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Nova York retira o último orelhão da Times Square

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Na última segunda-feira (23), autoridades removeram o último orelhão das ruas de Nova York, localizado na Times Square. Os orelhões, antes extremamente populares, caíram em desuso com a criação e disseminação dos telefones celulares e Wi-fi gratuito nos últimos anos.

Ao longo das décadas, era possível ver os orelhões em uma variedade de elementos da cultura pop, desde HQs, até filmes e séries de televisão. Sendo assim, uma cena bastante conhecida é a de um orelhão servindo de provador para o Superhomem se trocar antes de lutar contra o crime.

No entanto, se existir algum Superhomem em Nova York, ele terá que achar um novo lugar para vestir seu uniforme. Isso porque, na frente de uma coletiva de imprensa, o presidente do bairro de Manhattan, que é o equivalente a um prefeito, Mark Levine, pediu que levantassem o último orelhão com guindaste.

O orelhão em questão estava localizado na esquina da 7ª avenida com a rua 50. Levine até comentou no Twitter que estava dizendo tchau para o famoso orelhão no dia.

“Não vou sentir falta do som das teclas mas tenho que dizer que senti uma ponta de nostalgia vendo o orelhão ir embora”, ele acrescentou à publicação.

O fim do telefone fixo em Nova York

Orelhão em Nova York

Erik Pendzich/Shutterstock

Dessa forma, o orelhão era o último do tipo, sendo que cerca de 8 mil orelhões ao redor da cidade de Nova York foram retirados ao longo dos anos. Esses telefones fixos começaram a desaparecer das ruas de Nova York desde o início dos anos 2000, quando os telefones celulares se espalharam.

Depois, os telefones fixos sumiram ainda mais rapidamente na década de 2010 com a explosão de smartphones. Então, o último golpe veio em 2015, quando o ex-prefeito Bill de Blasio aprovou a instalação de milhares de pontos de LinkNYC, oferecendo WiFi e ligações gratuitos ao redor de Nova York. O objetivo é concluir o projeto de rede até 2025.

Esses novos quiosques irão se conectar gradualmente à rede 5G. Assim, será necessário baixar um aplicativo que irá conectar o usuário aos serviços sociais e oferecer ferramentas de ligações gratuitas. Além disso, cada quiosque deverá ter uma estação para carregar seus aparelhos.

Revolução digital

No entanto, a revolução digital não ocorreu sem as críticas da população. O CityBridge, equipe por trás do LinkNYC, não permitiu o uso da internet quando começaram a instalar os quiosques por causa de ocorrências de uso inapropriado e questões de privacidade.

“Verdadeiramente o fim de uma era. Mas também, espero, o início de uma nova com mais equidade no acesso à tecnologia”, disse Levine, referindo-se aos bairros do norte de Manhattan, como o Harlem, que são menos cobertos por redes de internet e de telefone.

LinkNYC, visto mais nos telões mostrando as condições de tempo locais e tempo de transporte nas ruas de Nova York, diz que eles conseguiram criar mais de três bilhões de sessões de WiFi e já possuem mais de 10 milhões de inscritos.

De acordo com a mídia local, Manhattan irá manter quatro orelhões “antigos”. Assim, ficarão na região oeste, na Avenida West End, nas ruas 66, 90, 100 e 101.

Além disso, o orelhão retirado na última segunda-feira será parte de uma exposição do Museu da Cidade de Nova York. O título da exposição é “Cidade Analógica”, aberta pela primeira vez na sexta-feira (2o).

Telefones celulares

De acordo com o relatório Economia Móvel 2019, da GSMA, empresa que representa o interesse de operadoras e avalia o ecossistema móvel, 5,1 bilhões de pessoas usam algum tipo de aparelho de telefone celular. Isso representa 67% da população mundial, sendo espalhada pelo globo.

Em 2015, a conexão 5G deve alcançar 1,4 bilhão, sendo que 46 atingiu 3,4 bilhões apenas em 2018.

Fonte: Yahoo

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