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Homem com mais de 40 anos tem que fazer reposição hormonal?

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A reposição hormonal está em alta nos últimos tempos, especialmente por beneficiar e aumentar a qualidade de vida de várias pessoas. No entanto, ainda fica a dúvida se os homens deveriam seguir esse caminho.

Afinal, pouco se fala sobre as necessidades do organismo masculino, e de que maneira seria possível resolvê-las. Claro, a medicina possui algumas alternativas, mas quando elas são, de fato, indicadas?

O que é reposição hormonal?

A reposição hormonal é um tratamento médico que consiste na administração de hormônios sintéticos ou naturais para substituir os níveis hormonais que diminuíram ou foram perdidos devido a condições médicas, cirurgias ou envelhecimento.

Geralmente, a reposição hormonal é utilizada para tratar sintomas causados pela diminuição dos níveis hormonais, como os sintomas da menopausa em mulheres, ou da andropausa em homens.

Na menopausa, por exemplo, as mulheres experimentam uma diminuição dos níveis de estrogênio e progesterona, o que pode resultar em sintomas como ondas de calor, sudorese noturna, alterações de humor e problemas de sono.

A reposição hormonal pode ajudar a aliviar esses sintomas, fornecendo estrogênio e progesterona em forma de pílulas, adesivos, cremes ou injeções.

No entanto, a reposição hormonal não é adequada para todos e pode ter riscos e efeitos colaterais, especialmente quando utilizada por longos períodos de tempo.

Por isso, é importante discutir os benefícios e riscos da reposição hormonal com um médico antes de iniciar o tratamento.

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Homens com mais de 40 anos podem fazer?

Não há uma regra fixa quanto à idade para homens considerarem a reposição hormonal.

É importante notar que a reposição hormonal é recomendada somente se os níveis de testosterona estiverem baixos, o que é diagnosticado através de exames de sangue.

Geralmente, isso vem acompanhado de sintomas como redução de ereções matinais, diminuição dos pelos, excesso de sonolência durante o dia, falta de libido e cansaço.

Portanto, é essencial procurar a orientação de um endocrinologista ou urologista, que realizarão os exames necessários para determinar se os sintomas estão relacionados à diminuição dos níveis de testosterona.

Observe o padrão

Ainda, vale reforçar que a diminuição dos níveis hormonais em homens ocorre de forma gradual e mais lenta em comparação com as mulheres.

Estudos indicam que os níveis de testosterona podem diminuir cerca de 1% ao ano após os 30 anos de idade.

Assim, é crucial compreender que a reposição hormonal em homens, quando realizada de maneira apropriada, pode melhorar o bem-estar e o estado clínico do paciente.

No entanto, quando essa reposição ocorre sem a presença de uma deficiência real de testosterona e apenas com o propósito de melhorar a performance ou para objetivos estéticos, especialmente quando se utiliza apenas doses excessivas, pode resultar em problemas futuros.

Na prática, vale falar com um especialista e verificar a experiência individual de cada homem. Se houver interferências na qualidade de vida, essa alternativa pode, e deve, ser uma consideração.

Entretanto, vale estar atento para os possíveis agravamentos de procedimentos estéticos sem necessidade biológica.

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Efeitos colaterais

O uso de testosterona sem acompanhamento médico pode acarretar diversos efeitos colaterais adversos, incluindo complicações hepáticas, aumento do risco de trombose, doenças cardiovasculares como infarto e AVC (Acidente Vascular Cerebral), entre outros.

Por isso, a recomendação é que um médico verifique o quadro e avalie a necessidade real do uso.

Além disso, é fundamental que o paciente seja submetido a avaliações periódicas pelo médico responsável, a fim de monitorar a eficácia do tratamento e identificar eventuais sinais de complicações.

Durante essas reavaliações, o médico verifica se os sintomas estão melhorando e se não há indícios de riscos associados à continuidade da reposição de testosterona.

Se não houver contraindicações, o tratamento pode ser mantido de forma contínua pelo tempo necessário para obter os benefícios desejados.

 

Fonte: UOL

Imagens: Freepik, Freepik

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