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Como o universo poderia chegar ao fim?

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Desde os primórdios da humanidade, o ser humano é fascinado pelo seu próprio fim. Não é a toa que narrativas que exploram o fim do mundo fazem tanto sucesso na ficção. São vários os livros que debatem a destruição do mundo. Stephen King, José Saramago e Cormac McCarthyb são alguns dos autores famosos que já exploraram o tema na literatura. No cinema então, o que mais existe são obras que retratam o famoso apocalipse. Quem não vibrou com O Dia Depois de Amanhã ou 2012? Ou seja, a cultura pop está sempre trazendo o tema para a pauta. E se assim o faz, é porque as pessoas têm enorme interesse nele.

Dito isso, você já tomou real consciência de que o universo irá acabar? Eu sei que parece que estou falando apenas sobre o fim do mundo, mas preciso deixar claro que, na verdade, estou falando sobre o fim do universo inteiro. Apesar de sabermos que isso irá acontecer, quase não pensamos sobre isso. Seja porque provavelmente morreremos antes ou, simplesmente, porque temos contas a pagar e isso parece mais imediato. Porém, desde que o ser humano passou a viver em comunidade e desenvolveu a comunicação, ele se debruça sobre o possível fim de tudo.

Existem muitas teorias que tentam prever esse fatídico momento. Porém uma, ganhou certa notoriedade nos últimos anos, graças ao seu criador, Stephen Hawking.

A Partícula de Deus

No prefácio do livro Starmus, uma coletânea de palestras realizadas por cientistas e astrônomos, de 2014, Stephen Hawking afirmou que o Bóson de Higgs tem potencial para destruir todo o universo. O Bóson de Higgs, popularmente conhecido como Partícula de Deus, poderia levar a isso. A partícula teve sua existência comprovada há muito pouco tempo, e ficou conhecida com o livro A Partícula de Deus: Se o Universo é a resposta, qual é a pergunta?, escrito em 1993 pelo físico Leon Lederman, ganhador do Prêmio Nobel.

A Partícula de Deus pode se tornar muito instável se os seus níveis energéticos forem muito elevados. Esse processo acabaria causando uma catástrofe no vácuo, e terminaria por levar ao colapso o que conhecemos como espaço-tempo. Você deve estar se perguntando, “bom, se a partícula teve sua existência comprovada há pouco tempo, provavelmente não devemos usá-la a ponto de elevar o seu nível de energia e acabar com todo o universo”. Acontece que sim, nós estamos usando-a há algum tempo em experimentos da física moderna.

Atualmente, o LHC, o Grande Colisor de Hádrons, do Cern (Centro Europeu de Pesquisa Nuclear), está no seu sétimo ano de operações científicas. O acelerador é capaz de colidir partículas, como prótons, quando dois feixes de energia são disparados em direções opostas. O LHC é o maior acelerador de partículas do mundo, que busca provar muitas teorias da física. A mais famosa delas seria a tentativa de provar a existência do Big Bang. O acelerador trabalha com o Bóson de Higgs.

Mas ainda não é o fim do universo

Porém, Hawking disse que atualmente, é muito improvável que o universo acabe por esse motivo. Isso porque não existem aceleradores de partícula grandes o suficientes para causar tanta energia na Partícula de Deus e levar a tamanha catástrofe. Segundo Hawking, o potencial da partícula é preocupante apenas em níveis energéticos acima de 100 bilhões de GeV (giga elétron-volts, medida padrão para a massa de partículas subatômicas).

E aí, curtiu a partícula de Deus? Você tem medo que criem uma acelerador de partículas gigante capaz de causar a destruição do universo? Comenta aqui com a gente e compartilha essa notícia nas suas redes sociais. E para você que ainda está de luto pelo falecimento de Stephen Hawkin, aquele abraço.

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