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Conheça os 5 golpes de celular mais populares e fique atento para as ciladas!

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Em 2023, estamos presenciando um aumento nos golpes de celular, e é importante ficar atento.

Muitas pessoas estão sendo vítimas de ações pela internet, por aplicativos, links falsos e até mesmo transferências que parecem reais.

Além disso, há também fraudes que utilizam técnicas de phishing e RATs para controlar dispositivos à distância.

Felizmente, medidas simples podem ser adotadas para evitar cair nas armadilhas dos criminosos. A seguir, apresentamos uma lista com cinco golpes comuns em 2023 e o que você pode fazer para se proteger contra eles:

5 golpes de celular para ficar atento

1. Aplicativos de recompensas

Alguns aplicativos prometem pagar os usuários em troca de ações simples do dia a dia, como curtir fotos ou vídeos.

Um exemplo desse tipo de golpe é o InstaMoney, um suposto aplicativo que, divulgado em anúncios no YouTube, prometia pagar até R$ 300 por likes em fotos de influenciadores em ascensão.

Os golpistas alegavam que, para ter acesso à plataforma, o usuário precisaria pagar R$ 197, alegadamente referente aos custos de manutenção do aplicativo fraudulento.

Outro golpe similar é o Sistema Netflix, que afirmava pagar quantias semelhantes para usuários que assistissem a séries e filmes no serviço de streaming.

Golpes desse tipo geralmente usam linguagem persuasiva e, por exemplo, utilizam nomes de empresas reais, como o próprio Instagram, para aparentar legitimidade.

Para evitar cair nesse tipo de golpe, é importante sempre verificar a veracidade de promoções ou campanhas em fontes oficiais, como as páginas nas redes sociais.

Também vale a pena conferir se existem erros ortográficos nos sites de divulgação, pois especialistas apontam que esse é um dos principais indícios de que uma promoção ou proposta é uma fraude.

Via Freepik

2. Phishing

O phishing continua sendo um dos golpes de celular mais comuns na Internet e é recorrente a cada ano. Ele ocorre principalmente por meio de mensagens de e-mail, SMS e redes sociais como Facebook, Instagram ou até mesmo WhatsApp.

Geralmente, o objetivo do phishing não é apenas tomar o controle dos dispositivos, mas sim criar um banco de dados da vítima, que posteriormente pode ser vendido na Deep Web ou usado para realizar golpes mais sofisticados, como clonagem de contas no WhatsApp.

As mensagens contêm links que redirecionam os usuários para sites que solicitam, por exemplo, o preenchimento de um formulário para ganhar uma cafeteira ou um frigobar.

Esses formulários geralmente pedem informações como nome completo, endereço, número de telefone, e-mail e, às vezes, até informações bancárias.

Nesse sentido, é importante não abrir links suspeitos, especialmente se você não conhece a pessoa que enviou a mensagem, e verificar a veracidade de promoções diretamente nos sites mencionados.

3. RATs

Os RATs (Remote Access Trojans) são malwares capazes de obter acesso remoto a dispositivos móveis em qualquer parte do mundo.

Eles são destaque entre as ameaças mais populares em 2023 e exploram vulnerabilidades nos sistemas operacionais Android e iOS. Os RATs operam em segundo plano, ou seja, conseguem acessar e controlar o dispositivo sem que o usuário perceba.

Devido a essa característica, os especialistas da empresa de segurança cibernética Kaspersky chamam o RAT de “Golpe da Mão Fantasma”.

Dessa forma, é comum que, nesses casos, os criminosos roubem credenciais de reconhecimento facial, impressões digitais e tokens armazenados no dispositivo.

Mas como esses vírus são contraídos? Se o usuário fizer download de um aplicativo em um site malicioso ou interagir com uma mensagem com más intenções, pode acabar instalando um aplicativo com o malware sem perceber.

Após a instalação, os criminosos podem operar qualquer aplicativo do celular, incluindo aplicativos bancários. Esse é um dos riscos de baixar APKs não oficiais, como o WhatsApp GB e o TikTok 18+, por exemplo.

Para evitar esse tipo de situação, é importante fazer o download de aplicativos somente em lojas oficiais, como a Google Play Store e a App Store.

Se o aplicativo for encontrado em algum site na Internet, é necessário verificar se ele está realmente disponível na loja oficial.

Via Freepik

4. Troca de Chip (SIMSwap)

Um golpe perigoso conhecido como Troca de Chip clona o número do chip instalado no celular do usuário. Esse golpe ganhou notoriedade por meio de mensagens maliciosas enviadas por e-mail e aplicativos.

Com essas informações, os criminosos obtêm dados pessoais do usuário e entram em contato com as operadoras de telefonia para realizar a troca de um chip por outro, permitindo assim a fraude.

Devido à fragilidade do sistema em confirmar a identidade da pessoa que solicita a transferência, as empresas às vezes acabam realizando a troca.

Dessa forma, os golpistas têm acesso irrestrito ao número de telefone e podem facilmente acessar aplicativos bancários e até mesmo o WhatsApp, o que por sua vez possibilita novos golpes de celular contra pessoas próximas à vítima.

As recomendações para evitar cair nesse golpe são as mesmas para o phishing: evite abrir links desconhecidos e não forneça informações pessoais em qualquer site.

Via Freepik

5. Engenharia Social

Por fim, a Engenharia Social é famosa nos golpes de celular, comum em fraudes e roubo desde dados bancários.

Esse golpe tem como objetivo enganar os usuários, fazendo-os acreditar que estão acessando serviços e aplicativos confiáveis.

Para isso, são enviadas mensagens por e-mail com domínios falsos ou criados sites falsos de plataformas conhecidas.

Um exemplo famoso disso são as “ofertas” de emprego enviadas por SMS, em que as vítimas são solicitadas a pagar para participar de processos seletivos para cargos de alto nível.

Qualquer pessoa pode ser vítima desse golpe, portanto, é importante ficar atento a conteúdos suspeitos em sites e interações com contatos que se comportem de maneira diferente do habitual.

É importante ressaltar que qualquer solicitação de dados pessoais, seja de sites ou de pessoas conhecidas, deve ser verificada antes de compartilhar informações, pois os criminosos podem se passar por outra pessoa para obter esses dados.

 

Fonte: TechTudo

Imagens: Freepik, Freepik, Freepik

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