McDonald’s, Burger King, Subway, Coca-Cola, Pepsi, Schweppes. A maior parte dos alimentos consumidos hoje em dia é ao estilo fast food, com uma pitada de colesterol, açúcar, e um toque de conservante para dar aquele sabor de morte e câncer que a gente tanto gosta. Mas tudo está prestes a mudar. Logo o mundo vai evoluir e mudar tanto, que nossa dieta vai precisar evoluir com ele.
Todas as produções vão mudar, seja por fatores climáticos, seja por falta de espaço, seja por alto custo de produção. O menu do futuro vai ser bem diferente do que imaginamos.
Confira como será nossa alimentação daqui a 100 anos:
Menos carne bovina
A criação de gado exige grandes espaços para pastagens, água e ração (e a ração por si só exige ainda mais espaço e água). E no futuro, com uma superpopulação, não haverá nem espaços nem água disponíveis para serem utilizados com gado e, assim, a carne será cada vez mais cara. Uma alternativa será uma carne feita em laboratório, 100% natural, mas que não cresce nas vacas. A técnica já existe, mas custa quase R$ 770 mil para criar um hambúrguer.
Mais insetos na dieta
Insetos já são consumidos em muitos países, em especial da Ásia. No futuro, eles podem ser um prato principal. Proporcionalmente, 10 kg de ração geram 8 kg de “carne” de insetos, enquanto a mesma quantidade gera apenas 1 kg de carne bovina. Pode ficar tranquilo, os insetos provavelmente vão nos alimentar de forma processada, como uma farinha rica em proteína, assim como os nuggets de frango.
Mais alimentos marinhos
A pesca nos oceanos chega ao limite de produção e, com isso, a solução deve ser uma “aquacultura”. Haverá uma alta produção de peixes, crustáceos, moluscos e até algas, que poderão ser cultivados tanto em alto-mar quanto em terra firme. Porém, muitos projetos de plantações em alto-mar estão sendo desenvolvidos. Os produtos marinhos poderão ser utilizados não só para alimentação, mas para a produção de rações, biocombustíveis e plásticos.
Mais vegetais transgênicos
Hoje em dia, cultivamos 7 mil tipos de vegetais, mas pesquisas apontam que existem mais de 125 mil espécies comestíveis. E se tais espécies forem nutritivas e/ou fáceis de cultivar, elas certamente entrarão para o nosso cardápio. Possivelmente muitas podem ser até criadas com intervenção genética, e alimentos transgênicos vão ser mais seguros e perderão a má fama que tem nos dias de hoje.
Mais hortas
O aquecimento global é um mal aparentemente inevitável, já que ninguém quer ser o primeiro a reduzir as emissões e poluentes. Apesar disso, as mudanças climáticas vão permitir o plantio de certas espécies de vegetais em áreas antes consideradas inadequadas. E, com o combustível para transporte cada vez mais caro, o cultivo vai ser realizado em estufas particulares, em grandes “prédios-fazenda” ou no telhado das nossas casas.
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