Curiosidades

Ator da “Turma da Mônica” confessa fetiche em fezes e sofre criticas

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Quando se ala em fetiche, muitas pessoas se lembram de “Cinquenta tons de cinza”, da série “Mindhunter” ou de alguma outra produção mais erótica. Independente de qual seja a referência, o fetiche é algo conhecido, mas ainda é visto por algumas pessoas como coisas “esquisitas”. E em alguns casos, quando esse fetiche não é muito comum, ou até mesmo entendido, as pessoas podem ser bastante julgadas por ele.

Esse foi o caso do ator Fernando Mais, conhecido por interpretar o personagem Zecão no filme “Turma da Mônica: Laços”. Ele gerou muita polêmica recentemente ao admitir seus desejos sexuais incomuns. O ator foi identificado como sendo o responsável pelo perfil do Twitter chamado “Gustavo Scat”, que também é o autor de um livro sobre esse fetiche escatológico.

Depois que isso foi revelado, Fernando foi alvo de várias críticas nas redes sociais e por conta delas ele decidiu se defender de forma pública. Em seu Instagram, o ator lamentou estar recebendo todos os comentários negativos e também postou um vídeo em que ele mexe em um pote de creme de avelã com os dedos e depois os coloca na boca.

Fala do ator

Jornal massa

“Que nojo dos comentários maldosos. O ser humano é uma merd*. O Twitter fala cada coisa da gente, né? Desculpa estar aqui no banheiro, mas eu achei conveniente, é o único lugar de onde eu estou que eu posso falar com vocês nessa intimidade toda. Cara, Felipe Neto entrou em contato comigo, tem noção da cagada? Nunca imaginei que eu ia misturar essas duas coisas, mas a vida é difícil”, disse ele em seus stories.

Nos comentários, as pessoas criticaram muito Fernando, principalmente por ele fazer parte do elenco de um filme para o público infantil. Como resposta, o ator pediu para que não associassem seus fetiches e preferências sexuais com sua carreira.

“Não associem os trabalhos que eu fiz a isso. Esse trabalho que vocês associaram na internet está gravado há três anos, você já assistiu a isso aí comendo pipoca, vendo minha cara, e nem lembra”, concluiu ele.

No Twitter, o perfil chamado “Gustavo Scat” chamou atenção por compartilhar imagens explícitas relacionadas com o fetiche escatológico. E o ator também escreveu um livro chamado “Quero Scat” que é um guia com entrevistas e relatos sobre essa prática que envolve fezes, urina e flatulência.

“Este livro traz textos autorais de Gustavo Scat, um cara bissexual que desde a infância descobriu os seus desejos escatológicos e, aos 23 anos, ficou conhecido por criar um blog para encontrar e ajudar outras pessoas”, diz a sinopse.

“O livro traz suas lembranças, as explicações dos seus fetiches e seus porquês, origens, gatilhos, conselhos e cuidados, como encontrar pessoas, consulta com psicólogo, dicas de como praticar, matérias curiosas e relatos de experiências sexuais sujas”, finaliza.

Fetiche

UOL

Mesmo que os fetiches sejam coisas cada vez mais exploradas nas produções audiovisuais, ainda se fala pouco sobre sua origem. Isso talvez seja porque, de acordo com Sigmund Freud, ela estaria na infância.

Em um texto chamado “Fetichismo”, Freud faz a interpretação de determinados objetos ou partes do corpo que são fetichizados como substitutos fálicos que tem o objetivo de reprimir e negar a descoberta de que a mãe não tem um pênis, e também o medo do homem de ser castrado.

“Neste caso, a escolha do objeto, portanto, não depende de sua semelhança ao pênis e sim de qual foi a primeira coisa que esse garoto viu quando descobriu que sua mãe não tinha um pênis”, explicou Luciana Saddi, membro da Sociedade Brasileira de Psicanálise e mestre em psicologia clínica pela PUC-SP.

Essa teoria de Freud foca mais nos homens. E por mais que os fetiches sejam mais comuns entre eles do que nas mulheres, isso não quer dizer que elas não os tenham. Eles são só mais reprimidos. “A mulher já tem dificuldade para encarar o sexo com menos tabu, imagine para criar uma ‘perversão'”, pontuou Saddi.

Ainda de acordo com essa teoria de Freud, o objeto adotado persiste até a fase adulta, quando o menino começa a se relacionar sexualmente. É então que ter um sapato ou uma calcinha durante o sexo fará com que tudo fique bem.

Fonte: Terra, UOL

Imagens: Jornal massa, UOL

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