Por Você já ouviu falar sobre o transumanismo? Esse termo é novo no campo da ciência, mas já conta com pesquisas que tentam entender como ele funciona.
No passado, unir tecnologia e humanos parecia meramente tema de filmes de ficção científica. Existem diversos títulos que mostram como imaginamos a união entre esses dois elementos.
Humanos-robô, inteligência acima da média e habilidades supersônicas são apenas alguns dos fatores hollywoodianos que passam pela mente das pessoas. No entanto, esse conceito está prestes a se tornar mais real.
Com o avanço científico e tecnológico, alguns grupos estudam o chamado transumanismo, que promete gerar a próxima geração e evolução dos seres humanos.
O que é o transumanismo?
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O transumanismo é um movimento interdisciplinar que investiga como a tecnologia pode unir corpo e mente humanos, capacitando o ser humano a transcender as limitações atuais.
Os transumanistas procuram aperfeiçoar as capacidades humanas, estender a expectativa de vida e influenciar sua própria evolução.
Dessa forma, conseguiriam ultrapassar as barreiras biológicas e ampliar as habilidades físicas e mentais, promovendo uma era renovada de potencial humano.
O movimento advoga pelo uso de tecnologias avançadas para potencializar as capacidades humanas, explorando diversas opções, como engenharia genética, inteligência artificial, nanotecnologia, entre outras.
Embora gere frequentes debates e questionamentos éticos, o transumanismo apresenta uma perspectiva convincente de um futuro onde a humanidade alcança novos horizontes de existência.
Já existem alguns pontos que se tornaram realidade, mas substituindo a biologia como alternativa sustentável, adaptada e que combina com os conceitos humanos.
Por exemplo, pernas robóticas para pessoas amputadas. Em vez das próteses convencionais, com pouco movimento, surgem cada vez mais opções que se movimentam, obedecem comandos neurais e até mesmo melhoram a habilidade humana.
Agora, o que o transumanismo prega vai além dessa adaptação. Em vez de aplicar próteses robóticas em pessoas cujos membros foram amputados, existiriam cirurgias para mesclar tecnologias, robótica e membros humanos, tornando-os mais potentes, resistentes e superiores.
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Melhorias no corpo humano
As melhorias potenciais do transumanismo teriam o poder de revolucionar a condição física humana, pavimentando o caminho para uma força, resistência e percepção sensorial aprimoradas.
Avanços em campos como biotecnologia já oferecem vislumbres de como isso pode se concretizar no futuro, como os exoesqueletos que amplificam a mobilidade ou membros biônicos que podem restaurar funcionalidades perdidas, como mencionado.
Entretanto, o transumanismo não se restringe apenas a aprimoramentos físicos.
Ele também busca desvendar todo o potencial da mente humana por meio da integração de inteligência artificial, interfaces neurais e melhorias cognitivas.
Esse movimento se assemelha um pouco com o que Elon Musk vem realizando no campo científico. Sua empresa de pesquisas neurais, a NeuraLink, já realiza cirurgias de implementação de chip cerebral em pessoas com paralisia.
Recentemente, um paciente voltou a mexer no computador e jogar videogames somente com o poder da mente, usando esses chips.
Esse seria o primeiro passo do transumanismo em termos de melhoria do corpo. Contudo, ela não abrange somente deficiências ou substituições, mas também melhorias em pessoas que possuem o corpo biológico intacto.
Preocupações éticas do transumanismo
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Por outro lado, o transumanismo gera debates intensos sobre a ética e outros elementos científicos.
Muitos apontam que essas modificações sem necessidade seriam comprometedoras, colocando a vida de pessoas saudáveis em risco. Outros, com um viés mais conspiracionista, apontam para o controle tecnológico sob o fator humano.
E, ainda, grupos mais fervorosos, como religiosos, se posicionam contra essas modificações em um corpo biológico natural.
Em todos os casos, se tornou necessário manter diálogos contínuos e estabelecer estruturas éticas para navegar pelas complexidades das questões relacionadas ao transumanismo.
Dessa forma, é mais simples garantir que os benefícios sejam distribuídos de maneira justa, e para as finalidades corretas.
Isso porque alguns críticos também argumentam que a busca por aprimoramentos poderia agravar as desigualdades sociais, criando uma divisão entre aqueles que podem acessar tais melhorias e aqueles que não podem.
Além disso, surgem preocupações sobre a preservação da identidade individual, a possível perda de privacidade e as consequências não previstas de intervenções em nossa biologia.
Todas essas questões precisam de resposta antes de qualquer avanço, além de ser importante estabelecer quais os limites, finalidades e propostas da modificação tecnológica no corpo.
Mesmo assim, o transumanismo sai do campo de ficção e traz para a realidade um potencial nunca imaginado antes, e muitas pessoas sentem curiosidade para saber como isso acontecerá.
Fonte: Forbes
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