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Outra atualização decepcionante da plataforma de lançamento da NASA: a lendária missão Artemis foi adiada novamente e o foguete sofreu alguns danos do furacão Nicole. Nas primeiras horas da manhã de quinta-feira, a tempestade atingiu o sul do Cabo Canaveral, na Flórida, que abriga o Centro Espacial Kennedy (KSC) da NASA.
Jim Free, administrador associado da agência espacial dos EUA, disse: “a agência identificou pequenos danos, como calafetagem solta e rasgos nas coberturas meteorológicas.
“Após vários exames, a equipe descobriu que o furacão Nicole não causou danos sérios”. Além disso, Free acrescentou ainda que o corpo do foguete experimentou rajadas de vento de até 132 quilômetros por hora, que estão “dentro da capacidade do foguete”.
Com a passagem do furacão, a icônica missão Artemis 1 terá lançamento agora em 16 de novembro e será o primeiro voo do “programa de retorno à lua” dos Estados Unidos. Se tudo correr conforme o planejamento, a NASA pretende transportar astronautas para a superfície lunar já em 2025 usando um foguete Artemis.
A agência espacial dos EUA está se aproximando do 50º aniversário de seu último pouso lunar humano em dezembro de 1972, e todos estão ansiosos pelo lançamento. Então, em 16 de novembro, espera-se ver o foguete decolar da plataforma de lançamento.
Lançamento cancelado devido a mau funcionamento do motor
Não é a primeira vez que a missão passa por um adiamento, apesar de ser a primeira vez que o motivo foi um furacão. Poucas horas antes do lançamento, Artemis I, a primeira missão do ambicioso programa de retorno lunar da NASA, sofreu uma falha que exigiu o cancelamento do voo de segunda-feira de manhã.
O motor 3 “não estava sendo condicionado corretamente por meio do processo de sangria”, relataram os engenheiros da NASA enquanto os propulsores da espaçonave estavam sendo abastecidos com oxigênio líquido. Este procedimento envolve a liberação de uma pequena quantidade de combustível para permitir que os motores atinjam a temperatura adequada, já que esses não estava funcionando.
A NASA também observou uma “rachadura” nos materiais do sistema de proteção térmica em um dos flanges do estágio central, embora mais tarde tenha sido determinado que isso era resultado do propelente estar excessivamente resfriado, e não de um problema estrutural.
Um dos motores RS-25 está com problemas e o diretor de lançamento aprovou um plano para consertá-lo. Solicitou-se à equipe de hidrogênio a apresentar uma nova estratégia para resolver o problema, pois o método de solução de problemas não funcionou.
Planos para levar a primeira mulher à Lua
O objetivo da Artemis é levar astronautas americanos à Lua até 2025. A NASA adiou o lançamento programado no ano passado. Dessa maneira, seria o primeiro pouso humano na lua desde a missão Apollo 17 da NASA em 1972.
A missão não tripulada Artemis I é a primeira vez que o foguete SLS e a espaçonave Orion voam juntos. O Space Launch System (SLS) é o único foguete capaz de transportar Orion, astronautas e equipamentos para a superfície da Lua em uma única missão.
A NASA pretende pousar a primeira mulher e a primeira pessoa de cor na Lua com as missões Artemis. De acordo com a NASA, tem um estágio fundamental com 4 motores RS-25 que podem impulsionar o foguete a velocidades acima de 39.000 quilômetros por hora, e o primeiro veículo SLS, conhecido como Bloco 1, pode transportar mais de 27 toneladas métricas de carga útil para o Lunar.
Além das missões na Lua, pode ser que tenhamos notícias de Vênus em breve, se depender da Organização de Pesquisa no Espaço da Índia (ISRO, da sigla em inglês). Assim, o presidente da ISRO, S Somnath, disse durante uma conferência de um dia sobre ciência venusiana que a operação de Vênus foi concebida, um formato de relatório foi concluído e o financiamento foi identificado. Ele também levou os pesquisadores a se concentrarem em resultados de alto impacto.
Reprodução/NASA
Fonte: Olhar Digital
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