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Indiano descobre que tinha 206 pedras nos rins

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Dentre as dores mais intensas decorrentes de complicações de saúde, muitos consideram a cólica renal uma das mais insuportáveis. Agora, imagine como seria sofrer com 206 pedras nos rins. Foi isso que um indiano teve que passar antes de um procedimento noticiado pelo jornal India Today.

Em um procedimento que durou cerca de uma hora, médicos de um hospital da Índia fizeram algo surpreendente: removeram 206 pedras dos rins de um paciente. Veeramalla Ramalakshmaiah, de 56 anos de idade, sofria com fortes dores nos rins há cerca de seis meses. No entanto, com o aumento das temperaturas na Índia nas últimas semanas, as dores se agravaram.

De acordo com o jornal India Today, o paciente estava tomando alguns medicamentos que um profissional de saúde local receitou. Porém, os remédios aliviaram as dores apenas de forma momentânea. Logo, o incômodo continuava a afetar sua rotina de forma notável.

“O paciente foi preparado para uma cirurgia que durou uma hora. Todas as pedras foram removidas e, após o procedimento, o paciente se recuperou bem e recebeu alta no segundo dia”, disse o urologista Poola Naveen Kumar à imprensa local.

Assim sendo, como muitas pessoas sofrem de desidratação quando nos períodos quentes, pedras nos rins se tornam um problema que muitos enfrentam também. Por isso, especialistas recomendam o consumo constante de água.

Pedra nos rins

Reprodução

As pedras nos rins também são chamadas de cálculo renal, sendo uma massa semelhante a pedras que podem se formar em qualquer local do sistema urinário. Como o ureter, canal que transporta a urina até a bexiga, é muito estreito, a pedra acaba ficando presa. Assim, ao tentar expulsá-la, surge a dor intensa.

Os rins são dois filtros do sangue que, além de filtrar a água para formar a urina, retêm diversos elementos, como por exemplo, o cálcio, ácido úrico e oxalato. Sendo assim, quando as moléculas aparecem em grande quantidade e não há líquido o suficiente para dissolvê-las, surgem os cristais ou agregados que aumentam e viram as pedras nos rins. Vale destacar que o tamanho pode variar.

No caso das mulheres, existe um tipo de pedra rara que afeta o sexo feminino com maior frequência em comparação com o sexo masculino, sendo ela a estrutiva. Sua origem está associada a uma infecção causada pela bactéria Proteus mirabillis, que altera o pH da urina. Isso facilita a agregação de partículas de magnésio, fosfato e amônia.

A formação do cálculo pode chegar a 11 centímetros, chegando a ocupar todo o espaço do rim.  Porém, como é mais mole, a urina consegue passar por ela e não há dor. Mesmo assim, o perigo está nesse fato de não ser perceptível, o que pode impedir um diagnóstico e afetar o rim seriamente.

Sinais e sintomas

Entre os sinais e sintomas, é importante observar se há cólica que começa na região lombar e migra para outras áreas, dor no baixo ventre, sangue na urina, náuseas, vômito e vontade de urinar constantemente.

Riscos

Algumas coisas que apresentam riscos para o desenvolvimento de pedras nos rins são abuso de sal na alimentação, ingestão exagerada de alimentos ricos em cálcio e proteínas, pouco líquido na dieta, altas temperaturas (visto que muita transpiração e pouca hidratação concentra a urina), obesidade, hipertensão e predisposição genética.

Assim sendo, para prevenir contra essa condição médica dolorosa, a dieta é importante. Isso porque o organismo precisa de água, sendo esse o principal fator a se implementar. Uma maneira de checar se está consumindo água o suficiente é observando a cor da urina, que deve estar bem clara. Se ela estiver um amarelo concentrado, significa que é necessário ingerir mais água, visto que as partículas estão muito concentradas e propícias a formar pedras.

Fonte: Yahoo

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