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Veja os mitos mais comuns sobre as maiores religiões do mundo

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Com tantas crenças ao redor do mundo, existem alguns mitos de religião que se popularizam entre a maioria dos povos. No entanto, são equívocos que devem ser sanados, especialmente para não provocar a intolerância religiosa.

Nesse caso, vale a pena falar sobre algumas das inverdades que se popularizaram entre as comunidades e desvendar mais das religiões ao redor do mundo!

Mitos de religião e suas verdades

Os muçulmanos não podem comer por um mês

Durante o Ramadã, os muçulmanos participam de diversas atividades religiosas e de caridade, sendo o jejum do nascer ao pôr do sol a mais relevante delas.

No entanto, vale ressaltar que isso não implica que eles fiquem privados de comida e bebida ao longo de todo o mês.

Na verdade, a abstinência de alimentos e líquidos ocorre somente durante o dia, culminando geralmente em uma celebração festiva ao pôr do sol.

Incentivam a poligamia

O Islã permite a poligamia, mas não a incentiva. Segundo a religião muçulmana, um homem pode se casar com até quatro esposas, mas a permissão é apenas sob certas condições.

Em primeiro lugar, o homem deve ser capaz de tratar todas as suas esposas com justiça e equidade, o que pode ser muito difícil de alcançar na prática. Além disso, ele precisa do consentimento de sua esposa existente antes de se casar com outra mulher.

Embora exista poligamia no Islã, é importante notar que a maioria dos muçulmanos não pratica, sendo um dos mitos de religião.

Na verdade, a maioria dos países de maioria muçulmana proibiu a prática da poligamia. Alguns líderes muçulmanos argumentam que a permissão para a poligamia no Islã tem base em circunstâncias históricas específicas e que a prática deve ser algo cultural, em vez de religioso.

É importante lembrar que a poligamia é uma questão complexa e controversa com influência de fatores culturais, religiosos e sociais.

Em última análise, cabe aos indivíduos decidir se desejam ou não se envolver em relacionamentos poligâmicos, e isso deve ocorrer com respeito mútuo e consentimento.

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Judeus são condenados com tatuagens

Tecnicamente, de acordo com a lei judaica (Halachá), é proibido para um judeu fazer tatuagens em seu corpo.

A proibição vem de um verso bíblico que diz: “Não fareis lacerações na vossa carne pelos mortos, nem fareis tatuagem alguma em vós mesmos. Eu sou o Senhor” (Levítico 19:28).

A interpretação tradicional deste verso é que a tatuagem é uma mutilação do corpo, o que é uma violação do preceito bíblico que proíbe a automutilação. Além disso, a tatuagem tem associação frequente com culturas pagãs e práticas sem aprovação da lei judaica.

Embora algumas pessoas possam ter tatuagens antes de se converterem ao judaísmo, a maioria das autoridades religiosas judaicas desaconselham ou proíbem a realização de tatuagens após a conversão.

No entanto, é importante notar que nem todos os judeus observam as leis religiosas com o mesmo nível de rigor e muitos judeus podem optar por fazer tatuagens por razões pessoais.

Cada pessoa deve tomar sua própria decisão em relação à tatuagem, mas é importante estar ciente das implicações religiosas da prática. Nesse caso, é um dos mitos de religião que seja totalmente contra.

Judeus acreditam em céu e inferno

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O judaísmo é uma religião abraâmica que acredita em uma vida após a morte, embora as crenças específicas sobre o céu e o inferno possam variar entre as diferentes tradições judaicas.

De acordo com o Talmude, a vida após a morte tem dois estágios: o “Mundo das Almas” e a “Era Messiânica”. No Mundo das Almas, a alma é julgada e pode ser enviada ao “Gan Eden” (Jardim do Éden) para uma vida de felicidade e paz espiritual, ou ao “Gehenna”, para uma vida de dor e sofrimento.

Porém, as crenças sobre o que exatamente o Gehenna representa podem variar. Algumas tradições acreditam que é um lugar físico de punição, enquanto outras acreditam que é uma metáfora para a dor espiritual da separação de Deus.

Cristãos têm a mesma fé

Embora o cristianismo seja uma religião que compartilha uma base teológica comum, existem muitas variações e diferenças significativas nas crenças e práticas entre as diferentes denominações cristãs.

Por exemplo, há uma diferença na doutrina da trindade entre as igrejas católicas, ortodoxas e protestantes, e também em questões como a natureza da salvação, a autoridade das Escrituras e a compreensão do papel da Virgem Maria.

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Além disso, mesmo dentro de uma única denominação cristã, como a Igreja Católica Romana ou a Igreja Anglicana, pode haver diferenças significativas nas crenças e práticas entre paróquias ou indivíduos.

Portanto, não é correto afirmar que todos os cristãos acreditam na mesma coisa, sendo um dos mitos de religião.

No entanto, é importante lembrar que existem muitas áreas de crenças e práticas compartilhadas entre as diferentes denominações cristãs. O respeito mútuo e a compreensão são fundamentais para o diálogo inter-religioso e a cooperação.

 

Fonte: Star Insider

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