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Escola dá prêmio para aluna por ser a ‘mais propensa a se tornar uma terrorista’

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Algumas brincadeiras acabam ultrapassando os limites e causando desconfortos nas pessoas e isso pode acabar acontecendo com qualquer um e em qualquer lugar, até mesmo na escola. Tudo começou como uma “brincadeira” e, na verdade, a cerimônia escolar tinha o intuito de ser descontraída e humorística, mas nem todos a virão desta forma. E algumas das premiações se mostraram realmente preconceituosas e ofensivas.

Tanto os professores quanto os alunos foram classificados com “premiações” que designavam aquilo que eles tinham mais “probabilidade” de se tornarem no futuro. O problema foi que algumas delas acabaram sendo trágicas e ofensivas. A ação escolar acabou chocando muitos estudante e pais ao se depararem com a situação. E, para se ter uma ideia, além da menina classificada como a ‘pessoa mais propensa a se tornar uma terroristas‘, outras crianças também foram injustiçadas. Uma outra menina acabou ganhando a certificação de ‘mais propensa a chorar por coisas pequenas‘, enquanto um menino foi colocado como o ‘mais propenso a ser um sem-teto‘.

O caso

A escola que organizou a cerimonia fica em Channelview, no Texas, e se chama ‘Anthony Junior High‘. A garota da 7ª série, Lizeth Villanueva, foi quem recebeu a certificação de ‘pessoa mais propensa a se tornar uma terrorista‘. E, além do desapontamento da garota de apenas 13 anos, a ação da mãe acabou fazendo com que a escola se pronunciasse a respeito. A mãe da LizethEna Hernandez, disse ao The Washington Post que sua filha sempre se saiu bem em todas as matérias e que não entende porque foi denominada como tal. Além disso, ela ainda afirma ter ficado triste e brava com a ação, principalmente por saber que os professores teriam rido na hora de entregar o “prêmio”.

A problematização

A premiação aconteceu no ano passado (2017) um dia depois do atentado no show da Ariana Grande, que causou a morte de 22 pessoas e feriu outras 120. Esse fator, juntamente com a denominação direcionada a garota, fez com que tudo se tornasse ainda mais problemático. Afinal, se você levar em consideração a situação em que as pessoas estavam passando naquele momento e suas perdas, é difícil imaginar como eles imaginaram que isso seria uma “brincadeira engraçada“.

A escola se pronunciou ao KPRC afirmando que a a cerimônia foi uma “má tentativa de diversão” e pediu desculpas pela ação impensada. A premiação insensível e ofensiva foi promovida pela professora Stacy Lockett em sala de aula e contou com a ajuda de outros membros escolares. O conselho escolar afirmou que os professores envolvidos seriam investigados e, aparentemente, Stacy foi removida do site docente. A mãe de Lizeth também afirmou que o diretor pediu desculpas a elas pessoalmente durante a reunião mas que, ainda sim, a menina não voltou a escola.

O assunto grave que gera tantas mortes e feridos ao redor do mundo não deveria ter sido colocada como uma brincadeira, muito menos envolvendo uma criança. O que fariam se estivessem no lugar da garota? Também acham que a “brincadeira” passou dos limites?

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