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Guerra de Israel: família confirma morte de jovem brasileira

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A família de Bruna Valeanu anunciou hoje a trágica notícia do falecimento da jovem brasileira em Israel, vítima de um ataque surpresa do Hamas.

Bruna, anteriormente desaparecida, estava presente no festival de música eletrônica próximo à Faixa de Gaza, onde as autoridades localizaram mais de 260 corpos.

Florica Valeanu, irmã de Bruna, relatou à CNN que o Exército israelense visitou sua residência nesta terça-feira para informar que o corpo de Bruna foi encontrado. O enterro aconteceu no dia 11, às 21h30.

Em comunicado, o Itamaraty expressou o profundo pesar do governo brasileiro pela perda de Bruna, repudiando todos os atos de violência contra a população civil.

Na segunda-feira, foi confirmada a morte de outro brasileiro desaparecido na lista, Ranani Nidejelski Glazer, de 24 anos.

Via CNN

Sobre a brasileira Bruna Valeanu

Bruna Valeanu, 24 anos, natural do Rio de Janeiro, residia em Petah Tikva, Israel, desde 2015. Estudava Comunicação e Sociologia/Antropologia na Universidade de Tel Aviv, desenvolvendo habilidades em marketing e redes sociais, conforme relatado em suas publicações.

Além disso, foi instrutora de tiro nas Forças de Defesa de Israel (FDI) entre 2018 e 2020, e trabalhou em vendas para uma empresa de seguros em Israel.

Outros brasileiros

Há ainda uma terceira brasileira desaparecida após o ataque, Karla Stelzer, 41 anos, moradora de Bet Ezra, Hadarom, Israel, há 11 anos.

Karla estava presente na rave atacada junto com seu namorado, o israelense Gabriel Azulay, também desaparecido, conforme informado por sua mãe, Regina Stelzer.

Ainda não existem notícias sobre o aparecimento da garota e dos demais participantes da rave que foi um dos locais de ataque do grupo terrorista.

O que está acontecendo?

Israel está sob ataque do grupo terrorista Hamas, composto por islâmicos militantes palestinos que governam a Faixa de Gaza desde 2007, tomada à força.

No entanto, esse território é extenso, e se localiza entre o estado de Israel, Egito e o Mar Mediterrâneo. Além de abrigar mais de 2 milhões de pessoas, também é um canal de acesso importante para os militares e políticos.

Atualmente, Israel controla o espaço aéreo sobre Gaza e sua costa marítima, restringindo a entrada e saída de pessoas na fronteira. Contudo, o povo Palestino alega que esse pedaço de terra é deles, historicamente falando.

Após a tomada à força, Hamas prometeu destruir Israel por conta dos diversos massacres que acontecem na região há anos. Em resposta, Israel tenta atacar Hamas pelas vias aéreas.

Desde sábado, dia 7, a população civil se tornou refém do grupo terrorista, que começou a revidar com mísseis e sequestros de inocentes.

E o que a Palestina tem a ver?

A Cisjordânia e Gaza, famosas por serem territórios palestinos, juntamente com Jerusalém Oriental e Israel, são regiões historicamente parte da Palestina dos tempos romanos.

Via UOL

Essas terras seriam a promessa bíblica para os judeus como a antiga pátria. Contudo, Israel se autodeclarou Estado em 1948, tomando cada vez mais espaço na suposta região. Com isso, algumas pessoas mais energéticas defendem o posicionamento de grupos como o Hamas, para lidar com o avanço.

No entanto, até o último fim de semana, a tensão entre os países não era grave. Contudo, tudo mudou com um ataque surpresa, por meio do lançamento de milhares de foguetes contra Israel.

Enquanto isso, dezenas de combatentes tomaram as comunidades israelenses via terrestre, matando inocentes no caminho.

A resposta de Israel veio por meio de ataques aéreos justamente em Gaza, o território mais cobiçado de ambos os lados.

Assim, militares tentam acabar com o fogo cruzado, mas o grupo terrorista possui reféns e ameaça a estabilidade da região. Além disso, a rixa entre ambos é histórica, e inocentes, como os brasileiros mortos, seguem como as vítimas.

 

Fonte: CNN

Imagens: CNN, UOL

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