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Você come miojo, ou macarrão instantâneo, com frequência? Esse alimento é comum na rotina alimentar de muitas pessoas, mas poucos sabem como ele pode fazer mal para a saúde.
O miojo é um dos produtos alimentícios mais populares no Brasil devido ao seu preço acessível. Contudo, ele levanta questões sobre seus impactos no organismo.
Nutricionistas apontam que o alto teor de sódio é uma preocupação significativa, já que um único pacote pode conter mais da metade da quantidade diária recomendada pela OMS, aumentando os riscos de pressão arterial elevada e doenças cardiovasculares.
Além disso, a presença predominante de gorduras saturadas nos macarrões instantâneos contribui para o aumento do colesterol ruim (LDL), aumentando os riscos de doenças cardíacas e obesidade.
A falta de fibras é outra questão, pois estas são essenciais para o bom funcionamento intestinal e para proporcionar sensação de saciedade. O consumo excessivo pode resultar em problemas digestivos, como constipação.
Além disso, o macarrão instantâneo é considerado um alimento ultraprocessado, carregado de conservantes, corantes e outros aditivos químicos que podem ter impactos negativos na saúde ao longo do tempo.
Apesar de ser caloricamente denso, oferece poucos nutrientes essenciais, como vitaminas e minerais, necessários para o funcionamento adequado do organismo.
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Comer com consciência
Para evitar os impactos negativos do macarrão instantâneo, é crucial consumi-lo com moderação. Uma alimentação equilibrada, rica em alimentos frescos, deve ser a base de sua dieta.
Por exemplo, uma sugestão é substituir o sachê de tempero por ervas frescas e especiarias, controlando assim o consumo de sal.
Além disso, acrescentar legumes, verduras e proteínas magras ao macarrão instantâneo pode aumentar seu valor nutricional.
Um tempero caseiro, com ervas e outros elementos que não tenham tanta concentração salínica, é a solução ideal. E fica melhor ainda se adicionar saladas e legumes, batendo as indicações nutricionais para ter uma alimentação saudável.
Ainda, explorar opções de macarrão instantâneo com menor teor de sódio e gorduras, ou até mesmo experimentar receitas caseiras para um preparo mais saudável, são alternativas viáveis.
Adote um consumo consciente e moderado, priorizando opções mais nutritivas para satisfazer sua fome sem comprometer sua saúde.
Muitos acreditam que é necessário parar de comer o produto por inteiro, mas seu macarrão, como o nome sugere, cozinha mais rápido e funciona como qualquer outra massa fina.
Assim, ao substituir o sachê de tempero, temos uma opção rápida, barata e simples para as refeições, desde que acompanhe outras formas de nutriente.
A origem do macarrão instantâneo
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O macarrão instantâneo, uma presença comum em cozinhas e despensas em todo o mundo, possui uma história interessante que vem lá do Japão pós-Segunda Guerra Mundial, graças ao empresário japonês Momofuku Ando.
Em 1958, testemunhando a devastação e a fome que assolavam o país, Ando sentiu a necessidade premente de uma solução alimentar rápida e nutritiva.
Motivado por essa urgência, ele se dedicou ao desenvolvimento de um novo tipo de macarrão.
Após meses de experimentação, Ando finalmente criou o “Chicken Ramen”, o primeiro macarrão instantâneo do mundo.
Ele consistia em macarrão pré-cozido e desidratado, embalado em pacotes com temperos em pó. Seu preparo era simples e rápido, exigindo apenas a adição de água quente e alguns minutos de espera.
O “Chicken Ramen” rapidamente cativou o público japonês pelo seu sabor e conveniência. A partir dos anos 1960, o produto começou a ser exportado para outros países, tornando-se rapidamente um ícone da culinária global.
Atualmente, o macarrão instantâneo faz parte da rotina alimentar oriental, e acompanha centenas de variações. Nas barracas de rua e nos bairros temáticos ocidentais, é possível experimentar os mais variados preparos.
No Brasil, sabores artificiais ganharam mais espaço, mas não deixa de ser um alimento versátil, que cumpre seu papel de ser acessível, desde que comido com consciência.
Fonte: Meu Valor Digital
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