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Capital da Ucrânia e outras regiões são atingidas por bombardeios

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A tensão na Europa voltou a crescer com uma onda de bombardeios na Ucrânia que atingiram diversas regiões no último sábado, 31, incluindo a capital, Kiev, onde pelo menos uma pessoa morreu. Além disso, diversos habitantes ficaram feridos.

As primeiras informações vieram das autoridades locais, que começaram a alertar outras regiões vizinhas sobre possíveis novos ataques. Os canais oficiais de comunicação do governo indicaram que uma pessoa morreu no bairro de Solomiansky. Várias outras ficaram feridas, informou o prefeito de Kiev, Vitaly Klitschko, no Telegram.

O aplicativo também foi usado para anunciar que explosões foram ouvidas próximas de Kiev, a capital ucraniana. Esse alerta serviu para que as pessoas se atentassem e procurassem abrigo. Foi quando as explosões se concretizaram e feriram próximos.

Jornalistas e comunicadores estrangeiros relataram ao menos 11 ataques na capital no início da tarde. Enquanto isso, autoridades divulgaram imagens de outros bombardeios, que destruíram um hotel na região próxima da cidade. Os bombardeios na Ucrânia também destruíram e incendiaram diversas cidades, como Mykolaiv, no sul, e Khmelnitsky, no oeste.

O prefeito e as comitivas informaram que sete pessoas ficaram feridas. Inclusive, uma delas se encontra em estado gravíssimo.

Além disso, o país já se encontrava com dificuldades militares, pois a Rússia estava atacando, desde outubro, as infraestruturas públicas, levando à falta de energia elétrica em pleno inverno.

Via Wikimedia

Mensagem de Putin sobre bombardeio na Ucrânia

Uma mensagem com duplo sentido do presidente da Rússia, Vladimir Putin, deu indícios de que a Rússia não cederia às pressões externas e continuará realizando bombardeio na Ucrânia.

Além disso, o governante também afirmou, categoricamente, que não deixará que o Ocidente utilize a Ucrânia como ‘ferramenta para destruir a Rússia’.

Essa mensagem foi transmitida na rede estatal como vídeo de Ano Novo, no qual Putin também informa que os militares estão lutando contra o país ucraniano para “proteger sua pátria mãe” e garantir a “verdadeira independência” do povo.

Foram nove minutos de mensagem que seguiram em exibição por toda a televisão estatal. Esse foi o discurso mais longo de Ano Novo do governo em duas décadas. O presidente também acusou o Ocidente de mentir para a Rússia e incitar a guerra.

Internamente, Moscou chama de “operação militar especial” na Ucrânia. Segundo as palavras do governante, as elites foram “hipócritas” quanto às suas intenções pacíficas durante anos.

A mensagem também indicava que os grandes países estavam tentando, de todas as maneiras possíveis, encorajando neonazistas a praticar terrorismo aberto contra civis no país. As palavras não receberam censura no vídeo que percorreu todos os canais estatais.

Discurso combativo

O discurso de nove minutos de Putin, além do bombardeio na Ucrânia no final do ano, são indicativos de que a Rússia não irá recuar, e pode continuar suas ofensivas contra as regiões vizinhas até se estabelecer predominante.

O tom do discurso do presidente foi atipicamente combativo, uma vez que essa mensagem geralmente tem o intuito de desejar felicidades para o próximo ano, e promover uma mensagem positiva para os habitantes.

No entanto, para 2023, Putin preferiu uma postura mais agressiva, pregando discursos nacionalistas e incentivando o apoio do povo para as tropas que seguem combatendo os militares ucranianos.

Para finalizar sua abordagem, Putin replicou uma frase polêmica, afirmando que “O Ocidente mentiu sobre a paz”. Enquanto isso, também é importante destacar que o presidente já mencionou uso de armas mais fortes, e até mesmo armamento nuclear, para dar um fim à guerra.

Via G1

Autoridades seguem tentando controlar as consequências do bombardeio na Ucrânia, além de proteger a capital, com mais prejuízos em sua estrutura. Entretanto, será possível aguardar novos episódios do embate entre países. Possivelmente, o confronto irá continuar pelo ano de 2023, até que intervenções mais sérias ou um tratado de paz seja atendido.

 

Fonte: G1

Imagens: G1,

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