 2022 junto com a missão CRS-26 da SpaceX. Ele era parte de um estudo para desenvolver “um sistema contínuo de produção de alimentos frescos” para a vida fora da Terra.
Tomate
It’s harvest time! 🍅
The Veg-05 study is the next step in addressing the need for a continuous fresh-food production system in space. This crop of dwarf tomatoes is heading back to Earth for scientific analysis! pic.twitter.com/4f0LtFwJAY
— ISS Research (@ISS_Research) March 29, 2023
No entanto, depois de pouco tempo que Rubio colheu esse tomate ele desapareceu. “Eu coloquei o tomate em um saquinho, e um dos meus colegas de equipe estava fazendo um evento com alguns alunos, e pensei que seria legal mostrar às crianças: ‘Ei, pessoal, este é o primeiro tomate colhido no espaço’. Então, eu estava bastante confiante de que eu o tinha colocado onde deveria, mas ele se foi”, disse o astronauta em uma entrevista recente.
Ainda de acordo com o astronauta, ele ficou entre oito e 20 horas procurando o tomate, mas não teve sucesso. “Eu queria encontrá-lo principalmente para poder provar que não tinha comido”, disse ele.
O astronauta estava falando a verdade. E isso foi provado por Jasmin Moghbeli, outra astronauta, em uma entrevista para a NASA TV.
“Podemos ter encontrado algo que alguém está procurando há um bom tempo. Nosso bom amigo Frank Rubio, que foi para casa, foi acusado por um bom tempo por comer o tomate – mas podemos inocentá-lo: encontramos o tomate”, disse ela.
Mesmo assim, nem ela e nem os outros tripulantes da Expedição 70, que estavam participando da entrevista, disseram onde esse tomate estava escondido e se ele ainda estava no espaço.
Perdido no espaço
Além desse tomate, outros objetos já foram perdidos no espaço. Recentemente, uma mala de ferramentas que foi perdida pelos astronautas enquanto eles faziam reparos na Estação Espacial Internacional.
O objeto foi perdido no dia dois de novembro. Depois disso, apareceu flutuando para longe nas imagens capturadas pelas câmeras externas da ISS. Agora, a maleta foi vista pelo Projeto Telescópio Virtual em Manciano, na Itália.
Esse registro aconteceu no dia 15 de novembro e foi feito por Gianluca Masi, fundador do projeto. De acordo com ele, a maleta foi registrada em uma exposição única de dois segundos, sem filtro, através de uma unidade robótica do telescópio denominada ARTEC250+Paramount ME+C3Pro61000EC.
“O telescópio rastreou o movimento aparentemente muito rápido da bolsa, de mil polegadas por segundo [40,64 km/h]. O objeto aparece como um ponto de luz nítido no centro, já que o telescópio o rastreou especificamente, enquanto as estrelas deixaram longos rastros ao fundo da foto”, afirmou Masi.
De acordo com Meganne Christian, astronauta da Agência Espacial Europeia (ESA), no dia cinco de novembro ela usou o Twitter para falar que Satoshi Furukawa, astronauta da Agência Espacial Japonesa (JAXA), tinha avistado a maleta em cima do Monte Fuji, no Japão.
Além disso, o objeto está se afastando da Estação Espacial Internacional de forma gradual e está aparecendo na frente na estação. Quando as imagens foram capturadas, a maleta estava cinco minutos à frente da ISS.
Fonte: Olhar digital, Aventuras na história
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