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Esse cão robô da Xiaomi é o mais realista. Saiba quanto ele custa

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Vivemos em um tempo em que parece que o “futuro”, falado e mostrado nos filmes de ficção, realmente já é uma realidade. Por mais que nem tudo mostrado nos filmes exista na vida real, avanços significativos já foram feitos. Invenções recentes já mudaram várias coisas na vida das pessoas, como por exemplo, o que elas têm como pet, no caso de um cão robô.

Nas primeiras versões, esses cães robôs eram um pouco assustadores. Até porque, eles tinham o formato de qualquer coisa, menos de um cachorro. Eles eram somente uma máquina com quatro patas, e seus preços eram exorbitantes.

Por mais que os valores ainda continuem altos, a questão da aparência deles foi resolvida, pelo menos no CyberDog 2 da Xiaomi. O cão robô da empresa foi lançado no meio do ano passado na China, mas ele começou a fazer sucesso agora.

Cão robô

Esse cão robô é parecido com um doberman, mas ainda se locomove de forma dura como um robô. No entanto, ele faz movimentos e responde a comandos como se fosse um animal de verdade.

O CyberDog 2 se apresentou na Mobile World Congress (MWC), a maior feira de tecnologia móvel do mundo, que acontece em Barcelona entre os dias 26 e 29 de fevereiro. Por conta disso, a exibição dele foi feita em espanhol.

No vídeo é perguntado se algum dia os cachorros reais irão ser substituídos. Com esse cão robô as pessoas não precisarão comprar ração, dar banho, levar o pet para o veterinário, limpar xixi e cocô e várias outras coisas que são necessárias com um animal real.

Claro que essa é uma escolha pessoal, mas para muitas pessoas, os cães robôs não têm nem metade da fofura que um animal de verdade tem. Além do mais, não dá para fazer uma comparação da carga sentimental de uma máquina com a de uma vida.

Ficha técnica

O CyberDog 2 é equipado com 19 sensores de alta precisão, incluindo um ultrassônico e um LiDAR. Ele também tem várias câmeras e uma inteligência artificial, o que faz com que seja possível ele aprender determinadas coisas baseadas em sua experiência.

A ideia é que a tecnologia haja como se fosse os sentidos da máquina, no caso, sua visão, audição e tato. Esse cão robô também pode andar a uma velocidade de até seis quilômetros por hora. E como máquina é possível programá-la para que ela se integre à casa inteligente e acenda e apague as luzes, por exemplo.

Outro ponto interessante é que a Xiaomi usou tecnologia de fonte aberta no cão robô. Isso faz com que os usuários possam customizar o hardware e as funções de software do seu pet.

Hoje, quem quiser comprar o CyberDog 2 tem que desembolsar 2.999 dólares, o que é quase o dobro do seu antecessor, que era 1.600 dólares.

Futuro

Olhar digital

Os cães robôs também são desenvolvidos para ajudar a vida das pessoas. Como esse criado pelos engenheiros do Departamento de Ciência da Computação da Universidade de Binghamton, em Nova York, que responde aos puxões na coleira.

O objetivo desse cão robô é aumentar a acessibilidade para as pessoas com deficiência visual. E os criadores deles apresentaram uma demonstração onde o cão levou uma pessoa através de um corredor de um laboratório e respondeu com sucesso às instruções dadas.

O que os desenvolvedores querem é que sua criação fique disponível em lugares como shoppings e aeroportos para que seja usada de maneira compartilhada pelas pessoas que precisam. Na visão deles, isso funcionaria de uma forma parecida com o visto com as bicicletas e patinetes compartilhados.

De acordo com os cientistas responsáveis pelo projeto, o desenvolvimento desse cão-guia robô quer suprir uma das maiores dificuldades encontradas pelos deficientes visuais. Até porque, mesmo que um animal real possa ser usado, os casos em que isso acontece são bem poucos.

Isso porque, além de caros, os cachorros precisam de entre dois a três anos para serem treinados. E de todos que passam por isso, somente 50% deles concluem e ficam disponíveis para ajudar as pessoas com deficiência visual. Enquanto isso, o cão-guia robô tem uma melhoria bem grande com relação a custo, eficiência e acessibilidade.

Para seu treinamento, a tecnologia precisa de aproximadamente 10 horas para poder se movimentar, navegar no ambiente interno, orientar pessoas e evitar obstáculos. E através da coleira, a pessoa pode puxar o cão robô em determinada direção, pedindo que ele gire como resposta.

Agora, os engenheiros irão colocar uma interface de linguagem neural. Com ela será possível uma comunicação com o robô além da puxada na coleira.

Fonte: Olhar digital

Imagens: Twitter, YouTube, Olhar digital

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