Curiosidades

Francesa com recorde de mulher mais velha do mundo pode ter mentido sua idade

0

A mulher mais velha do mundo pode ter mentido sua idade a vida toda, e um pesquisador apontou esse caso, gerando controvérsias nas mídias.

Jeanne Calment detinha o recorde mundial de longevidade ao falecer em 1997 aos 122 anos, superando a idade de qualquer outra pessoa registrada em documentos oficiais.

No entanto, agora enfrenta acusações de ter usurpado a identidade de sua própria mãe e mentido sobre sua idade por grande parte de sua vida.

O matemático russo Nikolai Zak lançou recentemente um estudo detalhado sobre Calment, provocando uma grande repercussão na comunidade científica internacional.

Alegações

Via Cadena

Segundo Zak, a mulher mais velha do mundo nascida em Arles, sul da França, passou a utilizar a identidade de sua falecida mãe em 1934, somente para evitar pagar impostos de herança.

Depois de pesquisar nos arquivos da pequena cidade por meses, Zak descobriu que Calment faleceu mais de duas décadas atrás, aos 99 anos, ao invés dos 122 que ela afirmava ter.

Além disso, Zak apresenta em sua pesquisa outros 16 elementos que corroboram essa teoria, incluindo uma cópia de um documento da verdadeira Jeanne Calment datado do início da década de 1930.

Nesse arquivo, sua cor dos olhos é descrita como preta, sua altura é registrada como 1,52 m e sua testa é classificada como “baixa”.

Todas essas características físicas diferem da aparência de Calment nos anos em que ela se tornou famosa por sua longevidade.

Especialista nega sobre mulher mais velha do mundo

Via BBC

Jean-Marie Robine, o demógrafo e gerontologista francês responsável pela inclusão do nome de Calment no Guinness World Records, afirmou que o estudo de Zak é “difamatório”.

No entanto, muitos de seus colegas acreditam que agora será necessário verificar com mais rigor a idade das pessoas que se apresentam como as mais velhas de suas comunidades.

Se o título de mulher mais velha do mundo for retirado de Calment, ele será concedido a Sarah Knauss. Ela é uma americana que faleceu em 1999 com a idade de 119 anos.

Seria mentira?

Muitas pessoas acreditaram no estudo de Zak por conta da idade da mulher mais velha do mundo e da história. Afinal, é raro que existam pessoas tão velhas, e faria sentido a mentira para ter seu nome no recorde mundial.

No entanto, a longevidade extrema, definida como viver além dos 100 anos, é rara, mas não impossível.

Existem pessoas em todo o mundo que vivem até os 100 anos ou mais, e alguns casos de supercentenários, que vivem além dos 110 anos.

Contudo, a proporção de pessoas que atingem essas idades extremas é muito pequena em relação ao restante da população.

Embora a ciência tenha avançado muito na compreensão do envelhecimento humano, ainda há muito que não sabemos sobre como e por que algumas pessoas vivem muito mais do que outras.

Via UOL

Além disso, é importante lembrar que muitos casos de longevidade extrema podem ser difíceis de verificar, pois as pessoas podem não ter registros precisos de sua data de nascimento ou idade real.

Foi o caso identificado por Zak como a mulher mais velha do mundo na França. Existe a possibilidade de mudança na certidão por motivos de herança e burocracias.

Como a administração de nascimentos na época era falha, com menor rigor do que encaramos atualmente, existe essa possibilidade.

No entanto, autoridades oficiais não apoiam essa pesquisa, justamente por colocar a instituição e as avaliações em xeque. O livro dos recordes oficiais é um dos documentos mais desejados por pessoas que querem se manter na história por algum feito.

Por isso, é fundamental garantir que as análises são verídicas. A instituição e os responsáveis deverão comprovar que a mulher mais velha do mundo possui, de fato, os critérios, e garantir mais autoridade no futuro.

 

Fonte: UOL

Imagens: UOL, BBC, Cadena

Confira os malefícios da maconha, seus efeitos e dependência

Artigo anterior

Em live, Neymar perde mais de R$5 milhões em cassino online e chora

Próximo artigo

Comentários

Comentários não permitido