Por O caso da estudante da USP ganhou um novo episódio e causou polêmica na internet ao permitir que a acusada voltasse a frequentar as aulas. No entanto, foi afastada dos colegas e do seu estágio.
Alicia Muller está sendo investigada pela Polícia Civil de São Paulo por estelionato, após desviar R$ 927 mil da comissão de formatura da 106ª turma da Faculdade de Medicina da USP.
Agora, ela retomou suas atividades acadêmicas e de estágio hospitalar e ambulatorial. Apesar de estar no penúltimo semestre da graduação, Alicia ainda não retornou à sala de aula com seus colegas que a acusaram do crime.
Em vez disso, ela tem participado apenas de atividades na pós-graduação, com professores e funcionários.
Via CNN
Na segunda-feira (27), a aluna destrancou a faculdade e voltou a suas atividades acadêmicas e de estágio, realizando atividades práticas em duas Unidades Básicas de Saúde na zona oeste de São Paulo.
Segundo a defesa da estudante, a decisão de colocá-la em unidades sem a presença de outros graduandos ocorreu em uma reunião entre a aluna, a coordenadoria e a reitoria da Universidade.
Isso porque a estudante da USP temia pela sua integridade física e possíveis constrangimentos dentro do campus.
Ao ser questionada pela CNN, a Faculdade de Medicina da USP afirmou que possui um sistema integrado com câmeras de monitoramento e profissionais disponíveis.
Isso vai garantir a segurança de todos os alunos e colaboradores da instituição. Além disso, a faculdade declarou que não fará mais comentários sobre o caso.
Conheça o caso da estudante da USP
A estudante da USP em questão roubou quase um milhão de reais que seriam da formatura da turma de medicina. Além disso, tentou aplicar um golpe de duzentos mil reais em uma lotérica.
Para justificar o desaparecimento do valor, a aluna disse aos seus colegas que investiu o dinheiro em uma corretora fantasma. Contudo, o valor simplesmente desapareceu e a investidora nunca se pronunciou.
Via Yahoo
A situação é alarmante e traz à tona questões de ética e integridade. O desvio de verba de um evento importante como a formatura é um ato inaceitável.
Isso afeta não apenas os formandos, mas também todos aqueles que contribuíram financeiramente para o evento. O fato de a estudante ter tentado aplicar um golpe em uma lotérica apenas agrava a situação, evidenciando uma falta de respeito pelos valores morais e sociais.
A alegação de ter investido o dinheiro em uma corretora fantasma é altamente suspeita e indica um possível envolvimento em esquemas ilegais.
O desaparecimento do valor e a falta de qualquer rastro da investidora apenas levantam mais questões sobre a conduta da estudante.
É preciso que sejam tomadas medidas sérias para investigar o caso e garantir que a justiça seja feita.
Atividades obrigatórias
Via Metrópoles
A estudante Alicia está cumprindo estágio em uma UBS (Unidade Básica de Saúde) localizada na zona sul da capital paulista.
O estágio, que conta como horas de estudo, faz parte do seu curso e precisa constar no currículo a partir do 5º ano.
Desde janeiro, Alicia está passando por investigação por apropriação indébita, quando o desvio de dinheiro da comissão de formatura veio à tona.
A polícia chegou a solicitar sua prisão preventiva. No entanto, o Ministério Público discordou, alegando que o crime foi estelionato, o que exige que todas as vítimas formalizem denúncia contra a autora.
Por isso, o MP devolveu o caso para a polícia, a fim de que esta tome o depoimento dos estudantes que compunham a comissão de formatura. Até o momento, nenhum dos estudantes foi depor.
Em seu depoimento do dia 19 de janeiro, Alicia confessou o desvio de dinheiro e admitiu realizar uma aposta parte do valor em uma casa lotérica, além de usar a outra parte em benefício próprio, como no aluguel de carro e apartamento.
A situação é delicada e exige uma investigação séria e rigorosa para garantir que a justiça seja feita.
Fonte: CNN
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