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EUA deixaram oficialmente o Acordo de Paris. Entenda o que isso significa

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Nosso planeta já tem seu longo período de existência e já passou por várias mudanças. Umas delas, que os pesquisadores consideram uma das mais drásticas, é a mudança climática. Isso vem afetando o mundo de várias maneiras diferentes, e talvez, caminhe para um ponto onde se torne cada vez mais difícil a nossa existência.

O impacto, ocasionado pelo aquecimento global, não é novidade para ninguém. Podemos observar a mudança climática em todos os lugares da Terra. Tal impacto na atualidade fez com que várias nações assumissem o compromisso de reduzir as emissões de gases de efeito estufa.

Foi há quase cinco anos atrás que os líderes mundiais se reuniram, em Paris, e concordaram em diminuir coletivamente as emissões de gases de efeito estufa. Em 2016, os EUA ratificaram o acordo junto de quase todas as outras nações do mundo.

Saída

Entretanto, na quarta-feira dessa semana, os EUA se retiraram do acordo climático de Paris. O país foi o único a se retirar. Por conta dos processos estabelecidos nesse acordo a saída do país demorou um ano para acontecer. Mas o governo Trump anunciou oficialmente as Nações Unidas a saída do país no dia quatro de novembro de 2019.

Essa saída significa que os líderes americanos só poderão participar de futuras negociações sobre o clima apenas como observadores. E a cada cinco anos os países que participam do acordo se reúnem para definir novas metas.

“A decisão de deixar o Acordo de Paris deixou os Estados Unidos globalmente isolados em seu desafio às realidades científicas e causará danos reais às pessoas, ao planeta e à economia”, disse Rachel Cleetus, diretora de política da União de Cientistas Preocupados para o Clima e Programa de Energia.

Acordo

O momento para a saída dos EUA do acordo aconteceu antes dos resultados da eleição presidencial no país. E Joe Biden prometeu que, se ganhar a eleição os EUA, voltariam a fazer parte do acordo logo no seu primeiro dia de mandato.

Enquanto o governo Trump sempre minimizou de forma consistente a ameaça da mudança climática para o mundo. Mesmo nesse ano os EUA tendo Sid afetado por incêndios florestais recordes.

“Só nos primeiros nove meses de 2020, suportamos 16 eventos climáticos extremos, cada um custando pelo menos US$ 1 bilhão  e levando a cerca de 200 mortes, com comunidades de cor e comunidades de baixa renda muitas vezes sofrendo o impacto da devastação. A falha em tomar medidas drásticas de acordo com a ciência mais recente resultará em impactos climáticos cada vez mais terríveis nos próximos anos” disse Cleetus.

Emissões

Os EUA são o segundo maior emissor de gases de efito estufa ficando atrás apenas da China. Os americanos emitem mais dióxido de carbono na atmosfera por pessoa do que qualquer outro país.

No governo Obama o país assinou o acordo e prometeu que o país cortaria suas emissões para 26% abaixo do nível de2 005 até 2025. A meta tinha como objetivo ser uma linha base a ser aumentada com o tempo.

Entretanto, o governo Trump achava que os cortes que os EUA prometeram era um “fardo econômico injusto” sobre os trabalhadores, empresas e contribuintes do país.

A ONU tinha colocado no acordo que nenhum país participante poderia sair por pelo menos três anos. E esse acordo só entrou em vigor no dia seis de novembro de 2016. Por isso que, mesmo que Trump tenha anunciado pela primeira vez que queria sair do acordo em 2017, ele teve que esperar até 2019 para que as medidas concretas fossem tomadas.

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