Ciência e Tecnologia

Brasil lidera ranking de dados vazados em 2023

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O Brasil liderou o ranking de dados vazados em 2023, conforme alertam especialistas em um novo estudo.

Em 2023, o País se tornou o líder mundial em informações roubadas, de acordo com a empresa NordVPN. Mais de 54 milhões de cookies foram expostos, com 30% ainda ativos, representando um grande risco para os usuários.

Entre os dados mais comprometidos estão nomes completos, e-mails, endereços e senhas, geralmente obtidos por meio de vírus que roubam cookies e informações salvas no navegador.

Primeiro, o Brasil supera a Índia, a Indonésia e os EUA em termos de perda de informação. Esses são os maiores cookies, com volume de mais de 54 milhões de cookies vazados em 2023 – segundo especialistas, 30% ainda estão ativos.

Entre as empresas, o Google parece ter o maior número de registros expostos, 2,5 bilhões, seguido pelo YouTube, com 692 milhões, e pela Microsoft, com 500 milhões.

Não por acaso esse também é o principal alvo dos cibercriminosos, que entendem não apenas informações pessoais, mas também contas de e-mail e canais que podem ser explorados para novos golpes, aumentando o número de vítimas.

Via Freepik

Responsáveis pelos dados vazados

Por trás de cada conta, existe um responsável por esses dados vazados: os stealware. São softwares maliciosos que se instalam em computadores e celulares para roubar seus dados.

Esses programa ficam à espreita, buscando cookies que podem entregar dados de acesso, como senhas e informações de login. Além disso, eles podem roubar outras informações importantes, como:

  • Nomes completos
  • Endereços
  • Números de telefone
  • Dados bancários

Com essas informações, os criminosos podem cometer diversos crimes, principalmente roubo de identidade e fraude financeira. Além disso, muitos relatos incluem acessos não autorizados a contas e atividade suspeita.

O principal stealware de 2023

De acordo com a NordVPN, o RedLine foi responsável por 57% dos crimes virtuais registrados em 2023, junto dos dados vazados no Brasil e no mundo.

Esse malware já era conhecido da comunidade de segurança desde 2021, e se esconde em documentos corporativos falsos, downloads manipulados e softwares piratas.

Muitas vezes, esses arquivos partem das próprias contas das vítimas, que estavam em situação de vulnerabilidade pelo RedLine.

Cuidados

Via Freepik

Com o aumento dos crimes cibernéticos, é fundamental ter cuidado ao baixar arquivos online. Os especialistas reforçam as dicas de sempre, que incluem atenção na internet e cuidados redobrados nas contas.

Para se prevenir, baixe software apenas de sites de desenvolvedores ou lojas oficiais de aplicativos. Também evite links patrocinados nas ferramentas de busca, pois podem levar a sites maliciosos.

Além disso, antes de baixar anexos de e-mail ou app de mensagens, certifique-se de que o remetente é legítimo. Analise o arquivo com cuidado para verificar se há algo suspeito.

Outra dica mais profissional para evitar ter seus dados vazados é apagar os cookies do navegador regularmente. Essa atividade é simples, e todos os navegadores disponibilizam.

Com ela, seu histórico e dados salvos automaticamente somem, e pode ajudar a proteger suas contas contra roubo.

No dia a dia, é fundamental utilizar senhas fortes e exclusivas para cada conta. Procure não repetir a mesma senha nas redes sociais e outros locais com dados sensíveis, optando por incluir números e caracteres diferentes.

Se possível, ative a autenticação em duas etapas para aumentar a segurança, recebendo uma confirmação por SMS, e-mail ou mesmo ligação, como faz alguns softwares mais avançados.

Por fim, use um gerenciador de credenciais para armazenar suas senhas com segurança. O Google já possui um serviço como esse, mas outros programas e navegadores também contam com isso.

Isso evita salvar senhas no navegador, deixando-as livres e contribuindo para o aumento no número de dados vazados.

Durante a navegação na internet, vale tomar cuidado para não ser uma vítima digital e ter problemas com seus perfis online.

 

Fonte: Canaltech

Imagens: Freepik, Freepik

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