Saúde

Já acordou achando que estava caindo? É mais comum do que se imagina

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Se você já sonhou que estava caindo, pode ficar preocupado com a situação, mas especialistas esclarecem como se chamam: espasmos hípnicos, e são mais comuns do que parecem!

Imagine você, quase adormecendo, quando, de repente, acorda com uma sensação de queda da cama. Rapidamente, essa impressão desaparece e você volta ao sono ou desperta completamente.

Segundo a especialista em sono Erika Treptow, pesquisadora do Instituto do Sono, trata-se de uma contração súbita e rápida que afeta o corpo de maneira assimétrica. Geralmente, ocorre durante a transição do estado de vigília para o sono.

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O que são espasmos hípnicos?

Esses pequenos movimentos nos membros, de amplitude reduzida, ocorrem quando o cérebro começa a se desconectar dos músculos, como parte do processo de redução da atividade cerebral que precede o sono.

Esse espasmo é frequentemente percebido por pessoas próximas, afirmam especialistas do sono. Por isso, é interessante informar o companheiro de cama que isso pode ocorrer, mas não é motivo para preocupação ou para tentar acordar a pessoa.

A sensação mais comum é a de queda, embora esses episódios possam estar acompanhados de alucinações auditivas e visuais. Algumas pessoas até gritam, mas geralmente é um evento breve.

Quase todas as pessoas experimentarão um episódio de espasmos hípnicos como esse pelo menos uma vez na vida, de acordo com a especialista.

É perigoso?

No entanto, não tem por que se preocupar, pois na maioria das vezes esse tipo de reação não apresenta riscos.

Os espamos hípnicos não indicam nenhum problema de saúde. A menos que esses movimentos interfiram na capacidade da pessoa de adormecer, não é necessário tratamento.

Contudo, especialistas advertem que é importante observar com que frequência os espasmos são sentidos. Alguns hábitos diários podem desencadear esses episódios, como o consumo excessivo de cafeína, nicotina, estimulantes ou exercícios físicos intensos antes de dormir.

Ainda, indivíduos que estão enfrentando privação de sono ou estresse emocional também são mais suscetíveis aos espasmos hípnicos.

Quando crianças experimentam espasmos hípnicos, é recomendável investigar. Isso porque é importante determinar se elas estão enfrentando algum estresse que não estejam demonstrando.

Se houver medo de dormir e dificuldade em pegar no sono, é aconselhável procurar ajuda.

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Dicas para diminuir as chances

Se você quer algumas dicas naturais para diminuir as chances de espasmos hípnicos, vale seguir os mesmos conselhos de saúde.

Tente manter um horário regular para dormir e acordar todos os dias, inclusive nos fins de semana. Isso ajuda a regular o ciclo sono-vigília do corpo.

Além disso, reduza o consumo de cafeína e outras substâncias estimulantes, especialmente nas horas próximas ao horário de dormir.

Ainda, vale praticar atividades relaxantes antes de ir para a cama, como tomar um banho quente, ler um livro ou ouvir música suave.

As refeições pesadas antes de dormir também podem causar desconforto digestivo e interferir na qualidade do sono, e vale evitá-las.

Ao descansar, mantenha o ambiente do quarto confortável, com temperatura adequada, pouca luz e ruídos mínimos. Evite dispositivos eletrônicos, como smartphones e computadores, pelo menos uma hora antes de dormir, pois a luz azul pode interferir no sono.

E se ainda estiver mais recorrente, tente experimentar técnicas de relaxamento, como meditação, respiração profunda ou yoga, para acalmar a mente e o corpo antes de dormir.

Junto de uma rotina de exercícios físicos regulares, devidamente treinados durante o dia, será possível lidar com o estresse diário e, consequentemente, ter menos chances de espasmos hípnicos ao cair no sono.

Contudo, essas são apenas dicas simples de uma rotina saudável que influencia no relaxamento do corpo. Na prática, monitore seu sono e procure um médico se nada mudar!

 

Fonte: UOL

Imagens: Freepik, Freepik

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