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Esse é o ‘lado negro’ de se fazer esportes em excesso

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Não há nada de errado em querer dar o máximo de si, ser o campeão e superar os desafios. Porém, é importante saber como fazer isso. Muitas vezes pessoas treinam tão obcecadamente que acabam ficando cegas com os resultados a curto prazo e se esquecem que isso pode prejudicá-las no futuro. O corpo tem limites e seu funcionamento deve ser respeitado. Contudo, motivados pela vida fitness, acabamos extrapolando esses limites e prejudicando o que temos mais importante: Nossos corpos e nossas vidas.

Hoje a Fatos Desconhecidos traz para você a história de uma garota que tinha tudo para ser uma atleta extraordinária, para não falar lendária, como Usain Bolt ou Michael Phelps. Contudo, ela acabou extrapolando seus limites e quando finalmente estava reajustando suas rotinas… Seu corpo cobrou a dívida de seus treinos radicais. Esse é o ‘lado negro’ de se fazer esportes em excesso.

A promessa britânica

Sempre dê seu melhor. Quando você cair, levante e continue… Já escutamos bastante esse tipo de discurso e ele realmente traz verdades. Todavia nós também devemos aprender a observar até onde estamos forçando nossos corpos. Sem perceber, Bobby Clay, corredora desde quando tinha 12 anos de idade, acabou passando por uma situação bem complicada física e emocionalmente.

Clay era reconhecida com uma promessa do atletismo britânico, uma garota com garra e muito esforçada. Foi justamente essa garra e essa paixão que acabou levando ela para um caminho difícil e cheio de arrependimentos. A garota treinou tão duramente e severamente que isso trouxe problemas graves para seu corpo. O que antes ela achava ser uma vantagem, se tornou um motivo para abandonar o atletismo por um tempo.

Treino Absurdo

A atleta se submetia desde seus 15 anos de idade a regimes e treinamentos que ultrapassavam seus limites físicos. No começo ela foi tão reconhecida que foi chamada pra entrar na equipe britânica de corrida. Em 2013 ficou em quarto lugar no mundial de 1.500 metros rasos juvenil. Ela chegou ao mundial sub 20 em 2014 e 2016. O tempo passou e ela conseguiu se colocar como uma das corredoras com melhor tempo para sua idade. Na categoria 1.500 metros, ela era campeã europeia nessa época. Aos 20 anos de idade, a garota não tinha menstruado ainda.

Devido a rotinas e regimes extremos, ela forçou tanto o seu corpo que provocou mudanças radicais no mesmo, coisa que na época ela considerava uma vantagem. Futuramente isso trouxe imensa dor e tristeza. “Sabia que um corpo com pouca gordura significaria que não menstruaria, mas via como algo positivo” comenta Clay. Esse foi um dos fatores que levaram a garota a ter osteoporose e acabar fraturando seus ossos com grande facilidade.

Os primeiros problemas

Um dia quando estava nadando, ela foi fazer uma virada e quebrou seu pé… Simplesmente por forçá-lo. Essas situações começaram a ser cada vez mais frequentes, até que ela viu o seu diagnóstico. Com 15 anos de idade ela treinava literalmente como um homem adulto. Isso não só resultou em um desbalanço hormonal e osteoporose, como também ela adquiriu uma síndrome de deficiência energética.  Essa síndrome, também conhecida como RED-S (Do inglês), provoca distúrbios hormonais, anemia, fadiga crônica, chances de infarto e derrame, como também favorece infecções e problemas vasculares.

Hoje, Clay faz tratamentos hormonais para estimular seu corpo para regular seu ciclo menstrual e também sua densidade óssea. Já na casa dos 20 anos e depois de ter passado tudo que passou, ela buscou conscientizar jovens atletas a darem o máximo si… Porém da forma certa. Saber como treinar é tão importante quanto botar a mão na massa.

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