Natureza

Essa carta perdida há tempos mostra que Einstein previu os ‘super instintos’ dos animais

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Pesquisadores encontraram uma carta perdida de Albert Einstein, datada de 1949, e revela que o cientista acreditava que os animais possuíam sentidos superiores aos dos seres humanos.

A carta foi escrita em resposta a um livro chamado “Men, Beasts and Gods”, escrito pelo biólogo Ivan T. Sanderson. Einstein elogiou o livro, mas também compartilhou sua própria teoria de que os animais têm sentidos que são muito mais avançados do que os dos humanos.

Segundo Einstein, os animais são capazes de perceber estímulos sensoriais que estão fora do alcance dos seres humanos, como campos elétricos e magnéticos. Inclusive, são usados por algumas espécies de animais para navegação e comunicação.

Além disso, ele acreditava que os animais possuem sentidos mais aguçados para detectar vibrações sonoras e olfativas do que os humanos.

A descoberta desta carta perdida de Einstein é fascinante, pois mostra que o cientista era muito mais do que um físico brilhante e teórico. Ele também era um pensador profundo e curioso sobre o mundo natural e as criaturas que o habitam.

Via ScienceAlert

Implicações

A teoria de Einstein sobre os sentidos superiores dos animais tem implicações importantes para a forma como os humanos entendem e interagem com outras espécies.

Se pudermos aprender mais sobre como os animais usam seus sentidos para se comunicar, navegar e se relacionar uns com os outros, poderíamos desenvolver uma compreensão mais profunda de nossos companheiros de planeta e até mesmo encontrar maneiras de melhorar nossa própria tecnologia e habilidades.

Teoria de Einstein faz sentido

Via Freepik

Existem muitos estudos que corroboram a teoria de Einstein sobre os sentidos superiores dos animais.

Pesquisas e tecnologias recentes permitiram estudar mais sobre as espécies e descobrir seus comportamentos. Os tubarões, por exemplo, são capazes de detectar campos elétricos gerados por presas em potencial, e algumas espécies de pássaros usam campos magnéticos para navegar durante a migração.

Da mesma forma, muitos animais têm sentidos mais aguçados do que os humanos para detectar sons e odores. Por exemplo, os cães têm um olfato muito mais apurado do que os seres humanos e podem detectar odores que são imperceptíveis para nós.

Além disso, algumas espécies de animais, como os morcegos, são capazes de usar a ecolocalização para detectar objetos e navegar em ambientes escuros.

Comunicação

Via Freepik

Existem também muitos estudos que mostram que os animais são capazes de se comunicar de maneiras complexas e sofisticadas.

Por exemplo, algumas espécies de primatas usam sinais vocais e gestos para se comunicar com outros membros do grupo, e as baleias cantam melodias complexas para se comunicar umas com as outras.

Esses sistemas são igualmente avançados, em comparação com o seres humanos, e também existem avaliações da biologia que mostram como eles estão em constante evolução.

É o caso dos golfinhos que, em ambientes com ruídos sonoros, aprenderam a gritar “mais alto” para se fazer ouvir em um aquário.

Há uma vasta literatura científica que suporta a teoria de Einstein sobre os sentidos superiores dos animais.

Através da pesquisa, temos aprendido muito sobre a incrível variedade de habilidades sensoriais que as diferentes espécies de animais possuem, e continuamos a descobrir novas maneiras pelas quais os animais interagem com o mundo ao seu redor.

Melhor que humanos

A carta descoberta de Einstein chocou algumas pessoas pelo uso das palavras, dizendo que essa teoria de supersentidos tornaria as espécies melhores que os humanos.

Vale reforçar que muitos pesquisadores defendem essa perspectiva. Afinal, os humanos apenas evoluíram para conseguir se adaptar ao ambiente. No entanto, diversas espécies fazem o mesmo, e ainda conseguem sobreviver na natureza com sentidos mais aguçados.

Embora não existam confirmações sobre como ocorrerá o futuro da evolução das espécies, a teoria de Einstein estava certa quanto aos sentidos animais, que superam, de longe, os nossos.

 

Fonte: ScienceAlert

Imagens: Freepik, Freepik, ScienceAlert

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