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China retoma importações de carne bovina do Brasil

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Uma boa notícia para os agropecuaristas foi divulgada nesta quinta-feira, quando a Administração Geral de Alfândega anunciou a retomada das importações da China.

As negociações de carne bovina brasileira com menos de 30 meses serão retomadas imediatamente, conforme um comunicado da associação.

As autoridades brasileiras suspenderam voluntariamente as vendas de carne bovina para a China, seu principal mercado externo. A princípio, a decisão aconteceu em 23 de fevereiro, após a descoberta de um caso atípico de doença em um dos animais.

Vale reforçar que a retomada do comércio ocorre um dia após a chegada do ministro da agricultura brasileiro, Carlos Fávaro, a Pequim. Ele chega antes da visita do presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, no domingo, 26.

Via Poder360

Presidente acompanha retomada das importações

Durante sua visita à China, Lula estará acompanhado por uma delegação de 240 representantes empresariais. A indústria de carnes tem a maior representação, com cerca de 70 participantes.

O Brasil tem a intenção de renegociar os protocolos sanitários que atualmente exigem uma proibição de exportação para todo o país em caso de um único caso atípico de doenças contagiosas em gado.

A suspensão das exportações de carne bovina pode custar aos produtores brasileiros até US$ 25 milhões por dia, de acordo com a Datagro Pecuária.

No entanto, as empresas brasileiras continuaram a exportar carne certificada para a China antes do registro do problema sanitário. Isso aconteceu segundo avaliação de analistas com base nos embarques do mês anterior.

Por que a suspensão?

A suspensão temporária das importações de carne bovina brasileira para a China se deu após a detecção de um caso atípico de “vaca louca” em um dos animais.

Esse caso aconteceu no estado de Mato Grosso, um dos principais produtores de carne bovina do Brasil.

A doença da vaca louca também recebe o nome de encefalopatia espongiforme bovina (EEB). Trata-se de uma condição degenerativa que interfere no sistema nervoso dos animais, especialmente bovinos.

Via Compre Rural

Embora seja rara, a EEB é uma doença grave e, por isso, existem protocolos sanitários rigorosos para evitar sua disseminação.

Na China, assim como em outros países, os protocolos sanitários estabelecem que, em caso de detecção de um caso atípico de EEB, as importações de carne bovina do país de origem devem ser suspensas imediatamente.

Isso é feito para evitar a disseminação da doença e garantir a segurança alimentar dos consumidores.

Por isso, as autoridades brasileiras suspenderam voluntariamente as vendas de carne bovina para a China, seu principal mercado externo, em 23 de fevereiro, até esclarecer adequadamente as questões sanitárias.

Agora, com a retomada das importações para a carne bovina brasileira com menos de 30 meses, o país espera retomar suas exportações para um mercado estratégico e importante para a economia nacional.

Importância

Via CNN

A retomada das importações de carne bovina com a China é uma notícia extremamente positiva para o Brasil.

Isso porque a exportação de carne bovina é uma das principais atividades econômicas do Brasil.

O país é um dos maiores produtores e exportadores de carne bovina do mundo e essa atividade representa uma parcela significativa da economia nacional.

De acordo com dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em 2021, as exportações de carne bovina renderam ao país cerca de US$ 8,3 bilhões.

Além disso, o setor de carne bovina é responsável por gerar empregos e movimentar toda uma cadeia produtiva. Isso inclui desde a produção de ração até o transporte e a comercialização do produto.

Portanto, a suspensão temporária das importações de carne bovina para a China, um dos principais mercados externos para o produto brasileiro, teve um impacto significativo na economia nacional.

A retomada das exportações para esse mercado é vista como uma oportunidade importante para impulsionar o setor e contribuir para a recuperação econômica do país.

 

Fonte: CNN

Imagens: CNN, Compre Rural, Poder360

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