O debate acerca dos benefícios e malefícios da maconha vem se intensificando nos meios de comunicação e na comunidade acadêmica.
Embora essa substância seja amplamente consumida em muitos países, principalmente entre os jovens, devido à sensação de prazer que ela pode proporcionar, muitas pessoas não estão cientes dos diversos malefícios que pode causar à saúde.
Nesse caso, é fundamental conhecer mais sobre esses efeitos opostos, e se atentar a eles antes de qualquer uso.
Afinal, quais os malefícios da maconha?
Os malefícios da maconha podem ser imediatos ou a curto, médio e longo prazo.
Entre os principais efeitos negativos a curto prazo, destacam-se a taquicardia, a boca seca e a perda de memória recente, além da falta de atenção, a sonolência, as náuseas e os vômitos.
Embora possa proporcionar uma sensação inicial de prazer e bem-estar, o uso contínuo e a dependência podem levar à perda de controle sobre a vida e a uma série de efeitos negativos.
A longo prazo, o uso da maconha pode levar à infertilidade causada por alterações hormonais. Também está associado ao desenvolvimento de doenças cardíacas, conforme indicam estudos científicos.
A dependência química é considerada um dos principais malefícios da maconha. Isso porque é uma doença crônica que pode gerar uma série de complicações para a saúde e problemas sociais.
Além disso, o consumo da substância pode estar associado a doenças pulmonares, transtornos mentais, alterações cerebrais e câncer, entre outros problemas.
Veja mais detalhes sobre alguns dos prejuízos mais significativos:
Redução da energia e da motivação
O uso da maconha pode levar a uma redução de energia e motivação, o que muitas vezes resulta em apatia, desmotivação, incapacidade de sentir prazer e falta de perspectiva de futuro.
Essa condição pode levar o indivíduo a perder o interesse em outras atividades da vida e limitar suas relações ao consumo da substância.
Esse é um dos principais malefícios da maconha, pois prejudica significativamente a realização das atividades diárias, impactando negativamente no ambiente de trabalho e nas relações sociais.
Perda de memória
Pessoas próximas de usuários de maconha geralmente conhecem os efeitos da droga no cérebro, incluindo as dificuldades de memória durante o consumo.
A memória de curto prazo, responsável por armazenar informações recentes, é a mais afetada pelo uso da maconha. Vários estudos buscam entender as razões por trás desse efeito no cérebro.
Estudos sugerem que o consumo de maconha durante a fase em que o cérebro ainda está em desenvolvimento pode levar à morte de neurônios, prejudicando o desenvolvimento saudável e causando sérios problemas de memória.
Náuseas e perda de peso
Nos últimos anos, o aumento do consumo de maconha tem levado a uma maior incidência de sintomas específicos relacionados ao uso dessa substância. Isso inclui a síndrome de hiperemese por canabinoides, que vem se tornando cada vez mais comum.
A síndrome de hiperemese conta com vômitos e enjoos recorrentes, além de dores abdominais intensas que levam os pacientes a procurarem ajuda médica.
Além disso, estudos têm investigado a capacidade da maconha de afetar o peso corporal, observando que, embora aumente a fome (o chamado “efeito larica”), ela pode auxiliar na manutenção ou perda de peso.
Dependência
A dependência é o maior dos malefícios da maconha. Aqueles que usam a substância de forma dependente apresentam sintomas que variam de acordo com a frequência e quantidade consumida.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o potencial de dependência da maconha é considerado leve ou moderado.
No entanto, estudos indicam que há uma maior probabilidade de desenvolver dependência associada à quantidade de THC presente na substância.
A maconha é considerada uma substância com potencial para vício, o que exige cuidado em seu uso, pois pode levar a pessoa a perder o controle de todas as áreas de sua vida e prejudicar sua saúde física e mental.
Fonte: Grupo Recanto
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