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“Foi omissão de socorro”, diz viúva sobre morte do doador de Faustão

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Jaqueline Silva, a viúva de Fábio Cordeiro da Silva, o pedreiro que doou seu coração para Faustão, revelou durante uma entrevista no programa Domingo Espetacular da Record TV que o falecimento de seu marido foi resultado de omissão de socorro.

Ela relatou que Fábio passou mal e sofreu um AVC enquanto estava trabalhando, mas só foi encontrado no dia seguinte.

“Eu considero isso a coisa mais revoltante do mundo, porque foi uma omissão de socorro. Como alguém que estava trabalhando em um prédio com porteiro e todas as facilidades, onde o trabalho só era permitido até as 18h, pode ficar lá sem que ninguém faça nada? Ele não deveria ter ficado naquelas condições”, desabafou na televisão.

Jaqueline também compartilhou que sente muito a falta de Fábio, mas se consola ao saber que sua doação de órgãos salvou a vida de outra pessoa.

Enquanto isso, a recuperação de Faustão após o transplante de coração está progredindo bem.

No último dia 1 de setembro, o Hospital Albert Einstein, em São Paulo, anunciou que o apresentador saiu da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) para a semi-intensiva, onde continuará seu tratamento.

O boletim médico, com assinatura dos médicos Dr. Fernando Bacal (cardiologista), Dr. Fábio Antônio Gaiotto (cirurgião cardiovascular) e Dr. Miguel Cendoroglo Neto (Diretor Médico e Serviços Hospitalares), afirmou que o paciente Fausto Silva continua evoluindo bem, depois da realização do transplante de coração, ocorrido no último domingo, 27 de agosto.

A função cardíaca permanece normal e sem intercorrências. No dia, foi transferido para a semi-intensiva e continua o processo de reabilitação.

Via Metrópoles

Aparição nas redes sociais

O artista fez sua primeira aparição nas redes sociais na tarde de quinta-feira, 31 de agosto, após a cirurgia de transplante de coração de Faustão. Em um vídeo, ele compartilhou detalhes do procedimento e agradeceu ao público pelas orações por sua recuperação.

Ele disse querer expressar a gratidão pelas manifestações de apoio de milhões de pessoas, pelas preces e torcida pela recuperação. No vídeo, diz que sua voz ainda está um pouco rouca porque foi entubado, mas segue na recuperação.

Além disso, já anda três dias após a cirurgia e não sente nenhuma dor. Por isso, acredita estar totalmente curado. Os médicos não apontaram rejeição no coração de Faustão.

Ele também enfatizou a “sorte” que teve em relação à fila de transplantes, como muitos outros pacientes transplantados que tiveram agilidade no processo: “Para que todos entendam o que é um transplante, de cerca de 200 transplantes, 60 pessoas esperaram menos de um mês. Eu também tive sorte nessa fila”, assegurou.

Além disso, Faustão expressou sua gratidão ao doador e à família deste. Ele fez um agradecimento especial a José Pereira da Silva, pai de Fábio, que teve uma generosidade de doar e proporcionou que ele continuasse a viver.

Doação do coração de Faustão precisava ser sigilo

Via Metrópoles

É importante ressaltar que foi emocionante ouvir o apresentador agradecer e a família falar sobre o coração de Faustão. No entanto, a divulgação de informações específicas sobre o doador e sua identidade é sigilo rigoroso em todo o processo de transplante de órgãos.

Inicialmente, isso protege a identidade do doador e seus familiares, para que possam enfrentar o luto e o processo de doação em paz. Nesse caso, sem pressões externas ou divulgação indesejada de informações pessoais.

Em muitos casos, o doador expressou seu desejo de ser um doador de órgãos, mas isso não implica necessariamente em compartilhar sua identidade. Respeitar essa vontade é essencial.

Além disso, manter o anonimato protege a família do doador de possíveis repercussões negativas, garantindo que eles não sejam identificados ou contatados indevidamente.

O sigilo também encoraja outras pessoas a considerar a doação de órgãos, pois não precisam se preocupar com a divulgação pública de informações pessoais.

Vale reforçar que esse segredo é parte integrante dos princípios éticos da medicina, que enfatizam a confidencialidade das informações médicas e o respeito pelos direitos e desejos do paciente e de sua família.

Assim, embora a situação tenha se resolvido, o vazamento sobre os dados do coração de Faustão e sobre o doador não deveria ter acontecido.

 

Fonte: Metrópoles

Imagens: Metrópoles, Metrópoles

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