Por Cada pessoa tem alguma superstição, mas sempre tem aquela que todo mundo já ouviu falar ou até mesmo acredita. Para muitos, um simples espelho quebrado pode ser uma terrível maldição. Cruzar os dedos, coçar as mãos, bater na madeira… tudo isso tem um significado popular por trás. Mas, você já parou para pensar de onde vem todas essas crenças populares?
Quebrar espelho
Reprodução
Quem nunca ouviu que quebrar um espelho pode te trazer sete anos de azar? Esse é um mito quase que mundial, já que é presente em diversos países. Tudo começou quando, na Grécia antiga, existia um método de adivinhação que consistia em usar algum objeto que refletisse a imagem de uma pessoa que queria saber a sua sorte. Esse objeto poderia ser um copo, tigela, qualquer coisa.
Ele era então submerso na água e se a imagem da pessoa ficasse retorcida, significava que ela iria morrer em breve. E se em algum caso mais grave, o vidro se quebrasse, acreditava-se que a pessoa poderia morrer ou ter muitos dias de azar pela frente.
Guarda-chuva em casa
Você também já deve ter ouvido que não se deve abrir um guarda-chuva dentro de casa. Segundo a superstição, abrir um guarda-chuva dentro de casa atrai má sorte e, por isso, muitas pessoas sempre deixam seus guarda-chuvas e sombrinhas sempre fechadas dentro da residência, abrindo só ao ar livre.
Um motivo bem provável que pode ter gerado toda essa superstição sobre abrir os objetos dentro de casa foi algo bem mais prático. Os guarda-chuvas antigos eram diferentes dos de hoje, já que eram feitos sem o cuidado de evitar pontas agudas e seus mecanismos eram mais perigosos. Isso veio de Londres, do século 18, quando os guarda-chuvas de metal começaram a se tornar comuns, porém, seu mecanismo rígido o tornava um verdadeiro perigo para ser aberto dentro de casa.
Uma sombrinha abrindo de repente em um quarto pequeno poderia ferir gravemente a pessoa, ou quebrar um objeto. Assim, a superstição surgiu como um elemento para impedir as pessoas de abrirem um guarda-chuva dentro de casa!
Cruzar os dedos
A próxima superstição talvez seja a mais comum de todas e você talvez já tenha acreditado nela pelo menos uma vez na vida. Estamos falando do ato de cruzar os dedos. Especificamente os dedos médio e indicador.
O movimento era uma forma disfarçada de fazer o sinal da cruz durante o Império Romano, já que durante um bom tempo os cristãos foram perseguidos por conta de sua fé. Por isso, muitos acreditam que quando se cruza os dedos, espíritos malignos são impedidos de destruir as chances de boa sorte.
Gato preto
Reprodução
Por falar em cruzar… Cruzar o caminho com um gato preto é considerado um presságio e há quem acredite que isso pode ser bom ou ruim. Essa superstição também não é de agora.
Os antigos egípcios reverenciavam os gatos, e foi lá que começou a crença de que um gato preto cruzar seu caminho trazia boa sorte. Já durante a Idade Média, na Europa, as pessoas tinham uma crença oposta.
Elas achavam que os gatos pretos eram parceiros de bruxas, ou mesmo as próprias bruxas disfarçadas, e que se um gato preto cruzasse seu caminho era uma indicação de má sorte, um sinal de que o diabo estava vendo você!
Até hoje, essa superstição é muito prejudicial para gatinhos pretos que precisam de lares, sendo a cor que mais é abandonada.
Coceira da mão
“Coceira na mão? É sinal que dinheiro vem aí!” Essa é uma das superstições mais presentes no dia a dia. Mas será que isso é mesmo verdade? Essa superstição começou com os saxões, que acreditavam que ao esfregar uma moeda de prata na pele de um doente iria curá-lo.
Sal sob o ombro
E que tal jogar um pouquinho de sal sobre o ombro esquerdo? Isso está longe de fazer sentido para nós, mas a origem até que faz um pouco. Essa superstição popular entre os povos turcos surgiu porque, para eles, todo infortúnio é culpa de um anjo mau que vive no ombro esquerdo, igual nos filmes mesmo.
Ele fica ali tentando nos prejudicar, então, para evitar problemas em nossas vidas, o segredo é cegá-lo jogando um pouco de sal nos olhos do anjo mau.
Olho grego
Reprodução
Por falar de superstições turcas, você sabia que o olho grego também é turco? A proteção contra maus-olhados na verdade foi usada por diferentes povos, mas começou no Mediterrâneo.
A lenda diz que um homem teria conseguido estourar, só com a força do olhar invejoso, uma rocha que nem mil homens conseguiram rachar. Então, se o olho turco aparecer quebrado, ele impediu que o mau-olhado te atingisse.
Pé de coelho
Já o pé de coelho como símbolo da sorte vem de uma prática religiosa americana chamada hoodoo, derivada do voodoo haitiano. Um dos amuletos mágicos é o pé de coelho, mas não é qualquer um.
Pra isso, precisa ser o pé esquerdo de um coelho morto com um tiro ou então em um cemitério. Se a morte dele acontecer em cima de uma tumba, em noite de lua cheia ou numa sexta-feira 13, mais sortudo é o pé.
Comentários