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Equipes de resgate relatam ‘sinais de vida’ que podem ser de submarino que desapareceu no oceano

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Um especialista em busca e resgate de submarinos afirmou que os sons de batidas detectados na área de busca do submersível Titan, que desapareceu durante uma expedição ao Titanic no início da semana, trazem novas esperanças de encontrar os tripulantes perdidos.

Frank Owen, ex-comandante de submarinos na Austrália, declarou à rede britânica BBC que sua confiança nos esforços de busca cresceu significativamente após tomar conhecimento das novas pistas obtidas por detectores de som flutuantes.

Segundo o especialista, os sons de batidas podem indicar a ativação de um protocolo de emergência pelos tripulantes e sugerem que o submarino pode não estar em uma área tão profunda quanto se temia.

Em fala, ele disse que possui mergulhadores a bordo da tripulação, com conhecimentos de protocolos que ajudariam no alerta das equipes de busca. A cada meia hora, é recomendado bater nas laterais do submarino por três minutos.

Dessa forma, as ondas marítimas chegariam ritmadas para os radares, identificando sua origem sem confundir com outros elementos marítimos.

Além disso, o ex-comandante falou, em entrevista para a BBC, que a captação dos sinais indicam a possibilidade do submarino estar próximo da superfície.

Sua explicação indica que a temperatura abaixo de 180 metros é muito fria, interferindo no sinal do sonar. No entanto, se o submarino estivesse acima dessa profundidade, seria possível ter um ressoar em trajetória reta, como ocorreu.

Via Agência Brasil

Poucas esperanças

Apesar da faísca de esperança com os sons das batidas, o especialista alertou que será difícil localizar o submarino, mesmo se estiver na superfície.

A imprensa internacional ajudou na divulgação da notícia sobre os sons de batidas, e mais portais trouxeram essa informação sobre a expedição de busca.

A revista Rolling Stone foi a primeira a relatar a notícia na noite de terça-feira, seguida pela CNN.

Em seguida, outros portais também citaram memorandos internos do governo dos EUA e informaram que, mesmo após a implantação de dispositivos de sonar adicionais, os estrondos continuaram sendo ouvidos quatro horas depois.

A Guarda Costeira dos Estados Unidos confirmou na madrugada desta quarta-feira que as equipes de resgate detectaram “ruídos subaquáticos” na área de busca onde o submarino desapareceu há dois dias.

Sons de batidas são recentes

Segundo o Primeiro Distrito da Guarda Costeira dos Estados Unidos em comunicado pelas redes sociais, foi uma aeronave canadense que captou os sons de batidas no mar. Com isso, veículos de operação remota entraram em ação, para explorar a fonte dos ruídos.

Em um primeiro momento, os resultados foram negativos, mas os veículos continuam até que o tempo se esgote. Por conta disso, especialistas tentam não abandonar a esperança de encontrar a tripulação com vida.

Richard Garriott, presidente do Explorers Club, também se pronunciou com uma declaração positiva sobre a missão de busca, especialmente após os sons de batidas.

Ele afirma que existem motivos para ter esperança, principalmente com prováveis sinais de vida no local. Também torce para que a Guarda Costeira continue realizando seu melhor trabalho nessa procura, com todos os recursos possíveis.

Via Globo

Tempo se esgotando

Os sons de batidas se tornaram uma das esperanças dos especialistas por conta do tempo, que está se esgotando. Inicialmente, o submarino teria oxigênio somente para 96 horas sem conexão ou retornar a superfície.

Dessa forma, o prazo se encerra por volta das 6h da quinta-feira, esgotando as chances de encontrar os tripulantes com vida. Além disso, nessa altura, eles estariam sem forças, com ar se esgotando e possivelmente em condições precárias.

Por isso, a Guarda Costeira apostará todas as suas fichas nessa atualização, e continuará procurando na região, além de acompanhar possíveis novos sons de comunicação do submarino.

 

Fonte: O Globo

Imagens: Globo, Agência Brasil

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