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Estudo comprova: Google e outros buscadores estão piores

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Se você sentiu que o Google piorou, saiba que não é apenas uma impressão. Recentemente, uma pesquisa conduzida por cientistas europeus revelou que o Google, o Bing e o DuckDuckGo estão fornecendo resultados de busca menos satisfatórios aos consumidores, especialmente quando estes procuram por avaliações de produtos.

Este estudo abrangeu um período de um ano e analisou aproximadamente 7,4 mil pesquisas na internet.

Os pesquisadores direcionaram o foco especificamente para buscas relacionadas a avaliações de produtos, uma vez que esse tipo de conteúdo frequentemente contém links afiliados.

Isso significa que os proprietários de sites incluem links diretos para a compra dos produtos em lojas online.

Os resultados da pesquisa indicam que as páginas que aparecem no topo dos resultados de busca “demonstram indícios de qualidade textual inferior”. Geralmente, essas páginas são mais otimizadas para mecanismos de busca (SEO) e estão mais focadas na monetização por meio de programas de vendas.

Via Pexels

Spam de SEO

A análise manual revelou que à medida que as páginas de avaliações acumulam mais links afiliados, sua qualidade diminui.

Essas páginas tendem a se assemelhar a listagens de tópicos, contando com apenas uma quantidade mínima de texto para ocupar espaço, ou seja, ‘enchendo linguiça’.

Consequentemente, essa combinação é percebida como pouco valiosa para o usuário, de acordo com os pesquisadores.

Os denominados domínios de spam frequentemente ocupam posições elevadas nos resultados dos mecanismos de busca.

Esse problema parece afetar particularmente o Bing e o DuckDuckGo, nos quais sites criados exclusivamente para capturar termos de pesquisa (keywords) frequentemente aparecem no topo. No entanto, usuários apontam que o Google piorou também nesse sentido.

Os pesquisadores concluem que as análises com maior número de links afiliados geralmente são mais otimizadas para SEO. Eles afirmam que isso entra em conflito com a necessidade do usuário de obter informações precisas e imparciais.

O que é SEO?

SEO, ou Search Engine Optimization, é uma prática que visa otimizar o conteúdo de um site para melhorar sua visibilidade nos resultados dos motores de busca, como Google, Bing e outros.

O objetivo é aumentar a quantidade e a qualidade do tráfego orgânico (não pago) para um site, melhorando sua posição nos resultados de pesquisa para determinadas palavras-chave relevantes.

As técnicas de SEO envolvem diversas estratégias, como a escolha cuidadosa de palavras-chave, a criação de conteúdo relevante e de alta qualidade, a otimização de meta descrições, o uso de tags apropriadas, a construção de links de qualidade e a melhoria da experiência do usuário no site.

O SEO é uma prática essencial para empresas e criadores de conteúdo online, pois ajuda a garantir que seu material fique ao alcance dos usuários interessados.

Entretanto, alguns problemas têm surgido com o uso excessivo de técnicas de SEO. Uma questão relevante é prejudicar a legibilidade em prol de técnicas que ranqueiem melhor.

Com isso, os criadores de conteúdo passaram a priorizar a otimização para motores de busca em detrimento da qualidade e fluidez do texto.

Isso ocorre quando há uma ênfase exagerada no uso de palavras-chave, o que pode prejudicar a naturalidade e a legibilidade do conteúdo.

Via Pexels

Atualizações de algoritmo

Enquanto isso, outro ponto que indica que o Google piorou, junto dos demais motores de busca, são as atualizações frequentes que afetam o algoritmo.

Como uma forma de tomar medidas contra essa questão de spam de SEO, os programas propõem mudanças que alteram, toda hora, os resultados e as posições.

O próprio Google realiza atualizações periódicas de algoritmo com o intuito de aprimorar os resultados de pesquisa. A mais recente teve início em novembro de 2023 e ainda está em curso.

Segundo a pesquisa, os efeitos dessas atualizações são “notáveis”, porém, de curta duração.

Mesmo assim, é possível encontrar domínios com spam e textos de qualidade inferior nos três principais mecanismos de busca. Os cientistas destacam que ainda há muito espaço para melhorias nesse cenário.

 

Fonte: Tecnoblog

Imagens: Pexels, Pexels

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