Natureza

Conheça 4 dos animais mais lentos do mundo: tem até tubarão na lista

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Sempre tivemos uma ideia caricata dos animais mais lentos do mundo, mas você sabia que até um tubarão entra na lista?

É comum associar essa ideia com espécies vulneráveis, pequenas e simples, mas existem vários animais que se movimentam tranquilamente pela natureza.

Cada membro do reino animal carrega consigo características únicas que explicam seu ritmo vagaroso. O metabolismo, por exemplo, desempenha um papel crucial.

Pensando nisso, a National Geographic reuniu uma lista fascinante dos animais mais lentos do mundo. Confira abaixo:

Animais mais lentos do mundo

1. Tartaruga-cabeçuda

A tartaruga-cabeçuda, uma espécie de tartaruga marinha, alcança uma velocidade de menos de 1 quilômetro por hora, movendo-se a 0,04 km por hora, conforme detalhado em um artigo da National Geographic Espanha intitulado “Os animais mais lentos do mundo: consegue adivinhar qual animal se move a pouco mais de um quilômetro por hora?”.

Este réptil, conhecido cientificamente como Caretta caretta, é predominantemente encontrado nos oceanos Atlântico, Índico e Pacífico, além do Mar Mediterrâneo.

Durante os meses de inverno, empreende migrações para águas tropicais e subtropicais, conforme relatado pelo Animal Diversity Web (ADW), um banco de dados de história natural mantido pela Universidade de Michigan, EUA.

A tartaruga-cabeçuda enfrenta uma situação delicada, classificada como vulnerável pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), conforme a última atualização em 2015.

Via PxHere

2. Caracóis

Os caracóis, membros tranquilos do reino dos moluscos, também se destacam como animais de movimentação extremamente lenta. Os caracóis de jardim, em particular, atingem uma velocidade máxima de apenas 0,05 quilômetros por hora.

Isso acontece porque essa espécie têm um modo peculiar de se locomover devido à sua anatomia e fisiologia.

A razão pela qual eles se movem lentamente está relacionada ao seu método de locomoção. Eles se deslocam usando uma estrutura muscular chamada pé, que é a parte inferior do corpo do caracol.

O pé se contrai e se estende em ondas, movendo o caracol para frente. No entanto, esse processo é lento, pois os caracóis não têm pernas para realizar movimentos rápidos.

Além disso, eles secretam muco para ajudar na locomoção, o que cria uma superfície escorregadia. Esse muco é eficaz, mas também contribui para a lentidão do movimento.

Assim, a combinação da falta de pernas, a estrutura muscular do pé e o uso do muco resulta em uma marcha lenta para esses moluscos.

Essa movimentação vagarosa pode ser uma estratégia vantajosa para sua sobrevivência, permitindo que evitem predadores e encontrem alimentos de maneira mais eficiente.

3. Bichos-preguiça

As adoráveis bichos-preguiça, representadas pelas preguiças de três dedos (Bradypodidae), movem-se a uma impressionante velocidade de 7 centímetros por segundo, conforme destaca a Associação Pan-Americana de Conservação (Appc).

Curiosamente, os bichos-preguiça de dois dedos (Megalonychidae) superam seus primos de três dedos em termos de velocidade, conforme apontado pela mesma fonte.

O segredo desse ritmo pausado reside em seus metabolismos excepcionalmente lentos, o que resulta em um gasto mínimo de energia durante seus movimentos deliberadamente lentos.

Essa característica contribui para sua economia de energia. Além disso, também permite que esses animais sobrevivam com uma ingestão reduzida de alimentos.

Via Flickr

4. Tubarão-da-Groelândia

Por fim, temos um tubarão na lista de animais mais lentos do mundo. O majestoso tubarão-da-Groenlândia (Somniosus microcephalus) é uma presença frequente nas águas do Atlântico Norte.

Ele está presente desde a costa da Nova Inglaterra e do Canadá até as águas escandinavas, incluindo plataformas continentais e ilhas, conforme informa o site da Animal Diversity Web (ADW).

Embora esse predador marinho alcance a respeitável velocidade de 1,22 quilômetros por hora, sua estratégia de caça é peculiar.

O tubarão-da-Groenlândia não depende da velocidade para capturar presas; ao invés disso, ataca enquanto elas dormem.

Infelizmente, sua população enfrenta um estado vulnerável, com uma tendência de declínio preocupante, colocando-a em perigo de extinção, de acordo com a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN).

 

Fonte: National Geographic

Imagens: Flickr, PxHere

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