Curiosidades

Como é ver uma explosão nuclear usando óculos de realidade virtual?

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A tecnologia nos aproxima de diversas situações, inclusive como seria vivenciar uma explosão ou detonação nuclear, principalmente suas consequências. Recentemente, uma cena postada no Twitter e Reddit, mostra o ponto de vista de alguém em uma praia quando a bomba atinge o alto mar. Porém o que torna tudo ainda mais curioso é que isso foi possível usando a realidade virtual.

O telespectador consegue presenciar à distância a devastação da praia e da vegetação envolvente. A sequência mostra a detonação de uma bomba nuclear com tamanho semelhante aos usados em testes militares feitos nos Estados Unidos.

Projeto similar

Foto: Reprodução/ The Guardian

Em 2021, a Universidade de Princeton criou o “Nuclear Biscuit”, uma simulação de realidade virtual (RV) que mostra o que um presidente dos Estados Unidos enfrentaria se tivesse que lidar com um ataque nuclear.

O simulador coloca o usuário na sala de guerra após a notícia de que a Rússia lançou uma série de mísseis nucleares contra os EUA. A ferramenta foi testada pelas autoridades do país, para ajudar a escolher a melhor decisão em situações extremas.

O projeto foi desenvolvido pelo Programa de Ciência e Segurança Global da Universidade de Princeton, em colaboração com um grupo de desarmamento nuclear Global Zero, e apresentado na Conferência de Segurança de Munique.

Para desenvolver a simulação, foram realizadas entrevistas com ex-oficiais, sobre o que aconteceria se os EUA estivessem, ou acreditassem estar, sob ataque nuclear

O ex-negociador dos Estados Unidos para o controle de armas nucleares com a União Soviética Richard Burt foi uma das autoridades que experimentaram o simulador. “Você entra nessa simulação e sai uma pessoa mudada.”

O embaixador Ivo Daalder, ex-representante permanente dos EUA na Otan, classificou a experiência como aterrorizante.

“Esta simulação mostra como seria verdadeiramente aterrorizante se um presidente tivesse que decidir sobre o lançamento de armas nucleares dos EUA poucos minutos após receber avisos de um ataque. É por isso que precisamos fazer tudo o que pudermos para evitar que tal situação aconteça”, disse.

É possível sobreviver a uma explosão nuclear?

Foto: RomoloTavani/ Getty Images

Apesar de ser uma possibilidade remota, muitas pessoas se questionam se é possível sobreviver a uma explosão nuclear na vida real.

O professor de história e diretor do Instituto de Estudos Nucleares da Universidade Americana, Peter Kuznick, afirma que atualmente o poderio dos armamentos é mais sofisticado, pois “a maioria das armas nucleares modernas têm entre 7 e 70 vezes mais poder” do que as produzidas nos anos 1940.

Por causa disso, até mesmo com as bombas relativamente pequenas, a destruição causada é incalculável, com pessoas dizimadas. Além disso, as repercussões permaneceriam na vida e na saúde dos sobreviventes.

Para estimar as consequências de uma explosão nuclear, é preciso saber quais são suas dimensões e ao longe a pessoa, ou imóvel, está o foco da bomba.

De acordo com o professor da Escola de Engenharia e Tecnologia da Informação (SEIT) da Universidade de Nova Gales do Sul, Paul Hazell, em entrevista à Newsweek, mesmo que as bombas modernas consigam causar destruição sem precedentes, alguns fatores aumentam as chances de sobrevivência em áreas que não seriam totalmente dizimadas.

Entre os locais seguros estão os bunkers de concreto ou os porões. No entanto, Hazell orienta que as pessoas fujam de edifícios com fachada de vidro. Esse tipo de construção, além de não ser um refúgio, pode se tornar uma arma, já que com a explosão os “fragmentos de vidro resultantes seria mortais”.

Para as pessoas que vivem em um prédio de apartamento, o ideal seria ficar na escada de incêndio, no núcleo estrutural do edifício. Além disso, é recomendado evitar locais com madeira, cimento de fibra ou com estruturas pré-fabricadas, já que esses materiais não são suficientemente resistentes.

Fonte: MDIG, Yahoo, Tilt

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