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Cientistas detectaram um planeta que conseguiu sobreviver ao ‘apocalipse’

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Desde o começo dos tempos o ser humano tem um fascínio pelo seu próprio fim. E pode ser que realmente aconteça um cenário apocalíptico no futuro e acabe destruindo grande parte do universo. Mas será que algum planeta conseguiria sobreviver a isso? Segundo um estudo feito por uma equipe de astrônomos, a resposta é sim.

Esse planeta, chamado de Halla, está na constelação da Ursa Menor a cerca de 520 anos-luz de distância da Terra. Ele orbita uma estrela gigante que tem quase 11 vezes a largura e 1,6 vezes mais do que a massa do sol. Essa estrela é chamada de Baekdu.

De acordo com os pesquisadores, o planeta conseguiu sobreviver aos eventos extremos de um apocalipse e não “morreu”, o que se espera em situações assim. Um dos motivos para isso ter acontecido é que, estudando Baekdu, os pesquisadores descobriram que ele já usa o hélio como combustível e ele já tinha entrado no seu estágio de gigante vermelha, que é quando as estrelas estão morrendo. Ainda de acordo com o estudo, a estrela já deveria ter se expandido muito além do que é observado hoje e deveria ter engolido Halla.

“Ao esgotar seu núcleo de combustível de hidrogênio, a estrela teria inflado até 1,5 vezes a distância orbital atual do planeta — engolindo-a completamente no processo — antes de encolher para seu tamanho atual. O engolimento por uma estrela normalmente tem consequências catastróficas para planetas em órbita próxima. Quando percebemos que Halla havia conseguido sobreviver nas imediações de sua estrela gigante, foi uma surpresa completa”, disse Dan Huber, um dos autores.

Como o planeta sobreviveu

Por mais que os pesquisadores ainda não tenham entendido por completo a situação do planeta, eles sugerem que o mais provável é que o apocalipse conseguiu ser evitado por uma segunda estrela que fazia parte do sistema onde Halla está. Então, durante o envelhecimento das duas estrelas, uma teria sugado a outra, o que impediu que a expansão continuasse e engolisse o planeta.

Essa não é a única possibilidade pensada pelos pesquisadores. Eles também consideraram a hipótese de que Halla seja um planeta recém-formado e tenha sido o resultado da colisão entre essas duas estrelas. Se esse for o caso, Hall continuou “vivo” por conta do resfriamento que uma nuvem de gás feita no momento da colisão o causou.

Por conta de todas essas incertezas, os pesquisadores irão continuar estudando os dados. Até porque, eles acreditam que com essas observações eles podem conseguir decifrar alguns mistérios que circundam o nascimento e a morte das estrelas.

“Este sistema mostra que gigantes vermelhas que queimam hélio podem abrigar planetas próximos e fornecem evidências para o papel da evolução estelar não canônica na sobrevivência estendida de sistemas exoplanetários em estágio avançado”, concluíram os pesquisadores.

Fim

Pplware

Nem todos os planetas têm a mesma sorte que Halla, ou seja, em algum momento eles irão “morrer”. E um deles é a Terra. E como o nosso planeta irá acabar? Ano passado, uma equipe de pesquisadores dos Estados Unidos encontrou, pela primeira vez, um exoplaneta em espiral que está destinado a colidir com o seu satélete conforme vai envelhecendo. Esse mesmo cenário poderia acontecer com o nosso planeta e o sol. Portanto, esse seria um dos possíveis fins para a Terra.

O que os pesquisadores esperam por agora é que estudando o planeta chamado Kepler-1658b, que também é conhecido como Júpiter quente, eles consigam obter informações a respeito de como os planetas morrem à medida que suas estrelas envelhecem.

Até o momento, eles já descobriram alguns coisas importantes sobre a órbita desse exoplaneta. De acordo com as observações, Kepler-1658b completa sua órbita ao redor da sua estrela hospedeira em menos de três dias. E esse tempo tende a diminuir ainda mais. Segundo as estimativas do estudo, a cada ano, esse tempo diminui 131 milissegundos.

“Se o exoplaneta continuar em espiral em direção à sua estrela na taxa observada, ele colidirá com sua estrela em menos de três milhões de anos”, pontuou Shreyas Vissapragada, pós-doutorando do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica e principal autor do estudo.

De acordo com um comunicado feito pelo Centro de Astrofísica, “a morte por estrela é um destino que se pensa aguardar muitos mundos e pode ser o último adeus da Terra daqui a bilhões de anos, à medida que o nosso Sol envelhece”.

Por conta desse comunicado, Vissapragada disse que “o destino final da Terra é um pouco incerto”.

Esse exoplaneta que pode mostrar o possível fim do nosso planeta foi observado pelo telescópio espacial Kepler. Mesmo que o telescópio tenha sido lançado em 2009, ele já conseguiu confirmar a existência do exoplaneta. Mas a mudança de órbita de Kepler-1658b demorou 13 anos para ser notada.

Fonte: Tecmundo,Olhar digital

Imagens: YouTube, Pplware

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