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Estudante que deixou de fazer o Enem por perder documento ganha bolsa para estudar na Espanha

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Ser aprovado em uma universidade é o sonho da maioria das pessoas e para ingressar em alguma faculdade é preciso fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Esse é um momento esperado por todos os estudantes, mas no caso dessa estudante de Olímpia, São Paulo, foi um trauma a princípio. Isso porque ela descobriu que tinha perdido sua carteira de identidade, documento que é exigido para fazer a prova.

A estudante Bianca Letícia Stefanini procurou seu RG em vários lugares e não encontrou seu documento. Por conta disso, a jovem não prestou o Enem 2021. Contudo, o que ela não imaginava era a surpresa que viria meses depois.

A jovem ganhou uma bolsa para cursar engenharia química na Universidade de Jaén, na Espanha. Essa conquista fez a estudante superar o seu trauma. “Fiquei extremamente feliz com a notícia, porque não sabia direito o que ia fazer, já que não pude prestar vestibular por conta do documento perdido às vésperas da prova”, disse.

Caso

G1

Em 2019, Bianca entrou na Escola Técnica do Estado (Etec) José Carlos Seno Junior, em Olímpia. “Fiz administração. Ficava no período integral. Aprendi os cursos básicos e o integrado. Foi maravilhoso, porque aproveitei muito a oportunidade”, explicou.

Depois de ter terminado seus estudos em 2021, a estudante se inscreveu, pela própria Etec, para concorrer a uma bolsa de estudos na universidade espanhola. A bolsa foi conquistada pela estudante por conta das suas notas enquanto estava na escola técnica. E o resultado saiu em junho desse ano.

“Tenho muita fé. Acredito muito que as coisas têm propósito. Aconteceu da forma que tinha que acontecer”, disse a estudante.

Isso é tão verdade para a jovem que, enquanto ela estava reunindo os documentos para fazer sua matrícula na Universidade de Jaén, ela encontrou a carteira de identidade que tinha perdido e não fez o Enem 2021 por conta dela.

“Não acreditava. Nunca tinha pensado em estudar na Espanha, mas faz muito sentido agora, depois de tudo isso que aconteceu. Tenho uma tia que mora na Espanha. Também aprendi a falar espanhol em um Centro de Línguas. Coisas da vida”, contou.

Mudança

IFAL

Mesmo que a estudante tenha resolvido sua indecisão a respeito do que faria e em qual universidade cursaria, Bianca ainda precisa de ajuda financeira para conseguir chegar à Espanha. Isso porque a universidade dá um valor anual apenas para o alojamento.

De acordo com a estudante, ela precisa pagar a passagem, documentos, seguro de vida, o calção e outras despesas. O agravante é que o tempo está curto para ela conseguir tudo, já que o começo do ano letivo na Europa já é na próxima semana.

“A passagem ficou em R$ 7 mil. Bem cara. Fora todos os documentos que preciso. Minha mãe e meu pai venderam o carro para me ajudar, mas ainda não conseguimos. Estamos na correria”, disse ela.

Com a inscrição feita, Bianca está se preparando para ficar quatro anos na Europa, o período que dura o curso de engenharia química. “Preciso tirar boas notas para manter a bolsa que ganhei. Estou ansiosa, mas vai dar tudo certo, tenho certeza”, concluiu ela.

Estudante

G1

O Brasil tem várias mentes brilhantes, assim como Bianca. Um outro caso foi essa estudante de São João de Meriti, na Baixada Fluminense que foi aprovada em 30 universidades nos Estados Unidos.

A estudante Lorena Drumond Teles, de 19 anos, conseguiu até bolsa de estudos em suas aprovações. Agora, ela está juntando dinheiro para conseguir se sustentar em outro país. Com todo esse sucesso acadêmico não é de se espantar que Lorena seja orgulho para sua família e para seus professores.

Segundo a jovem, desde pequena ela sonha em fazer faculdade nos Estados Unidos. “Eu queria fazer high school lá fora, que é o ensino médio, mas como tudo ficou muito, a rotina ficou muito boa, eu preferi cursar aqui e tentar fazer o meu sonho para a faculdade, para a graduação, porque também é bem melhor para arrumar emprego. As pessoas consideram um pouco mais, apesar das faculdades aqui serem muito boas também”, disse ela.

Aqui no Brasil, Lorena estudou como bolsista em um colégio particular. Depois disso, ela fez seu ensino médio em uma Escola Politécnica Federal, dentro da Fiocruz, e se formou em biotecnologia. A jovem também fez seis anos de inglês com uma bolsa de estudos.

A estudante se candidatou e passou em 30 universidades dos EUA. Com tantas possibilidades, Lorena escolheu a que lhe dava uma bolsa de estudos maior, além de também ser a mais conceituada em ciência da saúde, que é o curso que ela quer fazer.

Com a aprovação e tendo feito a escolha da universidade, agora a estudante está buscando conseguir o dinheiro para pagar sua moradia e alimentação. Até o momento, Lorena conseguiu juntar 5,5 mil reais, mas precisa de mais 4,5 mil reais para completar o total de 10 mil.

Fonte: G1

Imagens: G1, IFAL

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