História

Invenções impressionantes da Antiguidade que ainda não conseguimos explicar

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Muitas pessoas têm a ideia de que a evolução da tecnologia segue um processo linear, começando com máquinas da Antiguidade simples e primitivas e progredindo gradualmente até chegar aos carros autônomos e à inteligência artificial que temos hoje.

No entanto, essa noção não é exata. Algumas culturas antigas foram capazes de criar invenções incrivelmente complexas e sofisticadas, usando técnicas e conhecimentos que parecem ter surgido do nada.

Em alguns casos, essas invenções não foram replicadas por centenas de anos.

Embora cientistas e historiadores estejam sempre trabalhando arduamente para descobrir como essas inovações surgiram, alguns segredos permanecem ocultos para sempre na história.

Conheça algumas máquinas da Antiguidade que não puderam ser explicadas até os dias de hoje:

Pilar de ferro de Delhi

Via Star Insider

Na cidade de Delhi, na Índia, existe um imponente pilar de ferro com mais de 7 metros de altura com data do século IV.

O que torna este pilar tão notável é que, mesmo depois de mais de um milênio de exposição aos elementos, ele permanece completamente livre de ferrugem.

Os cientistas ficam intrigados até hoje com a condição excepcional do pilar de ferro. Algumas teorias sugerem que a falta de ferrugem pode ser atribuída ao clima árido de Delhi.

Enquanto isso, outros afirmam que a composição mineral única do ferro utilizado em sua construção pode ser a causa.

Concreto romano

Via Star Insider

O concreto é um dos materiais de construção mais simples e confiáveis disponíveis.

Pode-se pensar que o processo de mistura do concreto evoluiu ao longo do tempo, mas surpreendentemente os antigos romanos eram muito melhores em misturar concreto do que nós!

Algumas estruturas de concreto romanas permaneceram intactas por mais de 2.000 anos, inclusive debaixo d’água.

Apesar de os cientistas examinarem de perto a composição do concreto antigo e encontrarem vestígios de cinzas vulcânicas e do mineral leucita (suspeitando ser os ingredientes secretos), eles ainda não conseguiram reproduzir o material com sucesso.

Máquinas indianas voadoras

Via Star Insider

Existem diversos relatos de máquinas da Antiguidade voadoras que antecedem o avião de Santos Dumont.

No entanto, talvez a mais antiga dessas máquinas esteja no Rukma Vimana, um antigo texto védico que remonta a 400 a.C. na Índia.

Os créditos são de Maharshi Bhardwaj (imagem), o Rukma Vimana contém esboços dessas máquinas voadoras. Além disso, possui instruções detalhadas sobre como pilotá-las.

Ele instruiu até mesmo como convertê-las para energia solar em momentos de necessidade.

Máquina de Anticítera

Via Star Insider

Enquanto isso, no ano de 1901, uma máquina mecânica curiosa foi descoberta no fundo do Mar Mediterrâneo.

Conhecida atualmente como a Máquina de Anticítera, essa engenhoca remonta ao século II na Grécia.

Embora os especialistas acreditem que ela seja um dispositivo de cálculo astronômico, ninguém sabe ao certo quem a construiu ou como a construíram.

Isso porque nenhuma tecnologia com complexidade semelhante apareceu em quase mil anos, e não explica essas máquinas da Antiguidade.

Pedra do Sol Viking

Segundo antigas histórias nórdicas, marinheiros vikings que navegavam pelos mares perigosos precisavam de uma pedra mágica para se orientarem.

Essa pedra misteriosa era capaz de identificar com precisão a posição do sol, mesmo em dias extremamente nublados.

Atualmente, os cientistas acreditam que essas pedras sejam fragmentos de espato da Islândia, também conhecido como calcita, um mineral que tem propriedades polarizadoras.

Via Star Insider

No entanto, os especialistas ainda não conseguiram replicar o processo exato de usar essas pedras para localizar o sol.

Uma curiosidade interessante sobre a pedra de sol é que ela também leva o nome de “sunstone” em inglês, e apareceu em uma das sagas islandesas, a saga dos homens das Orkney.

Na saga, a pedra de sol serve para ajudar a localizar o sol em dias nublados, permitindo que os marinheiros vikings se orientassem em suas viagens pelo mar.

Acredita-se que a pedra de sol tenha sido uma das ferramentas de navegação mais importantes para os vikings. Afinal, permitia-lhes viajar e explorar vastas regiões do Atlântico Norte, como a Islândia, a Groenlândia e até mesmo a América do Norte, muito antes da chegada de Cristóvão Colombo.

 

Fonte: Star Insider

Imagens: Star Insider, Star Insider, Star Insider, Star Insider

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