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Celulares dobráveis podem salvar mercado de smartphones em 2023; entenda

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Hoje em dia, é quase impossível não andarmos sempre com nosso celular. A sensação de sair de casa sem ele é a mesma que estar sem roupa. E com o passar do tempo, os celulares foram ficando cada vez mais modernos e sendo capazes de fazer praticamente tudo. Por isso que a vida das pessoas muitas vezes está dentro do aparelho.

Dentre os celulares mais cobiçados, com certeza o iPhone figura nessa lista. No entanto, o dispositivo da Apple não é o único que chama a atenção das pessoas. Tanto é que um outro modelo pode ser o responsável pelo crescimento desse mercado. Segundo os relatórios da Canalys, uma agência de pesquisas, o mercado de celulares dobráveis tem bastante espaço para crescer.

Segundo os dados mais recentes, esse crescimento pode ser de até 111% nesse ano quando comparado com 2022. Quem lidera e impulsiona esse mercado é a Samsung, mas também está vindo uma grande avalanche de modelos chineses que foram apresentados no começo de 2023.

Celulares dobráveis

Canaltech

Então, se essas previsões estiverem certas, o número de celulares dobráveis que serão vendidos esse ano pode chegar a 30 milhões. Esse crescimento seria extremamente relevante, já que em 2022 aconteceu um aumento de 59% em relação a 2021. Com isso, no mundo todo foram vendidos 14 milhões de dispositivos dobráveis.

Esses números mostram que esse tipo de celular representa cerca de 37% dos Androids que são vendidos na faixa dos mil dólares ou acima desse preço. Contudo, eles ainda são considerados um produto nichado, representando 1% das vendas totais de smartphones.

Conforme mostrou a Canalys, seis em cada 10 celulares dobráveis que foram vendidos em 2022 são do formato flip. Já o resto vem com o formato fold com uma tela mais ampla.

Tendência

Canaltech

Como já era de se esperar, a Samsung é a líder dentre as marcas que vendem esse tipo de smartphone. Ao todo, a empresa vendeu quase 12 milhões de celulares dobráveis. Esse número foi cinco vezes maior do que a segunda colocada, a Huawei. Além dessas duas marcas, o ranking é composto por OPPO, Vivo Mobile, Xiaomi e Honor.

Segundo as expectativas dos analistas, esse ano o que se espera é que mais empresas entrem nessa disputa. Por conta disso é de se esperar que as empresas apresentem mais inovações para seus smartphones, principalmente com relação à sua construção e otimização de software.

Outro ponto esperado é que as marcas chinesas tenham mais unidades disponíveis para o mercado internacional. Isso é realmente uma tendência que, segundo rumores, o Xiaomi Mix Fold 3 deve ser o primeiro modelo a ter uma versão global.

Dispositivos

Tudo celular

Os celulares dobráveis são apontados como uma tendência. E mesmo que eles ganhem espaço cada vez maior, os queridinhos ainda terão o seu lugar, como por exemplo, o iPhone. Contudo, recentemente a Apple se envolveu em uma polêmica por não incluir o carregador do smartphone no momento da compra.

Isso foi uma decisão muito mal vista por todos os consumidores. Tanto é que a Justiça de São Paulo condenou a Apple em 100 milhões de reais, além de obrigar a empresa a vender seus celulares com os carregadores. Essa decisão de primeira instância foi publicada em outubro do ano passado pelo juiz Caramuru Afonso Francisco, da 18ª Vara Cível, do Tribunal de Justiça de São Paulo.

“Condeno, também, a requerida na obrigação de fazer, qual seja, que, a partir do trânsito em julgado da sentença, somente efetue a venda de seus partir do trânsito em julgado da sentença, somente efetue a venda de seus aparelhos telefônicos, em todos os modelos comercializados por ela em território nacional, desde que com a concessão dos respectivos adaptadores de energia, aos seus novos clientes. Condeno, por fim, a requerida na obrigação de pagar a quantia certa, a título de indenização por danos sociais, no valor de R$ 100 milhões, em valores da data do ajuizamento da ação, com juros de mora de 1% ao mês, capitalizados anualmente”, diz o documento.

A empresa foi condenada por conta de ação civil pública feita pela Associação Brasileira dos Mutuários, Consumidores e Contribuintes (ABMCC). Como a decisão é de primeira instância, a Apple irá recorrer.

Segundo Nelson Willians, advogado que representou a Associação, “a ação civil pública foi ajuizada em virtude da prática abusiva de venda dos aparelhos celulares sem o adaptador de energia USB-C, configurando venda casada ‘às avessas’”.

O valor exigido da multa deverá ser revertido para um fundo voltado para a proteção dos direitos dos consumidores, além do pagamento de honorários de 10 milhões de reais em favor da Associação.

Fonte: Canaltech, G1

Imagens: Canaltech, Tudo celular

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