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Ex-âncora da Globo explica por que desmente boatos de que é gay; entenda

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O ex-âncora e repórter da Globo, Fábio Turci, compartilhou um vídeo para dissipar especulações sobre sua orientação sexual. O jornalista afirmou que não é gay, esclarecendo ser um homem heterossexual comprometido com a causa LGBTQIA+.

Turci revelou que frequentemente recebia questões sobre sua relação com a comunidade LGBTQIA+.

No entanto, ele optou por não desmentir publicamente para destacar sua indiferença em relação à ‘dúvida’.

Ou seja, ele não se importava que algumas pessoas perguntassem sobre sua sexualidade, por não interferir na sua carreira ou entendimento pessoal.

Em fala, ele diz receber essa pergunta várias vezes no Instagram, no X, antigo Twitter, no YouTube e em outros cantos da internet, até mesmo no mundo real.

Também diz que ouve algumas pessoas perguntando a amigos dele se era, de fato, gay. Para os espectadores que também tinham dúvidas, ele esclareceu, mas diz que nunca se importou.

Em sua mente, acreditava que negar era dar a impressão de “se defender”, de maneira negativa. Contudo, sempre achou que ser gay não é algo negativo, e por isso permaneceu indiferente a essa pergunta.

Representatividade

Via Terra

O que fez Fábio Turci mudar de ideia quanto a se posicionar sobre sua sexualidade foi o debate no meio.

Ele acredita que as pessoas costumam ver apenas pessoas que se identificam como LGBT+ falando sobre o assunto, quando, na verdade, existem outros aliados.

Como homem heterossexual, cis, ele quer ser uma figura de representatividade para discutir homofobia e transfobia.

Por isso, mudou sua postura em relação a esse assunto, desmentindo sobre ser gay, mas sempre reforçando sua postura.

Seu desejo é normalizar a participação de quem não é LGBTQIA+ nesse debate. Afinal, pessoas como ele, heterossexuais, são a maioria dos praticantes de preconceitos e atos de discriminação.

Com esse pensamento, na semana passada, Fábio Turci lançou um podcast com o objetivo de combater a desigualdade, abordando temas de diversidade.

Ele compartilhou que passou por um processo de conscientização e se considera um aliado dos movimentos sociais.

Agora, os episódios estarão disponíveis semanalmente às quartas-feiras nas principais plataformas de áudio e vídeo.

Conforme ele mesmo diz, com essas experiências pessoais e profissionais, ele percebe a extensão do racismo e da homotransfobia.

Assim, apesar de nunca negar essas questões pessoais, agora ele entende como ampliar os debates do tema entre a comunidade que o acompanha. Por isso, pretende atingir mais pessoas, usando do jornalismo como arma de visibilidade, mesmo sendo heterossexual.

Importância de aliados como Fábio Turci

Ter aliados heterossexuais na causa LGBTQIA+, como Fábio Turci, é crucial para ampliar a base de apoio e promover uma sociedade mais inclusiva e justa.

Afinal, a aceitação e o apoio de pessoas heterossexuais ajudam a normalizar a diversidade sexual e de gênero.

Via O Imparcial

Além disso, também desafia estereótipos prejudiciais, educando outros heterossexuais para enfrentar a homofobia e a transfobia em diferentes contextos sociais.

Ainda, é importante reforçar que a presença desses aliados como Fábio Turci também ajuda a aumentar a visibilidade e a representação, mostrando que o apoio à diversidade não é limitado a uma orientação sexual específica.

Esse sentimento permite desenvolver empatia, compreender melhor os desafios enfrentados pela comunidade, promovendo uma cultura de respeito.

Nos últimos anos, esse fortalecimento se tornou essencial para buscar mudanças significativas no meio, especialmente para reduzir preconceitos e até mesmo crimes.

Ainda existem espaços e ambientes predominantemente heterossexuais, e os aliados permitem que a comunidade tenha voz, com presença vital para a conscientização nessas áreas.

E, claro, Fábio Turci e outros profissionais que se posicionam a favor da causa também demonstram apoio ativo e se tornam modelos positivos para outros, incentivando atitudes coletivas e promovendo um ambiente mais acolhedor.

Assim, é fundamental que, mesmo sem ser parte da comunidade, que essas pessoas sejam aliadas.

 

Fonte: Terra

Imagens: Terra, O Imparcial

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