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Estudo mostra que radiação do smartphone pode causar hipertensão

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Atualmente é quase impensável alguém que não tenha celular. Até porque, os smartphones têm praticamente tudo o que as pessoas precisam e conseguem guardar a vida toda de uma pessoa neles. Contudo, de acordo com um estudo feito com dados da organização UK Biobank, no Reino Unido, existe uma relação entre o uso desses dispositivos e a hipertensão.

Conforme os resultados do estudo mostraram, as pessoas que usaram o smartphone com frequência para fazer ligações tinham um risco maior de desenvolver hipertensão.

Para esse estudo, os pesquisadores fizeram a análise de 12 anos de dados coletados. Dentre eles, eles observaram que 13.984 participantes desenvolveram a condição. Isso quer dizer que aproximadamente 7% do total tinha hipertensão se comparados com as pessoas que não usavam os smartphones com frequência.

De acordo com o estudo, a hipertensão é um dos “principais fatores de risco evitáveis para doenças cardiovasculares e morte prematura em todo o mundo”. Justamente por essa razão que os pesquisadores pensam que é extremamente importante identificar quais são os fatores que causam o desenvolvimento da doença, porque com isso é possível melhorar a prevenção primária.

“O uso do telefone celular para fazer ou receber chamadas foi significativamente associado a um maior risco de hipertensão de início recente, especialmente entre os usuários de alta frequência”, disseram os pesquisadores.

Smartphone e hipertensão

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Depois de várias análises feitas, os dados mostraram que o desenvolvimento da hipertensão pode estar associado com os níveis de radiação eletromagnética (EMR) que os smartphones emitem. Tanto é que até outros estudos também afirmaram que o dispositivo pode estar relacionado com o aumento da frequência cardíaca.

Um ponto importante é que esse estudo analisou somente como o uso do smartphone pode influenciar e afetar o desenvolvimento da hipertensão. Por conta disso, eles não sabem se existe algum outro impacto negativo que o uso de aplicativos, por exemplo, podem trazer. Por isso que os próprios pesquisadores dizem que é necessário estudar mais a respeito do tema para que as causas dessa relação sejam estabelecidas.

“O número de minutos que as pessoas falam ao celular parece ser importante para a saúde do coração, com mais minutos somando um risco maior. Além disso, nosso estudo concentrou-se apenas em fazer ou receber chamadas telefônicas e não investigou o impacto de outros usos do telefone celular, como mensagens de texto, jogos ou navegação na Internet nos pontos finais de saúde”, disse Xianhui Qin, um dos autores do estudo e professor da Southern Medical University em Guangzhou, na China.

Controlar a pressão

Tecmundo

A hipertensão, ou pressão alta, é uma doença grave que afeta bilhões de pessoas no mundo todo. Ela pode causar ataque cardíaco e derrame. Além disso, também pode ser um fator de risco para o desenvolvimento de demência na vida adulta.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, mais de um em cada quatro homens, e aproximadamente uma em cinco mulheres tem hipertensão. Entretanto, a maioria das pessoas que a têm não sabem. Justamente por isso ela é chamada de assassino silencioso.

Por isso que o cuidado para preveni-la tem que ser contínuo. Tanto é que estudos sugerem que para se proteger contra a pressão alta conforme vai envelhecendo é necessário fazer com que a prática de exercícios seja longa, além de manter o nível de exercício até a meia-idade.

“Adolescentes e pessoas na casa dos 20 anos podem ser fisicamente ativos, mas esses padrões mudam com a idade. Numerosos estudos têm mostrado que a pressão com o exercício diminui no sangue, mas o novo trabalho sugere que a manutenção de atividade física durante a idade adulta jovem, em níveis mais elevados do que o recomendado anteriormente, pode ser particularmente importante para prevenir a hipertensão”, disse a autora do estudo e epidemiologista Kirsten Bibbins-Domingo, da Universidade da Califórnia, San Francisco (UCSF).

O estudo monitorou a saúde desses participantes ao longo de três décadas, através de avaliações físicas e questionários a respeito dos seus hábitos de exercício, tabagismo e ingestão de álcool. E para que os dados fossem analisados, os participantes foram agrupados em quatro categorias, por raça e sexo.

Como resultado, no geral, entre homens e mulheres e nos dois grupos raciais, os níveis de exercício caíram dos 18 para os 40 anos. Assim, as taxas de hipertensão aumentaram e a taxa de exercício caiu nas décadas subsequentes.

Segundo os pesquisadores, isso sugere que a idade adulta jovem é um momento importante para intervir na prevenção da hipertensão na meia-idade, isso através de programas de promoção de saúde, que são feitos para estimular o exercício.

“Quase metade dos nossos participantes na idade adulta jovem tinha níveis abaixo do ideal de atividade física, o que foi significativamente associado ao início da hipertensão, indicando que precisamos elevar o padrão mínimo de atividade física”, disse o autor principal Jason Nagata, especialista da UCSF em medicina de adulto jovem.

Fonte: Tecmundo, Science Alert

Imagens: Tecmundo

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